Os pagamentos por serviços de sequestro e estocagem de carbono surgiram como uma forma de combater o desmatamento. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o potencial que um remanescente florestal secundário, localizado na região sudeste do estado do Pará, possui em receber pagamentos por serviços ambientais (PSA) pelo sequestro e armazenamento de carbono. Para a quantificação de carbono na serapilheira, foram instalados coletores no remanescente florestal para posterior determinação do teor de carbono nos diferentes componentes e relacionar a produção com as variáveis climáticas. O carbono, incremento de carbono e carbono estocado no remanescente foram obtidos por meio de informações coletadas em inventário florestal contínuo e utilização de fatores de conversão disponíveis na literatura. A partir do teor médio de carbono de cada componente da serapilheira e do volume de madeira estocado na floresta, observou-se que o remanescente apresenta 25,45 Mg.ha-1 de carbono estocados na sua biomassa viva e apresenta um incremento de carbono de 1,98 Mg.ha-1.ano. O teor de carbono médio dos componentes da serapilheira foi de 47,61%, apresentando incremento anual de carbono igual a 2,73 Mg.ha-1, e forte correlação da produção total de serapilheira com as variáveis climáticas temperatura, precipitação e umidade relativa. Utilizando como base os valores pagos pela tonelada de carbono sequestrado, estimou-se que o remanescente florestal estudado poderia receber 859,56 €.ha-1, sendo que este valor poderia servir de incentivo para a conservação e manutenção da biodiversidade pelo seu custo de oportunidade.
O objetivo deste trabalho foi avaliar os fatores ambientais nas trilhas da Floresta Nacional de Carajás e no Parque Nacional dos Campos Ferruginosos, por meio da aplicação do método de manejo de impacto da visitação (VIM). Avaliou-se as alterações ambientais correspondentes a julho de 2018 a janeiro de 2019, utilizou-se indicadores propostos pela metodologia, que são: largura da trilha, erosão, drenagem, atalhos, solo exposto, aclives/declives, rochas aflorantes, raízes expostas, presença de animais domésticos, perda de borda crítica, desbarrancamento da encosta, manutenção da estrutura. A partir da análise, verificou-se percentual de 33,33% de perda de borda crítica nos pontos de amostragem da trilha Timborana. Na trilha Peito de aço o percentual de solo exposto variou de 68,8% a 100%, acima do percentual permitido. Na trilha Lagoa da Mata, verificou-se que o índice de impacto em relação às raízes expostas foi elevado, variou de 43,75 a 68,50%, sendo que o percentual de solo exposto superou o padrão permitido, pois variou de 68,75% a 100%. Conclui-se que a metodologia VIM aplicada nas trilhas foi satisfatória, permitindo levantamento de dados e como consequência aplicação de manejo e conservação destas.
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