Neste texto destacamos a situação das coleções formadas por remanescentes de corpos humanos recuperados de contextos arqueológicos na Amazônia. Os desafios de conservação e acondicionamento desses acervos se relacionam tanto a fatores técnicos quanto a prática arqueológica em si. Através do histórico de pesquisa dos remanescentes humanos do sítio Curiaú Mirim – I, AP, desde sua escavação até a recente revisão dos processos curatoriais, desejamos observar problemas comuns a instituições e coleções na Amazônia. As soluções e reflexões apresentadas, embora não esgotem o problema, apontam para a importância dos processos curatoriais para a gestão desses acervos. Debatemos a necessidade de profissionais especializados, de abordagens mais éticas sobre materiais sensíveis e de fortalecimento das redes de colaboração entre pessoas e instituições.
Porque eu não sei quanto vale uma vida E porque vocês dedicaram tudo, tempo, recursos e saúde E porque, enfim, deram suas vidas Fizeram isso para que eu fosse feliz Por tudo isso, dedico a vocês todo meu esforço Dedico minha paixão pela vida maravilhosa que recebi Agradecimentos À Verônica, pela sua orientação atenta e criativa, por seus conselhos, por ter sido dura e ao mesmo tempo compreensiva, por tudo que me ensinou e ainda me ensinará, pela inspiração, mas sobre todas as coisas, por ter sido paciente e por ter acredito em minha capacidade quando nem mesmo eu acreditei. Ainda não sei o que viu quando eu caí de paraquedas sob sua orientação, mas seja lá o que foi, obrigado por ter apostado! Ao Tiago, por muitas coisas, muitas mesmo, mas principalmente por ter se envolvido, gratuitamente. Sua natureza curiosa e solícita o aproximaram dessa pesquisa. Sua capacidade intelectual ofereceu a este projeto uma enorme contribuição. A soma dessas qualidades resulta em seu potencial, na qualidade presente em tudo aquilo a que se dedica e se interessa. Obrigado por toda a inspiração À Letícia, por todos os sorrisos, que me deram tanta força e felicidade. Que sorte a minha ela sorrir tanto! Mas também por ter aceitado, sempre prontamente, me ajudar com absolutamente qualquer coisa. Obrigado pela ajuda com as tabelas e digitalização das fichas e obrigado pela companhia e por seu afeto. Meus dias foram mais felizes e meus problemas pareceram muito menores graças a seu apoio incondicional.À Marina, por ter me oferecido seu tempo (mais do que poderia), seus conselhos, sua motivação, sua parceria, sua amizade e até mesmo seu dinheiro. Sua participação em todas as etapas deste trabalho foi inestimável, está impressa em cada página desta dissertação e gravada profundamente em meu coração. Obrigado, Má Ao Henrique Valadares, pelo apoio material, pelo incentivo e por tudo que pode me ensinar durante o tempo que passamos juntos Ao Bê, que viveu esse mestrado todos os dias, no café-da-manhã, almoço e janta, por ter me aguentado, mas, também, pela ajuda com a transcrição das fichas de análise e pela companhia depois de dias tão exaustivos Ao Luiz, por ter sido um grande companheiro e por ter encampado uma tarefa exaustiva com as fichas de análise, que tomou horas do seu tempo, mas que, mesmo assim, executou cuidadosamente e foi de absoluta importância em um momento particularmente difícil da pesquisa.À Gabriela Prestes, queria agradecer por ser maravilhosa, mas sei que ela não faz de propósito. Então agradeço pela imensa ajuda com as traduções "em tempo real".Ao amigo Glauco, pela solicitude em ajudar com os mapas e pelo ótimo trabalho, mesmo tendo pedido tão em cima da hora À Caroline Borges, por dividir comigo, o máximo que pôde em uma conversa de tão longa distância, sua experiência com os sambaquis Piaçaguera e Buracão À querida amiga Mi, por ter recebido com um sorriso carinhoso meu pedido de socorro com as fotografias e imagens deste trabalho (duas vezes!) À meus pais, Rita e Wagner e às minhas queridas irmãs, Natalya e Patríci...
Aqui exploramos o potencial informativo da análise de remanescentes humanos, quando o corpo é em si percepcionado enquanto tecnologia perecível. Como embasamento teórico, partimos do princípio de técnicas corporais descritas por Marcel Mauss, e demonstramos através de alguns exemplos como resultados de análises bioarqueológicas se enquadram em diversas das suas categorias. Longe de um exercício extensivo sobre todas as possibilidades de análise, pretendemos apenas levar o leitor a refletir como estes dados podem se enquadrar e complementar narrativas arqueológicas vigentes sobre sociedades pretéritas. Por fim, demonstramos ainda de forma breve como a análise de remanescentes humanos pode ser encarada como uma janela para explorar outras tecnologias perecíveis.
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