Esta pesquisa exploratória investigou efeitos da avaliação com o Teacher Behavior Checklist (TBC), respondido por estudantes, em condições com ou sem feedback, sobre o desempenho de professores universitários brasileiros. Participaram seis professores, de diferentes disciplinas, avaliados duas vezes, no meio do semestre por 105 alunos e ao final por 93. Após a primeira avaliação, o procedimento dependeu do grupo no qual o professor estava: G1 - sem feedback; G2 - apenas feedback; G3 - feedback e plano sobre o que fazer para melhorar resultados no TBC. Os três grupos aperfeiçoaram o desempenho, sendo que G1 obteve os maiores escores de melhora, contrariando as hipóteses da pesquisa. Verificou-se que o TBC pode ser útil para favorecer mudanças de desempenho docente, que o delineamento deve ser modificado para garantir a formação de grupos homogêneos entre si, e que o modelo de feedback adotado pode ser insuficiente para promover mudanças em curto prazo.
Dentre as dificuldades encontradas para a inclusão de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas escolas está a falta de conhecimentos técnicos e instrumentos específicos que ofereçam suporte à prática dos profissionais da educação e às escolas. Considerando essa necessidade, foi aplicado um programa de capacitação, com base no referencial teórico da Análise do Comportamento, para 18 professores do Ensino Fundamental de uma escola de cidade do interior do Estado de São Paulo, com o objetivo de capacitá-los a aprenderem estratégias para promover a participação de alunos com TEA em atividades de grupo utilizando jogos cooperativos. Foram ministradas cinco aulas com enfoque prático, abordando os temas: jogos cooperativos, prompt e reforço. A avaliação do curso foi feita de três modos: aplicação de Pré-Teste, Pós-Teste e Follow-up. Para avaliar a aprendizagem dos professores participantes, foi solicitada aos professores uma atividade de simulação de situações e intervenções vivenciadas junto a alunos com TEA, a partir dos conteúdos aprendidos, e a aplicação da Escala de Avaliação do Ensino em Língua Oral em Contexto Escolar (EVALOE) para avaliar a atuação dos ministrantes. Os resultados indicaram que os participantes apresentaram mais acertos no pós-teste do que no pré-teste, a avaliação deles sobre o curso foi positiva e a atuação dos ministrantes satisfatória. Ressalta-se a importância de elaborar capacitações para os docentes e a necessidade de fornecer a eles mais materiais de apoio e atividades de autoaprendizagem.
Emergency Remote Education (ERE) has been the only viable teaching option due to the covid-19 pandemic. Thus, the goal of this study was to characterize teaching practices and the perceptions of professors related to the teaching at the Federal University of Roraima (FURR/UFRR). An online questionnaire was answered by 150 professors of UFRR, that indicate that professors evaluate ERE with above average satisfaction. In addition, they point out that ICT are important as educational tools for the educational process, but they need better conditions. It is concluded, therefore, that the implementation of the ERE at UFRR obtained results that allowed minimizing the negative impacts from the restrictive measures of covid-19 on student learning.
RESUMO O Ensino Remoto Emergencial (ERE) é apresentado como única opção de ensino enquanto durar a pandemia de covid-19. O objetivo deste estudo foi caracterizar práticas de ensino e percepções de professores sobre o ensino realizado na Universidade Federal de Roraima (UFRR). Um questionário online foi respondido por 150 professores da UFRR, cujas respostas apontam que os professores avaliam o ERE com satisfação acima da média. Além disso, apontam que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) são ferramentas educacionais importantes para o processo educacional, mas necessitam de melhores condições. Por fim, conclui-se que a implementação do ERE na UFRR obteve resultados que minimizaram os impactos negativos derivados das medidas restritivas da covid-19 no aprendizado dos alunos.
O objetivo foi replicar o estudo de Santos e de Rose (2018) que investigaram a influência de personagens sobre as escolhas alimentares de crianças. Foram formadas duas classes de estímulos equivalentes, uma com personagem do qual a criança gostava (A1) e outra do qual não gostava (A2). Cada classe tinha três estímulos, personagens (A1 e A2), figuras geométricas (B1 e B2) e símbolos abstratos (C1 e C2). Também um Símbolo Novo (SN) e a imagem de uma Marca Conhecida (MC) pela criança. Participaram 13 crianças, das quais seis concluíram o estudo. Foram conduzidos três testes de escolha e de preferência entre dois potes transparentes com o mesmo alimento: C1xC2, C2xSN e C1xMC. Os resultados replicaram Santos e de Rose (2018) no Teste 1 e em parte do Teste 2, tendo sido diferentes no Teste 3. A equivalência de estímulos revelou-se eficaz no estudo de variáveis determinantes do comportamento alimentar infantil.
As leis brasileiras ao longo da história educacional apresentam a inclusão de pessoas com deficiências como desafio a ser superado na educação de qualidade para todos. No entanto, apontamentos na literatura indicam que a formação dos professores e as condições existentes nas práticas escolares não estão adequadas para tal movimento, especialmente em Creches. Sendo assim, essa pesquisa teve como objetivo elaborar, desenvolver e avaliar os resultados de um curso de formação para professores de creche voltado para alunos com Transtorno do Espectro Autista nas modalidades presencial e a Distância. Apresenta-se como hipótese que um modelo didático individualizado, que incorpore aspectos fundamentais para formação de professores para educação inclusiva seja possível de replicação em modelos educacionais diferenciados e eficazes para uso por/para professores. Para tal, foi conduzida uma pesquisa de abordagem qualitativa, de natureza aplicada e com objetivos exploratórios presencialmente e, em seguida, em modelo EaD. Em ambas formações foi utilizado o Sistema Personalizado de Instrução (PSI) como modelo didático. Os resultados indicaram que o modelo se mostrou eficaz para formação de professores de creches nas duas modalidades. Portanto, a elaboração de um curso que tem como base o conhecimento da demanda dos professores, o uso de recursos multimídias, a divisão dos conteúdos em pequenas etapas e avaliações progressivas do repertório dos alunos-professores representa um recurso importante para formação de professores para inclusão de crianças com TEA, tanto no curso presencial, quanto no modelo EaD.
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