Este artigo tem como objetivo identificar quais enfoques da perspectiva institucional foram predominantes nos modelos de avaliação institucional propostos pelos governos às universidades brasileiras. Quanto à abordagem, podemos caracterizar o estudo como qualitativo; a verificação dos enfoques foi realizada tomando-se por base a revisão teórica acerca dos diferentes enfoques da teoria institucional, do histórico da avaliação institucional no Brasil, bem como a caracterização de cada modelo avaliativo proposto pelos governos, a partir da década de 1970. O estudo evidenciou que os modelos de avaliação institucional ao longo dos governos apresentaram diferentes enfoques institucionais, sendo que houve uma predominância dos enfoques regulador e normativo, embora o cognitivo seja o que permeia o atual sistema de avaliação institucional brasileiro.
Ao se perceber que a administração universitária no Brasil, pode ser vista como um subcampo científico da administração no país, e tomando por base a abordagem sobre o campo científico de Bourdieu (1983; 2004), o objetivo central deste trabalho é o de analisar como está constituída a administração universitária enquanto campo científico no Brasil. Como resultados principais pode-se apontar: a identificação de 233 agentes-pesquisadores, 17 grupos de pesquisa e 18 cursos de pós-graduação stricto sensu em administração atuando no campo científico da administração universitária no Brasil, conforme os critérios utilizados. Verificou-se que existe a presença de temas que não necessariamente estejam relacionados à administração, mas ao ensino ou a educação superior. Quanto à estrutura do campo foi identificada uma relativa desigualdade na distribuição de capital científico, independente do tipo (puro ou institucional) considerado. Constatou-se que existe maior facilidade em se obter poder científico que prestígio acadêmico neste campo. Ainda, concluiu-se que os agentes tendem a atuar em locais mais próximos aos dominantes para ocupar melhores posições no campo. As fontes de capital científico mais importantes para ocupar posições de destaque no campo estão ligadas principalmente à titulação e à experiência profissional dos agentes.
O presente trabalho tem por objetivo realizar uma análise epistemológica de alguns trabalhos relacionados à Administração Universitária. Para tanto, foram selecionados textos referentes às últimas cinco décadas, os quais foram analisados em ordem cronológica. Estes textos foram escolhidos de forma intencional, levando- se em consideração principalmente a abrangência e a importância nacional e internacional (fazer parte de um evento internacional ligado a um organismo internacional, por exemplo). A partir da leitura destes fez- se a análise, partindo- se do pressuposto que a epistemologia da Administração Universitária converge com a epistemologia da Administração, podendo ser considerada inclusive um sub- campo desta. Conclui- se que se faz necessário um repensar crítico das teorias administrativas que dê conta de toda complexidade inerente a todas as organizações, incluindo aí as universidades.
Este artigo tem como objetivo apresentar uma proposta de avaliação de práticas instituicionais, por meio de categorias de avaliação de gestão das Instituições Federais de Educação Superior (IFES), no que se refere a inserção de mulheres. Essa avaliação poderá permitir a elaboração de um diagnóstico situacional, visando incentivar as organizações a se sensibilizarem sobre o tema, com vistas a contribuir para superação de desigualdades de gênero.
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