Objetivo: Avaliar a atuação dos componentes dietéticos como fator de risco para a síndrome metabólica. Metodologia: Estudo descritivo, transversal, com uma amostra de 37 idosas de uma instituição assistencial espírita, em Belém/PA. Foi realizada a coleta de dados antropométricos (peso, altura e circunferência da cintura) e alimentares (recordatório 24 horas e questionário de frequência alimentar). Resultados: As idosas tinham em média 71,35 ± 5,99 anos de idade. A avaliação antropométrica indicou 45,9% das idosas com excesso de peso e 89,2% com a circunferência da cintura aumentada. O consumo alimentar indicou maior consumo de alimentos cardioprotetores e nutrientes importantes, sendo ingeridos abaixo do recomendado, como o selênio, o cálcio, as vitaminas A e E. Conclusão: As idosas apresentaram fatores de risco consideráveis que atuam no desenvolvimento da SM: excesso de peso, circunferência da cintura aumentada e baixo consumo de nutrientes antioxidantes, os quis favorecem a alteração dos lipídios sanguíneos, o aumento da adiposidade, a diminuição do efeito protetor e o aumento da probabilidade do aparecimento de outras doenças crônicas não transmissíveis.
Objetivo: Descrever o processo de produção de uma tecnologia educacional sobre Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) a partir das percepções de pais e/ou cuidadores de crianças com esta condição. Métodos: Pesquisa descritiva, quali-quantitativa, desenvolvida em uma Unidade Básica de Saúde onde funciona o Programa de alergia alimentar na região Norte. Foram avaliados 65 pais e/ou cuidadores. Foi utilizado um formulário e entrevista semiestruturada, a fim de nortear a produção da tecnologia. Os registros foram analisados por meio da análise categorial-temática. Resultados: A análise originou três categorias: Conhecer a APLV, a alimentação e seus desafios e dificuldades e o cuidado com a criança e o apoio familiar, que subsidiaram a construção da tecnologia educacional, que após sua validação, contribuirá para o cuidado à criança com APLV. A cartilha contém 49 páginas e 11 tópicos de conteúdo, com textos e imagens. Conclusão: A construção de tecnologias educacionais é uma potencial ferramenta de educação em saúde para favorecer a autonomia, promover saúde e estimular o cuidado seguro, com base nas reais necessidades dos pais e/ou cuidadores de crianças com APLV.
Objetivos: Identificar o tipo de aleitamento realizado por crianças com malformações congênitas do sistema nervoso central internadas em uma Unidade Neonatal do Sistema Único de Saúde. Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo e de abordagem quantitativa realizado através da visualização de prontuários de pacientes internados em uma unidade neonatal com idade de zero a seis meses diagnosticados com malformações congênitas do sistema nervoso central, ambos os sexos, internadas entre os períodos de março de 2020 a março de 2022. Resultados: A maioria dos pacientes pertencia ao sexo feminino, eram do interior do estado, com diagnóstico prevalente de hidrocefalia, e o principal desfecho clínico foi o de alta. Grande parte apresentava antecedentes gestacionais satisfatórios, nascidos de parto cesárea e idade gestacional a termo. O peso foi considerado normal ou adequado para idade na maior parte dos pacientes, o aleitamento predominante foi o misto e a maioria das mães permaneciam integralmente no hospital. Conclusão: É necessário maior apoio à amamentação deste grupo de malformações, sobretudo em decorrência das condições clínicas do paciente e de possíveis inseguranças da mãe e família, além de maiores pesquisas acerca desta temática, haja vista que, apesar da relevância, poucos foram os estudos encontrados na literatura científica.
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