O deslocamento de dentes ou raízes para o interior do seio maxilar é um acidente associado a forças excessivas durante movimentos de luxação para uma extração dentária, principalmente quando esta cavidade aérea se encontra em íntimo contato com o elemento dental e está pneumatizada. Complicações podem ocorrer no pós-operatório devido à presença de um corpo estranho no seio maxilar, sendo a sinusite maxilar a mais prevalente. O objetivo deste trabalho é reportar o caso de um terceiro molar superior deslocado para o interior do seio maxilar. Palavras-chave: Seio maxilar. Corpo estranho. Cirurgia.
A fasceíte necrosante é uma patologia infecciosa de rápida disseminação provocando extensas áreas de necrose, muitas vezes letal, podendo acometer qualquer região do corpo humano. Entretanto, raramente atinge a região de cabeça e pescoço. Pacientes adultos e idosos são mais susceptíveis a esta condição, onde algumas desordens sistêmicas e fatores locais podem estar associados como a diabetes, imunossupressão, uso de drogas intravenosas e infecções odontogênica recorrentes. O objetivo deste trabalho é reportar o caso de um paciente que apresentou fasceíte necrosante extensa na região cervical do lado esquerdo. A antibioticoterapia de amplo espectro é necessária para conter a infecção, associada ao debridamento cirúrgico, removendo os tecidos desvitalizados, assim como tratamentos coadjuvantes como a laserterapia são fundamentais para o êxito do tratamento.
Introduction: Naso-orbital-ethmoidal fractures are complex fractures involving the bones of the nose, orbit region, maxilla and ethmoid. This complex structure has a close relationship with the brain and the orbital region, which frequently suffer injuries during trauma. Among traumatic brain injuries, there is the pneumoencephalon. The present study aims to report the treatment of a patient who suffered an accident involving a rural animal. Case Report: A 63-year-old male patient was brought to the highly complex hospital for the Oral and Maxillofacial Surgery and Traumatology service, five days after the trauma. The physical examination showed traumatic telecanthus,anisocoria and mydriasis of the right eye, right eyelid ptosis, laceration in the right eyebrow and deviation of the nasal bone to the left. In the imaging exam (computed tomography), traces of fractures were observed in the nasal bone region, medial orbital wall, infra-orbital margin, frontal-zygomatic pillar and right orbital blow out fracture. After a surgical approach to fix the fractures, it was observed the development of a hypodense area in the intracranial region, suggestive of pneumocephalus. Conclusion: These complications, such as pneumocephalus, must be diagnosed early and appropriate treatment must be started as soon as possible to reduce possible sequelae, requiring the intervention of a multidisciplinary team.
Introdução: Os traumas ao complexo orbitário são comuns durante acidentes e agressões, no entanto, a penetração de um corpo estranho de característica orgânica na cavidade orbitária é uma condição incomum quando comparada aos fatores etiológicos supracitados. Os ferimentos penetrantes na órbita podem ter repercussões clínicas mórbidas e em modo imediato e tardio no globo ocular e no sistema nervoso central. O objetivo do presente trabalho é relatar o diagnóstico e tratamento de um trauma incomum em complexo orbito-zigomatico-facial com abordagem multidisciplinar. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 22 anos de idade buscou o serviço de emergência do Hospital Instituto Doutor José Frota – CE (IJF) apresentando corpo estranho em região de cavidade orbitária esquerda após acidente motociclístico. Na tomografia computadorizada pré-operatória, observou-se: corpo estranho intraorbitário, no assoalho da órbita em trajeto obliquo súpero-inferior e látero-medial, transfixando o seio maxilar, com extremidade no espaço parafaríngeo e orofaríngeo direito Discussão: Durante o trauma na cavidade orbitária, 16% dos corpos estranhos permanecem na região e são classificados como corpos inorgânicos e orgânicos, sendo os orgânicos como relacionados a formações de abscessos intraorbitários em maior número do que o grupo divergente. Conclusão: O paciente evolui com 06 (seis) meses de acompanhamento pós-operatório, sem queixa álgica, estética ou funcional.
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