A Tecnologia Assistiva é de característica interdisciplinar, frequentemente terapeutas ocupacionais articulam-se com educadores na proposição de estratégias que busquem sanar as barreiras impostas aos alunos com paralisia cerebral. Apesar disso, ainda é escassa bibliografia referente a interdisciplinaridade entre esses profissionais no processo de desenvolvimento e análise da Tecnologia Assistiva. O objetivo da presente pesquisa foi apresentar o serviço, estratégias, metodologia e os produtos de Tecnologia Assistiva desenvolvidos para alunos com paralisia cerebral, por meio da colaboração entre terapeutas ocupacionais e professores, bem como apresentar a percepção do professor quanto a eficácia dos produtos de TA. Participaram duas professoras, e seus respectivos alunos com paralisia cerebral. Os dados foram coletados em duas escolas da educação infantil, localizadas em uma cidade do interior do estado de São Paulo, Brasil. Os procedimentos foram desenvolvidos em seis estágios de intervenção com base no processo de consultoria colaborativa escolar. Os resultados evidenciam a importância de o terapeuta ocupacional se aliar ao educador no processo que envolve a seleção, desenvolvimento e análise de produtos de Tecnologia Assistiva. A proposta interdisciplinar pode ser constatada em todo esse processo, os produtos de Tecnologia Assistiva propiciaram aos alunos a funcionalidade e um papel mais ativo no processo de aprendizagem e de interações sociais.
O objetivo geral deste estudo foi o de identificar a percepção da mãe de uma criança com paralisia cerebral quadriplégica espástica grave, com três anos de idade, sobre os recursos tecnológicos utilizados por seu filho no desempenho de tarefas funcionais da rotina diária. Os objetivos específicos foram: listar e indicar a frequência de modificações utilizadas pela criança de acordo com o Inventário de Avaliação Pediátrica (PEDI); identificar o nível de satisfação da mãe em relação as modificações, as dificuldades para usá-las e a necessidade de orientações. Para a coleta de dados utilizou-se o PEDI e um roteiro de entrevista semiestruturado. Os resultados sugerem que a mãe sentia-se satisfeita com os recursos tecnológicos utilizados por O objetivo geral deste estudo foi o de identificar a percepção da mãe de uma criança com paralisia cerebral quadriplégica espástica grave, com três anos de idade, sobre os recursos tecnológicos utilizados por seu filho no desempenho de tarefas funcionais da rotina diária. Os objetivos específicos foram: listar e indicar a frequência de modificações utilizadas pela criança de acordo com o Inventário de Avaliação Pediátrica (PEDI); identificar o nível de satisfação da mãe em relação as modificações, as dificuldades para usá-las e a necessidade de orientações. Para a coleta de dados utilizou-se o PEDI e um roteiro de entrevista semiestruturado. Os resultados sugerem que a mãe sentia-se satisfeita com os recursos tecnológicos utilizados por seu filho e estava bem instruída em relação ao modo de usá-los. Dentre os aspectos negativos que influenciavam na usabilidade dos recursos, citam-se à falta de acessibilidade das vias públicas para o uso da cadeira de rodas e a baixa renda da família. Os resultados deste estudo reforçam a necessidade de envolver a família no processo de seleção de recursos tecnológicos que exigem assistência máxima do cuidador, e reportam para a relevância de o profissional analisar criteriosamente o contexto ambiental em que eles serão inseridos a fim de facilitar a usabilidade e promover, de fato, uma melhor qualidade de vida para a pessoa com deficiência e seus familiares. seu filho e estava bem instruída em relação ao modo de usá-los. Dentre os aspectos negativos que influenciavam na usabilidade dos recursos, citam-se à falta de acessibilidade das vias públicas para o uso da cadeira de rodas e a baixa renda da família. Os resultados deste estudo reforçam a necessidade de envolver a família no processo de seleção de recursos tecnológicos que exigem assistência máxima do cuidador, e reportam para a relevância de o profissional analisar criteriosamente o contexto ambiental em que eles serão inseridos a fim de facilitar a usabilidade e promover, de fato, uma melhor qualidade de vida para a pessoa com deficiência e seus familiares.
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