Este estudo contempla a iluminação natural no ambiente interno. O objetivo é analisar a influência da largura das vias, na disponibilidade de iluminação natural no ambiente interno, como forma de melhor aproveitamento deste recurso natural e menor consumo de energia elétrica com iluminação artificial. A análise foi realizada por meio da comparação dos valores médios anuais de iluminância interna no plano de trabalho gerados através de simulação na ferramenta computacional TropLux, com os intervalos de valores das UDI (Useful Daylight Illuminances). A simulação foi feita em um ambiente de geometria retangular inserido em um cenário urbano na cidade de Vitória de latitude 20° 19' S, utilizando três tipos de céus padrões da CIE. A partir da análise dos resultados, constatou-se que diferentes intervalos de larguras de vias interferem de forma diferencia na variação da iluminância no ambiente interno. Constatou-se que o aumento da largura, no intervalo entre 12 m para 18m acarreta maiores alterações na disponibilidade de iluminação natural no ambiente interno, respectivamente 22%, 25% e 28% para o céu 3, 7 e 12. No intervalo de largura de via entre 20 m e 26 m, a variação é respectivamente de 9%, 8% e 7% para o céu 3, 7 e 12. Constatou-se também que o aumento na largura de via de 12 m para 26 m ocasionou aumento nos percentuais de horas sem necessidade de iluminação artificial, respectivamente 10% de aumento no céu 7, e 5% de aumento no céu 12.
Resumo A quantidade de luz natural refletida e sua distribuição no interior da edificação variam de acordo com diferentes padrões de dispositivos de sombreamento. No caso dos brises, quantidade de peças, especularidade e refletância das superfícies são capazes de influenciar o desempenho da iluminação e o aproveitamento da luz solar. O objetivo desta pesquisa é estudar o desempenho de dispositivos de sombreamento em salas de aula com relação à eficiência da luz solar refletida, índice proposto, que relaciona a componente de luz solar refletida com a iluminância global. Foram definidas três variáveis desses dispositivos: número de peças, especularidade e refletância, e os modelos resultantes foram analisados quanto à eficiência da luz solar refletida, na cidade de Maceió. O programa utilizado para simulações computacionais foi o TropLux. Análises estatísticas foram desenvolvidas para identificar as variáveis de maior impacto para o índice. Os resultados mostraram que a refletância dos dispositivos é a variável que mais influencia o índice de eficiência da luz solar refletida, podendo incrementá-lo em até 142%. Diante dos resultados obtidos, pode-se afirmar que é possível ampliar o aproveitamento da luz solar através da variação de características de dispositivos de sombreamento, trazendo benefícios para a iluminação natural no ambiente.
O estudo do comportamento da iluminação natural no ambiente construído pode ser feito utilizando as métricas de desempenho da luz natural. Seu cálculo pressupõe a definição de parâmetros, como a malha de sensores no plano de trabalho, que é uniformemente distribuída no plano. Este artigo tem objetivo de identificar a relação entre a malha de pontos de cálculo da iluminação natural e as métricas de desempenho. As métricas estudadas foram: Iluminância média (Em); Uniformidade (U); Autonomia da Luz Natural (ALN) e espacial (ALNe); Iluminância Útil de Luz Natural (IULN); e Exposição Solar Anual (ESA). Utilizando um ambiente com abertura lateral em fita, sem obstrução externa, o plano de trabalho foi dividido em nove setores de mesma área, em que foi variada a malha de 1x1 a 6x6 no setor. A simulação computacional foi realizada pelo TropLux 8, seguidas das análises exploratória e estatística. Observou-se que setores mais próximos a abertura necessitam de malhas com maior densidade de pontos para que as componentes da luz natural mantivessem valores estáveis. O estudo aponta que o processamento das malhas para as componentes da luz natural direta e refletida pode ser realizado em separado, com densidades diferentes de pontos por setor.
