SINOPSEDeterminou-se o zinco total, com ataque perclórico-fluoridrico e espectro¬ fotometria de absorção atômica, em 227 amostras de 28 perfis pertencentes a 14 unidades representativas dos solos de São Paulo.O material de origem foi o fator preponderante a condicionar os teores de zinco dos solos. Os solos derivados de rochas básicas, os mais ricos em zinco, têm os teores médios ponderados dos horizontes A de seus perfis compreendidos entre 87 e 315 ppm; os derivados de materiais aluviais e coluviais, 53 e 84 ppm; os derivados de sedimentos modernos, entre 29 e 65 ppm; os derivados do arenito Bauru, entre 16 e 30 ppm; os derivados de sedimentos modernos arenosos, entre 1 e 17 ppm, os mais pobres em zinco.Observou-se boa correlação (r = 0,79**) entre os teores de zinco e os de óxidos de ferro dos solos.
RESUMOO presente trabalho apresenta os dados obtidos sôbre a variação na concentração e na quantidade de macro e micronu¬ trientes no fruto do cafeeiro em função do seu grau de desenvol¬ vimento, através da análise de amostras colhidas mensalmente.A variedade de café usada foi bourbon vermelho, de 9 anos de idade, localizada num solo latosólico roxo, no municí¬ pio de Charqueada.Os resultados obtidos mostraram que os frutos exigem contìnuamente todos os macronutrientes, desde o início de sua formação até a maturação. Com relação aos micronutrientes, o boro, cobre, ferro e molibdênio também foram solicitados contì-nuamente, ao passo que o manganês e o zinco deixaram de ser absorvidos nos dois últimos meses de seu ciclo formativo. A exigência quantitativa de micronutrientes obedeceu a seguinte ordem decrescente: ferro, manganês, cobre, boro, zinco e molibdê-nio.
São apresentados dados da variação na concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio no fruto do cafeeiro durante a sua formação, bem como das quantidades dos elementos absorvidos pelo fruto e da acumulação de matéria sêca em diversos estágios de seu desenvolvimento. A concentração dos elementos dosados foi sempre maior na flor que em qualquer outro estágio da maturação. O inverso ocorreu com a concentração de matéria sêca, em conseqüência da redução progressiva do teor de água no fruto. A acumulação de matéria sêca no fruto intensificou-se a partir do início do 4.° mês após o florescimento. O mesmo ocorreu com a absorção de nitrogênio, fósforo e potássio. Nôvo incremento na absorção de nitrogênio e potássio e no aumento do pêso sêco foi observado no 6º e no 7º mês após o florescimento. Nos dois meses que antecedem o estado final de maturação, o fruto do cafeeiro acumula ou elabora 43% do seu pêso sêco, absorvendo 49% do nitrogênio, 36% do fósforo e 39% do potássio, relativamente às quantidades que contém quando da maturação completa.
RESUMOForam estudados quatro métodos de avaliação da exigência de calcário de diversos solos, pertencendo a maioria a séries bem caracterizadas do Município de Piracicaba, Estado de São Paulo. Serviu como referência o método de incubação, segundo o qual 20 amostras foram tratadas com cinco doses de carbo¬ nato de cálcio puro, perfazendo um total de 100 amostras. Veri¬ ficou-se que o método baseado na extração de hidrogênio ou pró-tons dos diversos componentes da acidez do solo, com solução 1 N de acetato de cálcio, pH = 7,0, é o mais simples, rápido e sensível, e forneceu um coeficiente de correlação r = 0,92, quan¬ do comparado com o método de incubação. O método que emprega a solução tampão SMP, e que também extrai hidrogênio ou prótons dos diversos componentes da acidez do solo, também foi eficiente (r = 0,90). O método baseado na elevação da saturação em ba¬ ses a 85%, calculando-se a capacidade de troca de cátions CTC ou t, levando-se em conta o hidrogênio extraído com solução 1 N de acetato de cálcio, pH = 7,0, apresentou o coeficiente de correlação mais elevado (r = 0,96). Finalmente, o método baseado na extração do alumínio trocável com solução 1 N de KCl, relacionado à exigência de calcário para atingir o pH = 5,7, determinada por incubação, apresentou um coeficiente de correla¬ ção r = 0,72. INTRODUÇÃOHa muito que se procura estabelecer testes ou metodos rápidos de se avaliar a exigencia de calcário do solo. Como a exigencia de calcário não constitui ou não esta ligada a uma característica química ou físico-química definida do solo, as 1 Entregue para publicação em 16/12/1969.
