Objetivo O presente estudo visa verificar como a cirurgia bariátrica é capaz de reduzir a dor de forma sistêmica. Metodologia: Houve aplicação dos questionários de dor (Questionário do Desconforto modificado e Questionário Western Ontario and McMaster Universities Osteoartthritis-WOMAC). Visando avalaiar intensidade da dor e qualidade da vida antes e após a cirurgia. Resultados e Discussão: A média de idade dos pacientes é de 38 anos, tendo o mais novo 19 anos e o mais velho 47. 55,6% eram do sexo masculino e grande parte possui comorbidades associadas à obesidade, tendo como principais: dor musculoesquelética (88%), hipertensão arterial sistêmica (33%), diabetes (11%), roncos (66%) e dispneia/cansaço(55%). Após a cirurgia bariátrica houve melhora em 100% dos pacientes com relação a todas as comorbidades, ressaltando ainda aos que continuaram com dor devido a outras patologias osteoarticulares, porém com intensidade de dor bastante diminuída. Considerações finais: É notável a melhora na qualidade de vida e na cura das comorbidades relacionadas à obesidade após a cirurgia bariátrica, principalmente em relação a dor musculoesquelética e doenças sistêmicas, no entanto é necessário aprofundar ainda mais as pesquisas sobre a obesidade, visando obter a melhor orientação ao paciente obeso.
Objetivo: Discutir sobre essa doença rara que demanda alta suspeição clínica, mostrando uma apresentação grave, comparação com outros casos na literatura, forma de tratamento e seguimento clínico. Detalhamento do caso: Mulher de 60 anos, previamente hígida, apresentou livedo reticular, úlcera cutânea e gangrena de membros inferiores. Recebeu tratamento com esteróides, sem resolução. Evoluiu com sepse de foco cutâneo, contraindicando imunossupressor. Submetida a plasmaférese e imunoglobulina, com estabilização da doença. Porém evoluiu com amputação de membros inferiores. Esse relato mostra apresentação rara e grave de CPAN, com rápida progressão para gangrena de membros inferiores. Inicialmente, necessário manejo clínico agressivo, com corticoterapia, sem resposta. Administrado terapia alternativa com imunoglobulina e plasmaférese, também adequados no contexto de sepse associada. Tratamento efetivo para controle clínico, entretanto fora inevitável amputação de membros inferiores. Considerações Finais: Tratamento envolveu inicialmente corticoterapia, porém paciente evoluiu com sepse de foco cutâneo e progressão da isquemia. Nesse contexto, inviabilizou-se imunossupressão com ciclofosfamida. Indicado plasmaférese e imunoglobulina, terapias alternativas relatadas na literatura, seguras no cenário infeccioso. Paciente apresentou estabilização do quadro clínico, seguiu imunossupressão com prednisona e uso de Azatioprina por 01 ano, sem recorrência.
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