Objetivo: Identificar os fatores relacionados à escolha do método contraceptivos na adolescência, os riscos e benefícios dos métodos contraceptivos e suas indicações. Revisão bibliográfica: Anticoncepcionais orais podem induzir alterações comportamentais, cerebrais, ósseas e complicações cardiovasculares. Podem ainda servir de proteção em diversas patologias, auxiliar na regulação do ciclo menstrual e oleosidade dérmica. Os dispositivos e sistemas intrauterinos podem alterar padrão menstrual, têm baixo risco de perfuração uterina, taxa de sucesso de 96% na primeira tentativa de colocação, são seguros e dispensam intervenção diária. Já os contraceptivos hormonais injetáveis são eficientes para casos de dificuldade de adesão diária ao tratamento oral, no entanto podem apresentar ganho de peso e perda de densidade óssea significativa, sendo discutível o uso na puberdade. Implantes subdérmicos de etonogestrel são indicados para reduzir dismenorreia e em casos suscetíveis ao tromboembolismo venoso. Os contraceptivos de barreira são eficazes na prevenção à gravidez e, alguns, também às infecções sexualmente transmissíveis. Considerações finais: Cada paciente deve ser avaliada conforme particularidades clínicas, sociais, pessoais e psicológicas, sendo a escolha do método contraceptivo feita entre médico e paciente. Faz-se necessário expor os riscos e benefícios do método escolhido e orientar o uso associado ao contraceptivo de barreira.
Objetivo: Descrever o conhecimento sobre as terapias medicamentosas para tratar as mulheres que possuem infertilidade por causa da Síndrome do Ovário Policístico (SOP). Revisão bibliográfica: O letrozol é a droga de primeira linha para indução de ovulação no tratamento de mulheres com SOP. O citrato de clomifeno fica reservado para os casos em que não houver possibilidade de uso de letrozol como primeira linha. A associação da metformina está recomendada nos casos de resistência insulínica associada a SOP ou má resposta aos indutores da ovulação. Em relação ao uso de gonadotrofinas induzem a ovulação, há evidências de taxas superiores de gravidez clínica, gravidez em curso e nascidos vivos da indução da ovulação com gonadotrofinas quando comparada ao CC, no entanto, devido seu maior custo, e maior risco de hiperestimulo ovariano, esse medicamento entra como tratamento de segunda linha. Outra opção terapêutica seria a utilização de mio-inositol mas as evidencias são de baixa qualidade. Por fim, a fertilização in vitro também faz parte do tratamento, mas os artigos demonstram que apenas se tratamentos anteriores não funcionarem. Considerações finais: O tratamento de SOP é multifatorial, e não há um tratamento único para todas as pacientes. Novos estudos são necessários.
Objetivo: Analisar, por meio de uma revisão narrativa, o impacto do uso da Terapia hormonal (TH) na qualidade de vida de mulheres no climatério e como fator de risco para o desenvolvimento do câncer de mama, bem como discutir as opções terapêuticas existentes, levando em consideração a melhoria na qualidade de vida das pacientes. Revisão Bibliográfica: A menopausa caracteriza o fim do período reprodutivo da mulher, com diminuição da atividade folicular ovariana. Esse período é marcado por instabilidades hormonais e sintomatologia marcante que faz com que muitas mulheres procurem a TH como forma de tratamento. Entretanto, a TH pode acometer o tecido mamário e resultar em uma neoplasia, a depender da formulação e do tempo de uso, além de possíveis fatores de risco para câncer de mama. Considerações finais: Conclui-se que a terapia hormonal está associada ao aumento do risco de desenvolvimento do câncer de mama, sendo esse risco atribuído, principalmente, aos progestagênios medroxiprogesterona, noretisterona e levonorgestrel. A descontinuação do uso destes tende a diminuir os riscos e, de uma forma geral, a sua administração não é recomendada por período superior a cinco anos.
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