RESUMOO trabalho teve por objetivo comparar a eficiência de calcários calcítico e dolomí-ticos na correção da acidez do solo e sua influência no crescimento da planta e na composição química em cálcio e magnésio, das fôlhas. O ensaio foi instalado com soja, em vasos de Mitscherlich e constou de oito tratamentos com três repetições. Todos os vasos receberam igualmente N, P 2 O 5 e K 2 O nas formas de nitrato de amônio, fosfato de amônio e nitrato de potássio. Foram utilizados três calcários diferentes : um altamente cálcico, um dolomítico sedimentar e um dolomítico típico, em quantidades equivalentes quanto ao valor neutralizante total. O grau de finura dos materiais calcários foi dado por uma mistura, em partes iguais, das frações limitadas pelas peneiras Tyler de 65-150 e 150-270 malhas por polegada. Ao cabo de 2 meses e meio, as seguintes observações e determinações foram feitas : a) reação do solo (pH) e hidrogênio trocável; b) teor de cálcio e magnésio nas fôlhas; c) desenvolvimento da planta e pêso de material sêco.Os resultados obtidos permitem concluir que nas condições da experiência em estufa, com o tipo de solo terra roxa misturada, nível químico do solo empregado e com o grau de finura do material utilizado, o comportamento dos calcários calcítico e dolomíticos no solo foram virtualmente iguais no aumento do valor pH e no decréscimo de H+ trocável. A quantidade de calcário adicionada, calculada para elevar a saturação em bases do solo a 70%, elevou o pH do solo a um valor satisfatório em relação ao esperado.Quanto ao desenvolvimento da soja, os calcários acarretaram aumento de produção de hastes e fôlhas. Os calcários dolomíticos produziram maior pêso de material sêco.(*) Recebido para publicação em 6 de dezembro de 1955.
O presente trabalho relata os dados obtidos sobre a determinação da capacidade de troca de cátions do solo, através da determinação do cálcio por fotometria de chama. A amostra de solo (2g) foi prèviamente saturada com íons cálcio, o excesso do reagente foi lavado e o cálcio deslocado do solo, mediante extração com solução normal de acetato de amônio pH 7. A determinação do cálcio, contido no extrato, foi feita mediante o emprêgo do fotômetro de chama Coleman modêlo 21. Os dados obtidos, demonstraram que a técnica adotada, além de sua simplicidade e rapidez, fornece resultados cuja precisão é satisfatória.
RESUMOO fosforo (P 2 O 5 ) de três amostras de fosfato tricál-cico puro e o de farinha de ossos degelatinados apresentou-se totalmente solúvel em solução de acido cítrico a 2%, na propor¬ ção de 1 parte, em pêso, de material para 200 partes, em volume, de solução. Por outro lado, o P 2 O 5 dos fosfatos naturais é apenas parcialmente solúvel em solução de acido cítrico a 2%, nas condições citadas.O número de equivalentes miligramas de hidrogênio existente em 200 ml de solução de acido cítrico a 2% e o dobro do necessário para a dissolução tanto de 1,0 grama de fosfato tricálcico como de 1,0 g de fluofosfato de calcio, componente mais importante das rochas fosfatadas.Uma vez que 200 ml de solução de acido cítrico a 2% não solubilizam todo o P 2 O 5 das rochas fosfatadas, deve-se con¬ cluir que as suas características físico-químicas (composição química e rede cristalina do componente fosfático, porosidade, grau de finura, etc) diferem das apresentadas pelo fosfato tri ¬ cálcico, além da possibilidade de ocorrência de outras substân¬ cias (carbonatos), que as tornam menos solúveis. Como conseqüência, apenas uma fração dos componentes fosfáticos das rochas fosfatadas apresenta um comportamento similar ao fosfato tricálcico, frente à solução de acido cítrico a 2%.Resulta, dessas considerações, a indicação da proporção de 1 grama de rocha fosfatada para 200 ml de solução de acido cítrico a 2% para extração do P 2 O 5 e a interpretação do teor extraído como equivalente ao P 2 O 5 contido no fosfato tricálcico (EFT) INTRODUÇÃOO fosforo (P2O5) dos fertilizantes pode ser expresso Entregue para publicação em 10/01/70.
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