Introdução. Crianças autistas apresentam comprometimento das habilidades comunicativas e comportamentais, com prevalência de interesses restritos e estereotipados, inclusive na alimentação. Objetivo. Avaliar o perfil alimentar e a prevalência de disbiose em crianças autistas atendidos em um centro de referência em Belém/PA. Método. Estudo observacional, descritivo e transversal, realizado em 2021, com 47 crianças, de ambos os sexos, portadoras de autismo, em diferentes graus de gravidade, com idade de até 8 anos, atendidos em um Centro de Referência na cidade de Belém-Pa. Inicialmente foram avaliadas variáveis socioeconômicas e demográficas, história médica familiar e pessoal, coletadas diretamente com tutor da criança e anotados em questionário próprio. Foram avaliados os índices antropométricos e índice de massa corporal/idade e altura/idade. Os dados foram analisados e o estado nutricional foi preconizado seguindo os protocolos propostos pelo Ministério da Saúde. Em seguida, foi aplicado o questionário de rastreamento metabólico, para avaliar a ocorrência de sintomas gastrointestinal e presença de disbiose. O hábito dietético foi avaliado pela aplicação de um questionário de frequência alimentar, composto por 91 itens distribuídos em 10 grupos de alimentos. Resultados. Houve elevada incidência de seletividade alimentar, com consumo de alimentos inadequados para essa população, que resultou na prevalência de disbiose nesses pacientes (53,2%; p<0,009) e alterações no estado nutricional com maior ocorrência de excesso de peso (34%; p<0,000). Conclusão. É imprescindível que pacientes autistas sejam acompanhados por um profissional nutricionista, visto a elevada incidência de seletividade alimentar, sintomas gastrointestinais e disbiose nessa população.
Objetivo: Descrever as experiências de atividades de Educação Alimentar e Nutricional (EAN), realizadas com um grupo de idosos em uma Unidade Municipal de Saúde (UMS), em uma cidade no estado do Pará. Relato de experiência: O estudo foi desenvolvido a partir da experiência de acadêmicos do curso de Nutrição de uma universidade pública do Pará no Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde/GraduaSUS), que desenvolveram ações de EAN com idosos, de ambos os sexos, frequentadores de um projeto de educação para a saúde em uma UMS, no ano de 2017. As sete atividades realizadas abrangeram as temáticas nutrição, alimentação e saúde com foco nas demandas do público alvo com a utilização de variados recursos didáticos, tais como cartazes, folhetos e folders. Considerações finais: As atividades foram transformadoras, pois houve construção de conhecimento sobre os temas abordados, de forma acessível, incentivando o autocuidado com a saúde por meio do diálogo entre profissional e usuário do sistema público de saúde.
Objetivo: Avaliar a atuação dos componentes dietéticos como fator de risco para a síndrome metabólica. Metodologia: Estudo descritivo, transversal, com uma amostra de 37 idosas de uma instituição assistencial espírita, em Belém/PA. Foi realizada a coleta de dados antropométricos (peso, altura e circunferência da cintura) e alimentares (recordatório 24 horas e questionário de frequência alimentar). Resultados: As idosas tinham em média 71,35 ± 5,99 anos de idade. A avaliação antropométrica indicou 45,9% das idosas com excesso de peso e 89,2% com a circunferência da cintura aumentada. O consumo alimentar indicou maior consumo de alimentos cardioprotetores e nutrientes importantes, sendo ingeridos abaixo do recomendado, como o selênio, o cálcio, as vitaminas A e E. Conclusão: As idosas apresentaram fatores de risco consideráveis que atuam no desenvolvimento da SM: excesso de peso, circunferência da cintura aumentada e baixo consumo de nutrientes antioxidantes, os quis favorecem a alteração dos lipídios sanguíneos, o aumento da adiposidade, a diminuição do efeito protetor e o aumento da probabilidade do aparecimento de outras doenças crônicas não transmissíveis.
Objetivo: Avaliar o nível de conhecimento sobre alimentação cardioprotetora de idosos atendidos em uma unidade municipal de saúde antes e após uma intervenção educativa. Métodos: Trata-se de um estudo de caráter longitudinal e natureza quantitativa, realizado em ambiente virtual por meio de um aplicativo de mensagens instantâneas, com pré-teste, intervenção educativa e pós-teste, realizado com idosas matriculadas em uma unidade municipal de saúde da região Norte do Brasil. O instrumento aplicado continha variáveis sociodemográficas e econômicas, e perguntas relacionadas à alimentação cardioprotetora. Resultados: Participaram 17 idosas, com idade média de 69,4±7,0 anos. O percentual de acerto no pré-teste foi 67,23%, e no pós-teste 92,10%. A intervenção constou de cinco ações mediadas por vídeos, que após serem vistos, eram debatidos no grupo criado no aplicativo de mensagens. Conclusão: A intervenção favoreceu o aumento significativo do nível de conhecimento sobre alimentação cardioprotetora, e assim, recomenda-se o desenvolvimento de intervenções pautadas na educação alimentar e nutricional para favorecer a disseminação de informações entre idosos.
Objetivo: Descrever o processo de produção de uma tecnologia educacional sobre Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) a partir das percepções de pais e/ou cuidadores de crianças com esta condição. Métodos: Pesquisa descritiva, quali-quantitativa, desenvolvida em uma Unidade Básica de Saúde onde funciona o Programa de alergia alimentar na região Norte. Foram avaliados 65 pais e/ou cuidadores. Foi utilizado um formulário e entrevista semiestruturada, a fim de nortear a produção da tecnologia. Os registros foram analisados por meio da análise categorial-temática. Resultados: A análise originou três categorias: Conhecer a APLV, a alimentação e seus desafios e dificuldades e o cuidado com a criança e o apoio familiar, que subsidiaram a construção da tecnologia educacional, que após sua validação, contribuirá para o cuidado à criança com APLV. A cartilha contém 49 páginas e 11 tópicos de conteúdo, com textos e imagens. Conclusão: A construção de tecnologias educacionais é uma potencial ferramenta de educação em saúde para favorecer a autonomia, promover saúde e estimular o cuidado seguro, com base nas reais necessidades dos pais e/ou cuidadores de crianças com APLV.
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