Summary A new disease of unknown bacterial aetiology has been observed in eucalyptus stands since 2009. It is characterized by die‐back, wilting and lesions on the branches, petiole and midrib in association with macroscopic and microscopic bacterial ooze. To date, this disease has been observed in stands of clonal Eucalyptus saligna, E. grandis and E. urophylla x E. grandis hybrids and in E. dunnii seedling plantations in the states of São Paulo, Rio Grande do Sul and Mato Grosso do Sul. Considering the economic importance of eucalyptus plantations and the potential losses caused by this disease, this study aimed to identify and characterize the causal agent. Thirty‐four strains were obtained from infected plants, which were collected in the field from four locations. The inoculation of detached leaves and intact rooted cuttings supported pathogenicity in eucalyptus. The phylogenetic analysis of four housekeeping genes (16S rDNA, gapA, recA and rpoB) as well as biochemical tests confirmed the identity of strains belonging to the species Erwinia psidii. This is the first report of E. psidii as the cause of wilt and die‐back in Eucalyptus spp. in Brazil.
A incidência da murcha bacteriana, causada por Ralstonia solanacearum, em viveiros clonais de eucalipto, no período de abril a setembro de 2005, resultou no descarte de cerca de 553.991 minicepas, 6.837.691 propágulos na fase de enraizamento e 11.266.819 mudas, nos Estados da Bahia, do Espírito Santo, do Maranhão, de Minas Gerais e do Pará, totalizando um prejuízo estimado em, no mínimo, seis milhões de reais (US$ 2,7 milhões). Em minijardim clonal, a doença caracteriza-se por necrose foliar, escurecimento anelar ou completo do lenho, murcha e morte de minicepas. Os sintomas na parte aérea são similares à morte gradual de minicepas submetidas a podas drásticas ou com sistema radicular malformado. Na fase de enraizamento, miniestacas infectadas podem apresentar arroxeamento das nervuras do limbo foliar e podridão. No campo, a doença caracteriza-se por bronzeamento e necrose foliar, desfolha basal, ascendente escurecimento interno do lenho e morte da planta, geralmente a partir do quarto mês após o transplantio. Os sintomas geralmente se agravam em árvores com enovelamento de raízes e afogamento de coleto. A etiologia da doença foi confirmada por meio de testes de exsudação, microscopia de varredura, isolamento da bactéria, análises de PCR/RFLP, reação de hipersensibilidade (HR) em mudas de fumo, testes de patogenicidade em plântulas de eucalipto e tomate e re-isolamento da bactéria. Como o sistema de produção de mudas clonais de eucalipto é altamente favorável à multiplicação bacteriana e na falta de conhecimento sobre a resistência genética e de outras estratégias de controle da doença, é essencial evitar a introdução da bactéria em viveiros.
A total of 107 rhizobacterial isolates, obtained from the rhizosphere of eucalypt clones were tested as rooting inducers of cuttings and mini-cuttings planted in substrate composed of carbonized rice husk and vermiculite (1:1). Cuttings and mini-cuttings were planted in conical plastic tubes containing treated and untreated (control) substrate and kept under intermittent mist irrigation at 26-28ºC. After 35 days, rooting percentage and dry root matter of cuttings were evaluated. Ten isolates capable of providing gains of up to 110% in root formation and up to 250% in root biomass over non-inoculated control cuttings were selected. Gains in rooting varied according to clone and isolate tested. The greatest gains were obtained for the mini-cuttings exhibiting the lowest rooting efficiency. Among the ten isolates tested, only 3918 (code R98) and MF4 (code R87), produced 3-indole-acetic acid in vitro, at concentrations of 0.7 and 0.67 µg ml -1 , respectively. Significant increases in rooting and root dry matter of cuttings grown on rhizobacteria-inoculated substrate were found when compared to untreated or indole-butyric acid (IBA) treated mini-cuttings.
