The decade of 1950s was a crucial period of the industrialization of the Brazilian economy. The dominant school of thought was the national-developmentalism, which was not restricted to the sphere of economic production but also encompassed political and socio-cultural processes of change. Combining repression, persuasion and paternalism, the national state took a significantly political and economic responsibility in the social, material and symbolic modernization during the Vargas and Kubitschek administrations. However, internal disputes, foreign demands and a long legacy of socio-spatial inequalities prevented the achievement of more socially inclusive goals, leading a legacy of unanswered questions that still have currency today.
A Aliança para o Progresso, política elaborada pelo governo Kennedy, no início dos anos 1960, com fins de promover o desenvolvimento nos moldes capitalistas na América Latina, assentava-se sob um dilema de difícil conciliação. Por um lado, as demandas da região por desenvolvimento econômico não poderiam mais ser ignoradas; por outro, percebia que um desenvolvimento autônomo da América Latina, nos moldes idealizados pela Aliança, poderia levar a uma diminuição da influência regional dos Estados Unidos. Entre as pressões dos países latino-americanos e os interesses hegemônicos dos Estados Unidos, a Aliança foi rapidamente assumindo contornos coercitivos e ideológicos, esvaziando de sentido a proposta de parceria para o bem comum. Baseando-se em documentação produzida pelo Departamento de Estado e pela Agência de Informação dos Estados Unidos (USIA), o presente artigo tem por objetivo tratar da ação ideológica da Aliança para o Progresso. O foco da reflexão apresentada se centra na análise da política editorial implementada ao longo dos anos 1960, que buscava influenciar os debates sobre desenvolvimentismo travados no Brasil e na América Latina e, assim, promover a defesa de um capitalismo adequado à hegemonia estadunidense. A análise demonstra que, apesar de inovadora e ambiciosa como política externa hemisférica, a implementação da Aliança foi permeada por continuidades ideológicas e preocupações geopolíticas tradicionais do relacionamento dos Estados Unidos com a região latino-americana.
239 for empowerment and social transformation, although Zamorano Villarreal cautions against overestimating its potential. Instead, she focuses on exploring the power relations, aesthetic tensions, and visual economies that emerge out of video production and distribution.
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