In the sample studied, social support, measured by use of the Inflammatory Bowel Disease Questionnaire, had a positive impact on the social and emotional aspects of quality of life.
O crescimento do consumo de crack e o perfil dos usuários no Brasil estão bem documentados, mas faltam estudos na cidade do Rio de Janeiro. Conhecer o perfil sociodemográfico e padrão do uso de drogas desses usuários é fundamental para direcionar recursos, efetivamente. Foram estudados pacientes acolhidos no Programa de Estudos e Assistência ao Uso Indevido de Drogas (Projad) do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, entre março de 2007 e setembro de 2008, e analisadas as diferenças entre pacientes com e sem relato de uso de crack na vida. Usuários de crack são significativamente mais jovens e solteiros. Apesar do predomínio de baixa escolaridade e desemprego, esses resultados não foram significativos. Houve crescimento de usuários de crack que procuraram tratamento. Este é o primeiro estudo científico apontando a expansão do consumo de crack no Rio de Janeiro e pode subsidiar a implementação de políticas públicas.
There is a strong association between pathological gambling and substance abuse. The objective of this study is to identify the differences between substance abusers with and without gambling problems. A cross sectional study was conducted interviewing with Addition Severity Index (ASI) and South Oaks Gambling Screen (SOGS), alcohol and drug abusers (N= 147) who sought treatment in specialized treatment facilities. SOGS was used to access and classify individuals into two groups: social gamblers (n=96) and probable pathological gamblers (n=32). Scores on ASI provided data about severity on seven areas. Several differences were found between the two groups. Cocaine was the major reason for treatment among drug abusers with gambling problems. This group had more severity problems in the areas of drug use, psychiatric, legal and family-social. Furthermore, they had more suicidal ideas, parents with gambling problems and started to play earlier than the social gamblers group. These results indicate the need to improve the services that provide treatment to alcohol and drug abusers, including routines for screening to early identification and professional education on specific treatment to substance abusers with pathological gambling.
O livro Cannabis e Saúde Mental. Uma Revisão sobre a Droga de Abuso e o Medicamento 1 oferece contribuição oportuna e relevante para este tema atual. O livro traz uma extensa e cuidadosa revisão da literatura sobre amplos aspectos que vão da história de seus usos da droga, sua farmacologia, efeitos neuropsicológicos, relações com comorbidades, epidemiologia, possíveis usos terapêuticos até as abordagens de tratamento do seu abuso e dependência. Os autores demonstram que há relatos de uso da planta desde 4000 a.C. A planta foi usada como matéria-prima para a confecção de cordas, tecidos e papel, como alimento, medicamento com diversas indicações e depois incorporada a rituais religiosos e usos recreativos. Só na primeira metade do século XX, a preocupação com efeitos deletérios do consumo, associada à visão proibicionista, motivou a ampla proibição do consumo da Cannabis em grande parte do mundo. A descoberta relativamente recente de receptores canabinoides no cérebro e, depois, de substâncias endógenas que os estimulam provocou novo avanço do conhecimento. Os autores comparam esse achado às descobertas dos receptores nicotínicos, muscarínicos e opioides. Os estudos sobre o sistema canabinoide cerebral propiciam não apenas o conhecimento dos mecanismos de ação da droga no cérebro, mas também ilações sobre possíveis funções fisiológicas do sistema canabinoide e suas alterações fisiopatológicas. Sobre os efeitos subjetivos da Cannabis e dos canabinoides, os autores relatam que ainda há controvérsias sobre a reversibilidade dos efeitos cognitivos após longos períodos do uso da maconha. Estudos de neuroimagem funcional ou estrutural mantêm essa questão sem resposta. Pesquisas com tomografia computadorizada não foram capazes de identificar mudanças atróficas em usuários "pesados". Os estudos com ressonância magnética são conflitantes. O sentimento de intoxicação está relacionado ao aumento do fluxo sanguíneo cerebral, especialmente nas porções anteriores do cérebro em pesquisas com SPECT e com o aumento no metabolismo do cerebelo (em estudos com PET), no qual é alta a concentração de receptores canabinoides. Alguns estudos também mostram aumento significativo do metabolismo no córtex pré-frontal, similar àquele encontrado em dependentes de outras substâncias e em pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo. A relação etiológica entre o consumo de maconha e comorbidades, como ansiedade, depressão, transtorno bipolar e esquizofrenia, permanece obscura. No que se refere à esquizofrenia, confirmam-se as evidências de que a intoxicação por maconha desenca
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