Cardiovascular (CV) diseases are the major cause of women mortality: around 8.5 million deaths every year 1 , which increases the demand for prevention strategies that take into account the particularities of its evolution. 2,3 CV risk assessment in women involves not only traditional risk factors, but specific ones (gestational complications and hormonal alterations), as well as those that have a higher impact on women's health, such as autoimmune and psychiatric diseases. 3 Regarding traditional risk factors, it must also be considered that they have different impacts on women. 4,5 We know that women's CV risk increases in the postmenopausal period when she loses her hormonal protection. However, CV health of younger women is

A sociedade brasileira vem discutindo, recentemente, a ideia de implementar um exame de licenciamento em Medicina (ELM) para médicos recém-formados no país. Para avaliar a adequação dessa proposta e sua real necessidade, analisa-se neste trabalho se os ELMs estabelecem eficazmente a aptidão dos recém-formados para exercer a Medicina e se os sistemas de avaliação vigentes no ensino médico brasileiro já o fazem. Usando o modelo baseado em competências como referencial, discute-se a experiência da comunidade internacional com os ELMs e as características das avaliações que se propõem a medir, no Brasil, a aptidão dos recém-formados. Conclui-se que, isoladamente, ambas as alternativas são ineficazes para cumprir esse objetivo. Propõe-se o desenvolvimento de um programa mais amplo de avaliação e enfatiza-se a importância da colaboração entre os atores envolvidos para aprimorar a qualidade das avaliações dos médicos recém-formados no Brasil.

O artigo estuda os interesses da corporação médica, da comunidade acadêmica e dos representantes do poder Executivo na estrutura da avaliação sistêmica do ensino médico brasileiro. Mostra-se que a corporação médica tende a apoiar avaliações de viés mais regulatório, contrapondo-se aos interesses da comunidade acadêmica. Argumenta-se que os representantes do poder Executivo sofrem demandas mutuamente antagônicas e que tensionam suas políticas: expandir a rede de ensino médico e regular sua qualidade. Conclui-se que a configuração assumida pelos sistemas de avaliação do ensino médico depende da articulação política dos atores envolvidos, da força das demandas sociais sobre o tema e do equilíbrio entre as prioridades governamentais de expansão do ensino médico e regulação de sua qualidade.

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