Resumo O desempenho da iluminação natural de ambientes pode ser avaliado por meio de várias ferramentas, a maioria baseada na iluminância. Mesmo com os avanços nas últimas décadas, principalmente os computacionais, a definição dos pontos da malha é deixada, em geral, para escolha do simulador. Este artigo tem como objetivo analisar a influência da malha de pontos no desempenho das métricas: iluminância média (Em), uniformidade (U), autonomia de luz natural (ALN), autonomia de luz natural contínua (ALNc), autonomia de luz natural espacial (ALNe), iluminância útil de luz natural (IULN) e exposição solar anual (ESA). A simulação computacional foi realizada pelo TropLux, em ambiente de 6 m2 x 6 m2 sem proteção solar. Realizou-se análise exploratória e estatística, utilizando a ANOVA, teste de Tukey e matriz de correlação. Os resultados indicam que a grade de pontos influencia na precisão das métricas estudadas. Para Em, U, ALN, ALNc, ALNe e IULN os resultados se estabilizaram a partir de uma malha de 6x6 pontos, com distância entre pontos de 1,00 m, enquanto para ESA ocorreu a partir da malha de 11x11 pontos, ou distância entre pontos de 0,54 m. O trabalho sugere que uma análise distinta das contribuições da luz do sol direta e da luz do céu levando em consideração o tamanho da malha pode otimizar o desempenho computacional, mantendo a precisão.
A configuração das janelas pode influenciar na luminosidade do ambiente e na comunicação visual de pacientes com o meio exterior. Para o bom aproveitamento dos benefícios da janela em ambientes hospitalares é importante verificar a contribuição da altura do peitoril. Esta pesquisa investiga a influência do peitoril no desempenho luminoso e na visão de céu em enfermarias hospitalares na cidade de Maceió, Alagoas. O objeto empírico compreende seis enfermarias femininas com mesmo desenho de janelas, mas com posição vertical e orientação distintas. Foi feita uma análise comparativa entre duas posições verticais da janela: alta e baixa, por meio de simulação computacional usando o software TropLux. Os resultados mostram que nos espaços analisados há ocorrência de desconforto devido ao excesso de luz natural, especialmente de luz direta do céu e do sol, causando ofuscamento. A falta de protetores solares nas aberturas faz com que haja grande quantidade de luz dentro do ambiente hospitalar, que é menos expressiva nas enfermarias que têm janelas voltadas para o vazio interno da edificação.
Palavras-chave: Iluminação natural; Orientação das aberturas; Largura de via; Altura da edificação obstruidora. AbstractThis study presents a discussion related to daylighting in the indoor environment, with the research goal of examining the relationship between urban geometry and the orientation of openings in the availability of daylighting in the indoor environment. The ratio between road width (L) and the height of obstructing buildings (H) was used in urban geometry, adopting the H=2,0.L, H=2,5.L and H=3,0.L ratios. North, South, East, West, Northeast, Southeast, Northwest, and Southwest orientations were used for the openings. The overall average illuminance values of the indoor environment were compared with intervals of UDI (Useful Daylight Illuminance). For that, the overall average illuminance values were generated by simulation using the Tr opLux program, in a rectangular environment inserted in an urban setting in the city of Vitória, latitude 20°19' S. Simulations were carried out for three types of sky patterns from CIE (Commission Internationale L´aclairage). It is noted that, for all three analyzed sky types, illuminance was reduced as the ratio between H and L increased. For sky type 3 (cloudy), it was revealed that, for all urban geometry ratios for all orientations of the openings, all illuminance values are within a sufficient range but in need of additional lighting. Sky type 3 (partly cloudy) and sky type 12 (clear), most illuminances are in the sufficient range, with a few exceptions observed in openings with South, Southwest, West, and Southeast orientations. The highest rates of the indoor illuminance for all sky types was also found to occur when the urban geometry ratios vary from H=2,0.L to H=2,5.L. For sky type 7 (partly cloudy) and sky type 12 (clear), as the ratio between the width of road and height the obstructing buildings increases, the variation in the orientation of the openings has increasingly less influence on illuminance.
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