Na busca por conhecer o impacto da política de humanização ao parto e nascimento, para mulheres e profissionais de saúde, foi realizada uma pesquisa qualitativa, tomando como referencial metodológico a Análise de Conteúdo e os dados coletados por meio de entrevistas individuais. Os resultados, analisados à luz da Bioética Feminista, apontam que as mulheres vivenciam o processo parturitivo com a sensação de medo e desconhecimento do mesmo; e a humanização, nesse momento, significa submeter-se às ações intervencionistas a elas dirigidas, colocando-as em situação de extrema vulnerabilidade. Os profissionais verbalizam a existência de uma hierarquização nas relações, entre eles e as mulheres, que delimita o espaço social e de saberes. Ficou evidente a falta de comunicação na assistência dispensada por eles às mulheres. O resgate da autonomia feminina frente ao processo parturitivo e a transformação nas relações interpessoais e profissionais são aspectos relevantes vinculados às mudanças propostas pela Política de Humanização.
A concretização de uma jornada depende da contribuição e do envolvimento de muitas pessoas. Quero agradecer imensamente: À minha mãe, Bromildamulher solidária, guerreira e vencedora das adversidades que surgiram em sua vida -, e meu filho Matheus, amor maior de minha existência.Acreditaram no meu potencial e souberam esperar, com paciência, amor, cuidado, carinho e atenção, a conclusão desta tese. Espero que, de alguma forma, eu possa, também, retribuir, à altura, sua dedicação.Ao meu irmão Rogério, cunhada Cláudia e sobrinhos, Pablo, Fellipe e Juliana, que sempre me apoiaram em todos os momentos.Às mulheres trabalhadoras rurais, líderes e não líderes que fizeram parte deste estudo e todas as outras com as quais tive oportunidade de interagir, conhecer e conversar durante a coleta de dados.Ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, aos mestres e colegas que contribuíram para meu aperfeiçoamento científico, acadêmico e profissional. À Universidade de Brasília, à Faculdade de Ciências da Saúde, à Coordenação do Curso de Graduação em Enfermagem, à Chefia e às colegas do Departamento de Enfermagem, que oportunizaram meu afastamento para capacitação. Em especial, à amiga e colega Silvéria, ser iluminado, cheio de luz e amor, pelo apoio no distanciamento das atividades docentes e nas reflexões sobre as condições de vida das mulheres. À Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura, que possibilitou a aproximação com as mulheres trabalhadoras rurais para estudar este tema tão necessário e urgente.À professora Dra. Dirce Guilhem, pela orientação e incentivo desde os primeiros passos rumo à construção do projeto de pesquisa. Agradeço pelo direcionamento, reflexão e confiança de que daria certo. À professora Dra. Leides Barroso de Azevedo Moura, pela coorientação e sua experiência sobre as violências contra as mulheres. Pelos encontros proveitosos nas discussões dos resultados e na estruturação dos artigos. Agradeço sua paciência, sua fé e delicadeza. Aos membros da Banca, Dra. Leila B. Gottems (ESCS), Dra. Daphne Rattner (UnB), Dra. Muna Muhammad Odeh (UnB), Dra. Gisele Martins (UnB) e Dra. Maria Raquel Gomes Maia Pires (UnB), por aceitarem prontamente o convite para avaliar este trabalho e pelas valiosas sugestões.Às amigas-irmãs de uma vida inteira, Carmem e Maristela, que, mesmo distantes, acalentaram meu coração com palavras de esperança e amor. E, Gabrielle M. uma adorável nova amiga que conquistou nossos corações. Muito obrigada por sua alegre presença! E todas(os) as(os) outras(os) pessoas amigas(os) e familiaresde perto e de longeque estiveram de alguma forma presentes na caminhada.
Objective: Understanding the perception of women who have recently given birth in a Brazilian hospital regarding labor pain and nursing involvement in the labor process. Methodology: exploratory, descriptive and qualitative study carried out in a Maternity part of the supplementary health system in the Federal District (DF). Data were collected between May and July 2015 through interviews using a semi-structured questionnaire. The sample consisted of 16 mothers and data analysis followed Bardin methodology in three phases. Results: The pain experienced during labor is surrounded by feelings and expectations. Both positive and negative feelings experienced by mothers were identified in the interviews and unanimous opinion was the fact that the second stage is the most painful period as continuous pain is experienced. Some of the participants compared pain with strong menstrual cramps, renal colic and back pain; others, said labor pain was the strongest ever experienced. The immediate contact with the newborn was referred to as a reward for coping with breast pain and suffering. Other factors such as the importance of follow-up, support and coping with the pain and care provided by health staff were also highlighted. Conclusion: empowerment of the mother and family through knowledge is considered an important tool to fight pain and cope with the birth process in a positive and physiological way, which in the long run promotes a cultural change in the population regarding the importance of vaginal birth.
Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa exploratória e descritiva baseada em uma gestação diagnosticada com Hipertensão Arterial Pulmonar. O objetivo foi identificar a percepção de enfermeiras no cuidado de enfermagem dessa gestação. Realizou-se entrevistas semiestruturadas com seis enfermeiras da maternidade do Hospital de Brasília em 2016. Para análise dos dados foi escolhida a Análise de Conteúdo Temática de Bar din. Duas categorias emergiram: Conhecimento da gestação de alto risco e Organização da assistência de enfermagem a uma gestante com Hipertensão Arterial Pulmonar. Identificou-se desconhecimento sobre hipertensão arterial pulmonar na gestação, bem como a não utilização de taxonomias de diagnóstico, intervenções e resultados de enfermagem, apesar da demonstração de conhecimento acerca do processo de enfermagem.
Objetivo: Descrever a ocorrência de violências perpetradas por parceiros íntimos (VPI) na interpretação das mulheres trabalhadoras rurais. Método: Estudo descritivo, incluindo 795 participantes da quarta Marcha das Margaridas na capital brasileira. Dados coletados por técnica de urna e analisados segundo estatística descritiva. Resultados: 41% das mulheres sofreram pelo menos um episódio de VPI: 70% relataram violência física, 63% violência psicológica e 14% violência sexual. Variáveis: idade, estado civil, posição na família, origem geográfica e tipos de violências. Discussão: Violência física foi a mais prevalente, acompanhada por violências psicológica e sexual. Mulheres que já viveram em união apresentaram maior razão de chance para violências. Conclusão: A ocorrência de violências por parceiro íntimo foi confirmada pelas mulheres trabalhadoras rurais. Espera-se contribuir para a estruturação de redes de proteção para mulheres em situação de violência, estratégia de saúde da família e formação de profissionais de saúde e de enfermagem.
Objetivo: compreender as percepções de mães nutrizes ao vivenciarem a internação de seus prematuros em unidade de terapia intensiva em um hospital público do Distrito Federal, Brasil. Método: investigação qualitativa envolvendo 11 mães nutrizes e 24 prontuários das genitoras e seus neonatos, incluindo dois gemelares. Os dados foram coletados entre setembro de 2019 e abril de 2020. Analisaram-se os dados quantitativos por meio da estatística descritiva e os qualitativos a partir da análise de conteúdo. Resultados: emergiram três categorias que envolveram a rotina hospitalar, o impacto psicossocial e familiar. Evidenciaram-se medo de complicações e da morte, insegurança, angústia, e mudanças na rotina social e familiar. Os mecanismos de apoio envolveram atendimentos psicológicos, visitas ao bebê, apoio familiar, e interação com a equipe. Conclusão: os achados contribuem para a assistência materna e neonatal ao disponibilizar aos profissionais e gestores a compreensão de aspectos da subjetividade humana que podem influenciar no cuidado
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