O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, sendo assim o objetivo deste trabalho foi apresentar os impactos econômicos, sociais e ambientais do seu cultivo além de mostrar algumas aplicações dos subprodutos gerados no processo de produção com enfoque na sustentabilidade do setor. Para tanto, a metodologia utilizada foi a revisão da literatura disponível em quatro bases de dados: Scielo, CAPES, Science Direct e Google Scholar sobre o tema. Percebe-se que a indústria sucroalcooleira produz um impacto tanto no setor econômico, social e ambiental. Os subprodutos oriundos do processamento quando bem utilizados podem promover lucros, diminuição dos problemas ambientais e geração de emprego e renda. Porém, é necessário grande investimento tanto do setor público e privado em tecnologias e pesquisas acadêmicas, pois, a utilização dos subprodutos é altamente promissora para o desenvolvimento sustentável permitindo a correta destinação dos resíduos gerados, conduzindo ao caminho promissor do desenvolvimento sustentável.
Este trabalho tem por objetivo realizar uma pesquisa visando a fundamentação científica dos superalimentos. Embora não existam diretrizes oficiais para o que constitui um "superalimento", geralmente está denominação se aplica a produtos alimentícios que contêm grandes quantidades de nutrientes específicos (por exemplo, antioxidantes, vitaminas e minerais). Estes bioativos atuam como potenciais agentes de prevenção e complementam os tratamentos de doenças crônicas como síndrome metabólica, diabetes, hipertensão, inflamações, doenças autoimunes entre outras. Como exemplos de superalimentos, encontram-se os brotos, sementes, vegetais, frutas, cúrcuma, chá verde, algas como a espirulina, alho, gengibre, cacau, pólen, geleia real, mel de abelha, coco e açaí. Nesse sentido, outros estudos poderiam ser realizados para investigar como estão sendo compreendidos os superalimentos dentro do campo científico.
As plantas alimentícias não convencionais (PANCs) são hortaliças nativas, normalmente encontradas em calçadas ou terrenos abandonados, sempre fizeram parte do cardápio dos antepassados. No entanto, com a modernização da agricultura e do êxodo rural, seu consumo foi esquecido de ser repassado para as gerações futuras. O objetivo deste estudo consistiu em realizar um levantamento bibliográfico sobre as plantas alimentícias não convencionais (PANCs), sua importância na alimentação e farmacológica. A metodologia consistiu na realização de levantamento bibliográfico, com as principais plantas utilizadas como alimento pelos antepassados sendo as plantas Pereskia aculeata Miller, Basella alba, Sonchus oleraceus, Stachys byzantina, Taraxacum Officinale, Xanthosoma sagittifolium, Dioscorea bulbifera, Physalis angulata, Acmella oleracea, Tropaeolum majus. Através deste estudo pode-se constatar que estas plantas são úteis, pois além de apresentar valor nutricional e a sua utilização na alimentação, também são utilizadas como como plantas medicinais, devido à presença de compostos ativos responsáveis pela ação biológica.
Este trabalho propôs-se à uma reflexão sobre a importância do apoio financeiro para a pesquisa científica brasileira com produtos naturais. Foi realizada uma revisão da literatura com artigos científicos, leis federais, sites das agências de fomento à pesquisa e portais com assuntos relevantes ao tema. A cadeia de produtos naturais é ampla e com destaque para a aplicação de aplicação na indústria de alimentos, de fármacos e cosméticos. Muitos dos modelos industriais ainda trazem obtenção de matéria-prima e processos antagônicos aos modelos sustentáveis, pois entende-se que além dos produtos serem naturais, toda a cadeia deve ser sustentável, considerando as bases do desenvolvimento econômico, social e ambiental. Esse é um reflexo da mudança de mercado como consequência da conscientização dos consumidores e organizações sobre os aspectos de sustentabilidade, trazendo a luz o debate sobre temas como a Agenda 2030, os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), o aproveitamento dos recursos naturais, a bioeconomia, sendo todos os assuntos pautados na necessidade de inovação e desenvolvimento. Dessa forma há uma demanda por parte do setor privado em relação a pesquisas aplicada com produtos naturais e para os laboratórios de pesquisas também há oportunidade de obtenção de recursos privados em detrimento aos recursos públicos. Portanto, torna-se fundamental os pesquisadores da linha de pesquisa de produtos naturais conhecerem as opões viáveis de aporte financeiro para darem continuidade às suas linhas de pesquisa, expandir seus grupos de pesquisas e buscarem parcerias com o setor público e privado.
O objetivo deste trabalho foi verificar a atividade antibacteriana de nanoemulsão com óleo essencial (OE) de canela (Cinamomum cassia), como antisséptico bucal. Foram desenvolvidas duas formulações de enxaguatório bucal contendo OE de canela para o preparo de nanoemulsões com dois tipos de surfactantes, Tween 80 e lecitina de soja. Os tratamentos foram comparados com a clorexidina (controle) para as Concentrações Inibitórias e Bactericidas Mínimas (CIM e CBM, respectivamente), sinergismo entre os tratamentos e cinética de atividade antimicrobiana contra Streptococcus mutans, além da quantificação da substantividade dos tratamentos. Conjuntamente, foi realizada a caracterização química do OE de canela e a caracterização das nanoemulsões. As nanoemulsões apresentaram atividade antimicrobiana na CIM e CBM de 0,625 mg mL-1 contra o Streptococcus mutans e a clorexidina de 0,01 mg mL-1 e não foi detectado sinergismo entre cada nanoemulsões de OE de canela e a clorexidina. Comparando a eficiência das nanoemulsões com a clorexidina a 0,12%, na quantificação da substantividade, não houve diferença significativa entre os tratamentos.
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