Foi feita uma análise temporal da curva de enraizamento de dois clones híbridos de eucalipto (C1 - E. grandis x E. urophylla; C2 - E. grandis x E. saligna), visando determinar o tempo ótimo de permanência dos propágulos vegetativos na casa de enraizamento, sob o ponto de vista técnico e do risco de incidência de doenças. Constatou-se que o tempo ótimo necessário para induzir a rizogênese depende do clone de eucalipto e que o conhecimento do modelo temporal pode fornecer subsídios ao gerenciamento de viveiros florestais. Além disso, foram estabelecidos dois critérios úteis para determinar o tempo ótimo de indução do enraizamento, sendo estes o intercepto da curva de incremento corrente diário (ICD) e incremento médio diário (IMD) e o tempo em que ocorre o máximo valor da velocidade de enraizamento. Para os clones 1 e 2, pelo critério do intercepto das curvas de ICD e IMD, 20 e 30 dias foram definidos como tempo ótimo, enquanto pelo critério de máxima velocidade de enraizamento os valores foram de 15 e 22 dias, respectivamente, sendo este último critério o mais indicado, levando-se em consideração o custo das instalações e o risco de incidência de doenças na propagação clonal do eucalipto.
O efeito de rizobactérias promotoras do crescimento foi avaliado sobre a produção de biomassa radicular, número de miniestacas por minicepa e produtividade de minijardins clonais (número de miniestacas x porcentagem de enraizamento) de eucalipto, em viveiro. Com exceção do clone 57, em todos os demais testados foi observado incremento da biomassa radicular, com média igual a 53, 52 e 69%, respectivamente, nos clones 129, 1274 e 7074. Em geral, verificaram-se diferenças significativas em produção de miniestacas, mas não no índice de produtividade. O isolado S1 destacou-se quanto à produção de miniestacas, com incrementos que variaram de 11 a 23% para os clones 129 e 1274, respectivamente. Para o clone 7074, o incremento médio foi de 15%. Os resultados indicam claramente que rizobactérias podem ser utilizadas para maximizar a propagação vegetativa do eucalipto, por estaquia.
Atualmente, a produção de mudas de Eucalyptus, em larga escala, é realizada pela miniestaquia, sob condições controladas. Todavia, ainda hoje não existe um critério técnico para determinar a idade ótima das mudas para plantio, o que pode refletir negativamente sobre a qualidade, sobretudo do sistema radicular, e, conseqüentemente, grandes perdas podem ocorrer no campo. Assim, o presente trabalho estabeleceu um critério técnico com base nas curvas de velocidade de crescimento e no intercepto entre as curvas de incremento corrente diário e incremento médio diário das variáveis altura, biomassa radicular e da parte aérea. Em virtude da restrição de volume explorável pelo sistema radicular, constataram-se reduções significativas na velocidade de crescimento das mudas que devem ser plantadas, preferencialmente, com 80 (clone A) a 100 (clone B) dias de idade, uma vez que mudas mais velhas sofrem redução na velocidade de crescimento e tendem a desenvolver problemas de malformação radicular. As implicações da baixa qualidade do sistema radicular residem na mortalidade de plantas, principalmente em períodos menos favoráveis, e na conseqüente influência na operação de replantio, bem como na realização dos testes clonais e na maior suscetibilidade das plantas aos estresses do ambiente.
In this study, we determined the effects of Ceratocystis fimbriata wilt on volumetric growth and cellulose pulp yield of eucalyptus. Sevenyear-old healthy and infected trees were separated into different classes of severity, and the individual volume of each whole tree with bark was determined. Volumetric losses were found regardless of the class of disease severity, resulting in reduction in volumetric growth of the trees from 65% to 87%, depending on the infection level. Two approaches were used for evaluating the effects of the disease on cellulose pulp yield: (i) evaluation of wood basic density and chemical composition, contents of ethanol/toluene extractives and Klason lignin, and the alkaline load and screen yield across Kraft pulping to kappa number 18 AE 0.5 for both healthy and discoloured materials; (ii) determination of the alkaline load and yield across Kraft pulping to kappa number 18 AE 0.5 of woods with different levels of discoloration (0, 25, 50, 75 and 100% of discoloured wood). Discoloured wood presented lower basic density, higher ethanol/toluene extractives and Klason lignin, higher alkaline load and lower pulp screened yield at kappa number 18 AE 0.5 compared with the healthy ones. Increasing the fraction of infected wood in chip furnishes resulted in proportionally increased alkaline load demand and decreased screen yields. Adding 50% of infected wood in the chip furnish resulted in 23.8% increase in the alkali load and 13.7% reduction in the pulp screen yield at kappa number 18 AE 0.5. The results obtained have proved that the disease reduces volumetric growth, increases wood consumption and reduces yield in eucalyptus pulp production.
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