Este estudo dispõe-se a estudar as taxas de prevalência de consumo de substâncias psicoativas entre escolares do ensino médio no Município de São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, e sua distribuição por sexo e período escolar. Utilizou-se um estudo de corte transversal em escolas públicas do ensino médio do município com uma amostragem de conglomerados. Aplicaram-se 1.041 questionários autopreenchíveis de maneira coletiva nas classes, mantidos sem identificação. As prevalências do consumo na vida foram: álcool 77%, tabaco 28,7%, solventes 18,1%, maconha 12,1%, anfetamínicos 3,7%, cocaína 3,3%, alucinógenos 3,1%, e crack 1,4%. O uso na semana de maconha foi o maior (2,8%), seguido dos solventes (1,3%). O sexo masculino consumiu mais álcool, maconha, cocaína e crack que o feminino. O período noturno teve prevalência significantemente superior para o tabaco, maconha, cocaína e alucinógeno. No presente estudo, verificou-se uma caracterização da prevalência do consumo de substâncias psicoativas em São José do Rio Preto semelhante à encontrada em outros estudos brasileiros.
OBJETIVO: Conhecer a percepção dos adolescentes sobre os programas de prevenção ao uso de drogas, e com quem eles aprendem e conversam sobre as drogas. Relacionar o consumo de drogas com essas informações. MÉTODO: Foi realizado um estudo transversal com questionário anônimo autoaplicado em uma amostra proporcional de 1041 alunos do ensino médio no município de São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil. RESULTADOS: 89,2% dos alunos receberam orientação sobre drogas na escola. Os meios selecionados para a realização de programas de prevenção contra o uso de drogas foram: palestras 83,1%, televisão 72%, jornal 33,7%, cursos 29,3%, cartazes 27,8% e rádio 25,8%. Os meios que permitem diálogo e questionamento foram mais bem avaliados, enquanto os apenas informativos foram criticados. Os alunos conversariam sobre drogas principalmente com os próprios pais (56,6%) e os amigos (50,5%), seguidos de profissionais especializados e professores (30,4% e 22,7%, respectivamente). Eles relataram ter aprendido sobre drogas com os pais (66,5%), seguidos dos professores (60%). As revistas e jornais foram selecionados por 51% dos escolares, e os amigos por 41,4%. Foram relacionados a menor taxa de consumo de drogas lícitas e ilícitas no último mês, o relato de ter recebido orientação sobre drogas na escola, e ter aprendido sobre drogas com pais ou professores. CONCLUSÃO: Os adolescentes consideram os pais e professores suas fontes de conhecimento sobre drogas, porém preferem conversar a respeito com os pais e amigos. A escola é um local oportuno para abordar o assunto, utilizando para isso estratégias que permitam a reflexão.
OBJETIVO: Caracterizar o consumo de maconha entre escolares do ensino médio do município de São José do Rio Preto - SP. MÉTODO: Utilizou-se um estudo de corte transversal em escolas públicas do ensino médio com uma amostragem de conglomerados. Foram aplicados 1.041 questionários autopreenchíveis de maneira coletiva nas classes, mantidos sem identificação. As variáveis selecionadas foram cruzadas e para a associação foi realizado o teste do qui-quadrado com nível de significância de 5%. RESULTADOS: As prevalências do consumo de maconha foram: uso na vida, 12,1%; no ano, 7,4%; no mês, 4,1%; e na semana, 2,9%. O consumo de maconha na vida foi mais prevalente no sexo masculino, período escolar noturno, estado civil casado, não ter ou não praticar religião e não morar com pai e/ou mãe. Relacionamento bom com os pais e os pais viverem juntos com bom relacionamento estavam associados a menor consumo de maconha. Dentre as atividades de lazer, aqueles que experimentaram maconha referiram mais sair sem destino certo, ir dançar, freqüentar bares e ficar com namorado(a), e menos assistir televisão, sair com a família e ir ao cinema. Ingerir bebida alcoólica toda semana e usar tabaco estiveram associados a um maior índice de experiência com maconha. Experimentar maconha relacionou-se com maiores índices de experiência com anfetamínicos, alucinógenos, cocaína e crack. CONCLUSÃO: O consumo de maconha está relacionado a muitas variáveis. Família e religiosidade estão associadas a menor consumo de maconha, enquanto desajuste familiar e uso de álcool e tabaco estão associados a maiores índices de consumo da droga.
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