BACKGROUND: Coronavirus disease 2019 (COVID-19) can damage cardiac tissue by increasing troponin levels and inducing arrhythmias, myocarditis, and acute coronary syndrome. OBJECTIVES: To analyze the impact of COVID-19 on cardiac autonomic control in mechanically ventilated intensive care unit (ICU) patients. DESIGN AND SETTING: This cross-sectional analytical study of ICU patients of both sexes receiving mechanical ventilation was conducted in a tertiary hospital. METHODS: Patients were divided into COVID-19-positive (COVID(+)) and COVID-19-negative (COVID(-)) groups. Clinical data were collected and heart rate variability (HRV) records obtained using a heart rate monitor.
RESULTS:The study sample comprised 82 subjects: 36 (44%) in the COVID(-) group (58.3% female; median age, 64.5 years) and 46 (56%) in the COVID(+) group (39.1% females; median age, 57.5 years). The HRV indices were lower than the reference values. An intergroup comparison identified no statistically significant differences in the mean normal-to-normal (NN) interval, standard deviation of the NN interval, or root mean square of successive differences in NN intervals. The COVID(+) group had an increased low frequency (P = 0.05), reduced high frequency (P = 0.045), and increased low frequency/high frequency (LF/HF) ratio (P = 0.048). There was a weak positive correlation between LF/HF and length of stay in the COVID(+) group. CONCLUSION: Patients who received mechanical ventilation had lower overall HRV indices. COVID(+) patients who received mechanical ventilation had lower vagal HRV components. These findings likely indicate clinical applicability, as autonomic control impairments are associated with a greater risk of cardiac death.
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ResumoIntrodução: A ventilação mecânica (VM) é uma modalidade de suporte à vida na insuficiência respiratória. Quinze a 25 por cento dos pacientes apresentam dificuldades no desmame da VM. Alterações da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) fornecem um indicador sensível e antecipado do comprometimento da saúde. Objetivo: Avaliar as evidências sobre o papel da VFC no desmame da VM. Métodos: Foi revisada a literatura através das bases de dados BVS, SciELO e PubMed, de estudos em humanos publicados até março de 2021, usando-se os descritores: ventilator weaning AND heart rate variability. Resultados: No PubMed, foramx encontrados vinte artigos e excluídos doze. Os nove trabalhos encontrados na BVS foram excluídos por duplicidade e na SciELO nenhum estudo foi encontrado. Assim, oito estudos fizeram parte da revisão com um total de 507 pacientes, com média de idade de 64,5 anos e a maioria do sexo masculino (61,5%). A principal variável analisada nos estudos foi a VFC no domínio da frequência, porém medidas da VFC no domínio do tempo, medidas do fluxo respiratório, de sinais vitais e do status psíquico também foram utilizadas. Já o principal objetivo foi a VFC no desmame e sua associação ao desfecho. A VFC foi um preditor de arritmia cardíaca durante o desmame. A redução da VFC e a retirada da atividade vagal foram as principais alterações nos pacientes com falha no desmame. Conclusão: A VFC é uma ferramenta promissora para avaliação do desfecho do desmame da VM, visto que sua redução está associada à falha do desmame.
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