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The treatment of trigeminal neuralgia (TN) consists of pharmacotherapy and neurosurgical procedure, such as percutaneous radiofrequency rhizotomy. Here, we present the case of a patient with TN refractory to clinical treatment who presented an anatomical variation in the oval foramen, which required stereotactic-guided surgery to access the Gasser ganglion.This is a 63-year-old male patient who presented with TN refractory to drug treatment. He used carbamazepine and nortriptyline, with no satisfactory response. The percutaneous approach to radiofrequency thermocoagulation was indicated, in view of the comorbidities presented and the patient's age. Due to the presence of a rare anatomical variation, stereotactic-guided surgery was used to cannulate the foramen ovale and, thus, successfully perform the neurosurgical procedure with an excellent clinical response. The use of stereotaxy to guide cannulation of the foramen ovale due to anatomical variation was essential for the success of the procedure. The knowledge of the existence of this anatomical variation, and the mastery of the stereotactic technique enabled the adequate management in the face of the unusual situation.
Introdução: O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é uma importante causa de morte e incapacidade, gerando grande ônus aosserviços. Apesar do significativo impacto social, estudos epidemiológicos são escassos e limitam-se aos números de acidentes, sequelas,óbitos, gastos com internações e diagnóstico associado ao TCE. Objetivos: Descrever a frequência das lesões anatômicas no crânio eencéfalo, relacionando-as e comparando-as entre os mecanismos causais além de analisar dados epidemiológicos das mortes por causasviolentas associadas ao TCE. Método: Estudo transversal, descritivo e retrospectivo, baseado nos laudos emitidos pelo Instituto MédicoLegal (IML) de sujeitos que conste o TCE como uma das causas de óbito. Resultados: Dos 207 laudos, 15% eram de mulheres e 84%homens. Quanto aos mecanismos causais, acidentes representaram 63,80%, homicídios 32,40% e suicídios e causas indeterminadas1,90% cada. As lesões anatômicas foram quantificadas em relação aos principais mecanismos causais, sendo a mais comum em grandesvasos. Além disso, constatou-se uma diferença significativa entre o conjunto de lesões quando comparadas entre os mecanismos causais.Conclusões: O conhecimento sobre a etiologia do trauma e sua relação com a região anatômica afetada pode auxiliar na definição decondutas e no estabelecimento de ações de prevenção específicas que possam ser planejadas e aplicadas na prática.
INTRODUÇÃO: A derivação ventriculoperitoneal (DVP) ainda consiste no tratamento para hidrocefalia mais utilizado nos tempos modernos. Kausch em 1905 foi o responsável por introduzir esse sítio como possibilidade de derivação liquórica. Apresentamos dois casos de uma complicação rara de derivação ventrículo-peritoneal que é a extrusão anal com incidência estimada entre 0,1 a 0,7% dos casos e apresentaremos uma revisão da literatura sobre as possibilidades de abordagem dos mesmos. CASO CLÍNICO 1: Paciente feminina, 7 anos de idade, apresentou dois dias após a colocação da DVE quadro de constipação, sendo que após uso de procinéticos apresentou fezes endurecidas e extrusão do cateter distal juntamente com a válvula e o cateter ventricular. CASO CLÍNICO 2: Paciente feminina, 6 anos de idade, possuía diagnóstico pós-natal de hidroanencefalia, o pai notou a presença de exteriorização de cateter pelo ânus da paciente e procurou atendimento em serviço de urgência. Foi submetida a retirada do sistema de DVP com excisão do cateter proximal e retirada cautelosa do cateter distal extruso através do ânus sem intercorrências. A paciente apresentou deterioração clínica importante com irritabilidade e sinais de sepse. Evoluiu com choque séptico refratário e óbito após cerca de 2 meses de internação. DISCUSSÃO: Perfurações de vísceras abdominais como intestino, estômago e bexiga pelo cateter de derivação distal já foram reportados em literatura, contudo sua frequência real não é totalmente estabelecida. estima-se que a incidência da perfuração intestinal varie entre 0,1 - 0,7% com uma mortalidade chegando a 15%. Apesar da perfuração intestinal, menos de 25% dos casos apresentavam-se com sinais de peritonite, já outros 43% possuíam quadro clínico de meningite. Em nossa opinião, procedimentos invasivos para correção das perfurações intestinais pelo cateter devem ser restringidos para casos de claro abdome agudo e a conduta mais adequada deve ser a completa remoção do shunt e a derivação ventricular externa com antibioticoterapia de amplo espectro.
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