In this study we assessed the thematic of child's pathological process and we indicated a perspective view in which one has a series of possibilities of exercising the difference. If for some researchers this is a one-way street due to the advancement and evolution of scientific advances in Psychiatry, for others it is seen as the radicalization of the social control policy function through a process of standardization and straightening of differences. It is well known that problems of medicalization in Education has got strength in previous years. It directly involves disciplinary issues, in both sense of learning and «childish behavior». Among several factors explored in this study, we discussed the impact of the homogenization of the understanding of what learning is and the forms regarded as adequate for children behavior. In summary, this article aims (1) to problematize the «pathologization» of the education and of the child based on Michel Foucault's analysis of the psychiatric power (and its implications for thinking about human development), (2) to point a perspective in which the childhood acquires other possibilities of exercising the difference based on Gilles Deleuze's philosophy, (3) and to indicate some clues for thinking a non-medicalized education (or a pedagogy around the subjectivities).
RESUMOEste texto tem o propósito de trabalhar cerca de três temas: cinema (produções de imagens de crianças), educação e a infância. Procurar-se-á estabelecer essas relações a partir de trabalhos de pesquisas desenvolvidos com produção imagética e crianças do Ensino Fundamental e da Educação Infantil. Trabalhar-se-á com alguns temas, a partir de uma perspectiva que assumirá a ideia de texto-ensaio-fílmico. O propósito é, assim como no cinema, apresentar o texto na forma de 'sinopse, argumento, pré-produção, produção e pós-produção'. O foco recairá, sobretudo nos temas referentes ao Tempo e ao Corpo, que emergem neste estudo. A reflexão aqui exposta pautar-se-á em autores como Deleuze e Foucault. PALAVRAS-CHAVE:Infância. Cinema. Imagem. Educação. ABSTRACTThis text is intended to work on three themes: cinema, the production of images of children, education and childhood. We will try to establish these relationships based on research work that we have developed with imagery production and elementary school children. We will work with some themes, from a perspective that will assume the idea of text-essay-film. The purpose is, as in the cinema, to present the text in the form of sinopse, argument, pre-production, production and post-production.The focus will be on the Time and Body issues that emerge in this study. Our reflection will be based on authors such as Deleuze, Foucault.
O presente artigo faz uma discussão com Racière (2012) e Deleuze (2010; 2018) e versa sobre a emancipação intelectual e artística na perspectiva das filosofias da diferença. A partir de uma experiência prática/teatral com uma turma de quinto ano do ensino fundamental algumas problematizações emergiram do processo de escrita do artigo e nos mobilizaram a pensar: como a emancipação artística e intelectual contribui na formação do aluno nos primeiros anos do ensino fundamental? Como aparato metodológico, utilizamos o método de pesquisa investigação pela pesquisa experiência. Dessa maneira, observamos como a criação teatral se construiu pelos saberes infantis, ideias e percepções coletivas de cada grupo durante a experimentação teatral. As tentativas de controle impostas pelas instituições de ensino mostram como as crianças são subjetivadas e como a aprendizagem, ainda hoje, é vista como modelo ultrapassado a ser seguido e a prática teatral permanece nos moldes representativos/repetitivos, desde que os próprios estudantes consigam traçar linhas de fuga das regras e representações impostas no cotidiano escolar.
Com a declaração da pandemia do novo coronavírus e a preocupação com seus efeitos junto às populações vulneráveis, como a categoria dos catadores de materiais recicláveis de Porto Velho (RO), foi criado o projeto “Educação, Covid-19 e Vila Princesa: práticas de cuidado e de produção de vida” desenvolvido por professores e alunos da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). O presente texto busca apresentar, em especial, a ação “Educação, escuta e cuidado de si: orientação e prevenção” e sua repercussão junto aos catadores de materiais recicláveis de Porto Velho, moradores da Vila Princesa e integrantes do Projeto. O relato é feito a partir de uma composição do que chamamos de “escritas-fragmentos de experiência” de integrantes de uma das equipes da respectiva ação.
A biopolítica é um termo desenvolvido por Foucault para designar um conjunto de práticas de controle gestão e da vida das populações, desenvolvido pelos estados, em sua maioria os neoliberais, como forma de estabelecer a governamentalidade, que por sua vez, necessita instituir as desigualdades sociais para a organização da racionalidade política. Neste cenário, a escola é um espaço para a consolidação dos interesses da elite como forma de perpetuar seu status quo. No caso do Brasil, percebe-se inúmeras manifestações de práticas biopolíticas na educação, como a proliferação de políticas educacionais seguindo a ordenação do mercado. Este texto tem por objetivo discutir a educação financeira a partir dos conceitos foucaultianos de governamentalidade e biopolítica como sociedade disciplinar que estrutura o controle de classe e de sociedade, visando sempre a manutenção da ordem e da moral. Trata-se de um recorte da dissertação de mestrado “Educação Financeira e Educação Menor: experimentações curriculares com uma turma de 9º ano em Ji-Paraná/RO”, desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar – Mestrado e Doutorado Profissional (PPGEEProf), da Universidade Federal de Rondônia.
Este texto é parte de uma pesquisa de mestrado que se configura com experimentações artísticas e rodas de conversas com alunos, professoras e professores da rede pública municipal de Porto Velho, Rondônia. Tem como objetivo principal discutir como se articula o ensino de arte nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Para essa conversa, são convidados autores das filosofias da diferença pelas obras de Deleuze (1981), Deleuze e Guattari (2010) e Lins (2008, 2012), que atravessam a todo o momento, compondo com as experimentações artísticas que se movimentam, navegam e transbordam em pensamentos reverberantes, se despindo dos métodos e possibilitando outros modos de fazer pesquisa. Assim, o processo de criação se mostrou potente quando realizado coletivamente, sem direcionamentos e movimentos pré-definidos. Apresentaram-nos um cotidiano escolar permeado por acontecimentos, fugas das regras e aprisionamentos que estratificam a potência da arte, fugindo às tentativas de controle e se compondo com os blocos de sensações no processo de criação artística.
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