Objetivo: relatar um caso de neoplasia de cólon direito em paciente submetido a hemicolectomia laparoscópica no Hospital e Maternidade Dom Orione (HMDO), no estado do Tocantins e discutir seus aspectos clínicos, evolutivos, diagnósticos e terapêuticos, ressaltando a importância do diagnóstico precoce para evitar a progressão da doença. Métodos: Apresenta-se um caso de hemicolectomia direitalaparoscópica em paciente portador de neoplasia de cólon ascendente caracterizando um estudo retrospectivo. Para isto foram utilizados os prontuários localizados no Hospital e Maternidade Dom Orione e da Clínica Gastromed. Resultados: Paciente masculino, 54 anos, procurou a equipe de saúde referindo dor abdominal, moderada em hipocôndrio direito, em cólica, insidiosa, sem irradiação, associada à alteração do hábito intestinal e anemia. Antecedentes: hipertensão arterial, diabetes melito e infarto agudo do miocárdio. Feita a hipótese de neoplasia de cólon, solicitou-se colonoscopia que corroborou com a hipótese inicial. A biópsia identificou um adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado. Os exames laboratoriais se mostravam normais, a não ser pela presença de anemia microcítica e hipocrômica. Paciente submetido a estadiamento: TC de torax e abdome total sem evidências de metástases. CEA: 48,1 (até 3,8 ng/mL). Após ser avaliado pela Cirurgia Oncológica, foi indicado Hemicolectomia direita laparoscópica com linfadenectomia, ileotransverso-anastomose látero-lateral e drenagem da cavidade. Conclusão: Nas condições que foram realizados o presente estudo podemos concluir que a via lapaoscópica se mostrou como um método eficaz para o tratamento deste paciente portador de neoplasia de cólon ascendente.
Objetivo: Descrever um caso de apendagite epiploica em paciente atendido na Clínica Gastromed, enfatizando os aspectos clínicos, propedêuticos e o tratamento adotado. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo que irá abordar o caso de paciente com apendagite epiploica, utilizando para isso o prontuário do paciente em questão. Será realizada durante todo período de estudo consultas a literatura disponível e pertinente ao assunto, tais como: artigos científicos, livros, revistas, etc. Resultados: Paciente masculino, 38 anos, procura atendimento em 20/05/2019 com queixa de diarreia, febre não aferida e mialgia. Ao exame do abdomem, desconforto a palpação superficial e profunda em fossa ilíaca esquerda, não apresentando dor à descompressão brusca, sem outras alterações. A tomografia computadorizada de abdomem inferior revelou estrutura ovoide com densidade de gordura, com a dimensão de 1,5 x 0,8 cm, com a região central hiperdensa, na porção antimesentérica do colón, sugerindo apendagite epiploica incipiente, no colón esquerdo. Foi submetido a acompanhamento domiciliar com antiinflamatório não esteroidal e antiespasmódico, com evolução favorável. Conclusão: Nas condições que foram realizados o presente estudo podemos concluir que apendagite epiplóica é uma condição clínica incomum que inclui em seu diagnóstico diferencial diversas patologias cujo tratamento é cirúrgico ilustrando a importância do raciocínio clínico adequado.
O melanoma primário de mucosas é uma afecção rara, correspondendo a 1,4% dos melanomas no geral, sendo mais comum na região anorretal devido a maior concentração de melanócitos. Tem maior prevalência entre a sexta e oitava década de vida. Apresenta sintomas como: dor local, enterorragia, hematoquezia, presença de massa tumoral anal, desconforto evacuatório, podendo gerar prolapso durante o ato defecatório devido ao crescimento da lesão. Diante de sinais e sintomas vagos e inespecífico, a doença é caracterizada por ter um prognóstico desfavorável, pois seu diagnóstico geralmente é tardio, sendo feito em apenas 0,9 a 5% dos casos, normalmente, mediante à presença de complicações. A identificação da doença é confirmada através do histopatológico. O presente estudo descreve o caso clínico de uma paciente de 69 anos de idade, no qual foi submetida, diante das queixas, a uma polipectomia com biópsia que apresentou no resultado do histopatológico uma neoplasia maligna intraepitelial do canal anal com margens livres, caracterizando o procedimento como curativo.
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