ResumoObjetivou-se evidenciar e discutir as articulações das Instituições de Educação Superior (IES) privadas em torno de três aspectos relacionados às políticas públicas para a educação superior: avaliação, regulação e supervisão. A discussão fundamenta-se em dados coletados e analisados por meio de cinco estudos de casos. Os resultados indicam a necessidade de se repensar as políticas públicas, sobretudo em termos dos efeitos práticos da regulamentação governamental nas IES e das definições dos papéis e funções desses três aspectos. Essas políticas públicas interferem na gestão universitária, sem, contudo, avaliar a sua efetividade prática, fazendo com que a dinâmica entre as IES e as políticas públicas assuma uma lógica formalística que acarreta prejuízos para a educação superior e para a sociedade. Palavras-chave: Gestão Universitária. Políticas Públicas. Educação Superior. IntroduçãoO objetivo deste estudo é evidenciar e discutir as articulações das Instituições de Educação Superior (IES) privadas em torno de três aspectos relacionados às políticas públicas para a educação superior elaboradas pelo governo federal: avaliação, regulação e supervisão (INEP, 2009). Na concepção de suas políticas públicas, o governo federal definiu que a avaliação consiste no referencial básico e norteador para a regulação e a * Doutor em administração pela UFMG. Professor adjunto da UFES.
Resumo Esta pesquisa qualitativa objetiva identificar e compreender as atitudes que homens e mulheres têm em relação à pornografia, bem como verificar as vantagens e desvantagens percebidas do consumo desse tipo de material no comportamento sexual e nos relacionamentos amorosos. Foram entrevistados dez homens e dez mulheres nascidos no Brasil, entre 20 e 30 anos de idade. Da análise de conteúdo emergiram quatro eixos temáticos: definição de pornografia, finalidade do uso, mudanças na forma de uso, e impactos do uso no comportamento sexual e no relacionamento amoroso. Os entrevistados, tanto homens quanto mulheres, elencaram prejuízos e benefícios do uso de forma semelhante, e sugeriram que características pessoais possam ser elementos importantes nessa avaliação.
O objetivo deste artigo é descrever e analisar, por meio de um estudo de caso de natureza qualitativa, como o projeto pedagógico de um programa de educação gerencial viabiliza a formação de gestores para atuação em ambientes de negócios sustentáveis. Para isso, estabeleceu-se um debate sobre os temas negócios sustentáveis e educação gerencial no contexto de uma escola de negócios brasileira com atuação internacional. Considera-se que o ambiente de negócios passa por transformações que implicam repensar a relação entre o homem, a organização e o mundo, o paradigma econômico e a forma de produzir e de gerar valor não só para o presente, mas também para as gerações futuras. Em relação ao papel gerencial, assume-se que há uma transição em curso que extrapola as funções administrativas típicas, como planejamento, organização, liderança e controle, chegando ao campo da influência, da adaptação a diferentes contextos, da imprevisibilidade, do pensamento para além das cercas mentais e da convivência com os paradoxos. Os dados foram coletados via triangulação, ao articular a realização de entrevistas semiestruturadas com dez profissionais do corpo diretivo e técnico da escola, com análise documental e observação assistemática. As evidências apontam que há esforços da escola para viabilizar seus projetos pedagógicos com base em pressupostos de uma educação voltada para a sustentabilidade, ao disponibilizar um ambiente de aprendizagem experiencial, colaborativo, coletivo e interdisciplinar, e promover a educação de pessoas reflexivas, conscientes, autônomas, com visão ampliada e responsável por suas ações. Entretanto, a escola vive situações paradoxais ao atender às demandas de um mundo corporativo, que ainda insiste em práticas gerenciais que já não são mais suficientes para o modelo de negócios em ambientes sustentáveis, uma vez que o universo corporativo ainda vivencia a lógica econômica e utilitarista de curto prazo, que se contrapõe à lógica sustentável e de longo prazo.
Verificou-se neste estudo como ocorre a geração e a distribuição de riquezas em Instituições de Educação Superior (IES) brasileiras que se configuram como companhias abertas listadas na Bolsa Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa). Articulou-se teoricamente o corpo de conhecimento acerca da responsabilidade social corporativa (RSC), do balanço social e da demonstração de valor adicionado (DVA). A DVA é uma demonstração contábil que evidencia a geração e a distribuição de riquezas de companhias. Metodologicamente, realizou-se um estudo de natureza quantitativa e descritiva. Os dados foram coletados por meio da ferramenta Comdinheiro junto a cinco companhias no período de 2010 a 2015. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva dos indicadores de geração e de distribuição de riquezas. Os resultados indicam uma geração de aproximadamente 27,8 bilhões de reais em riqueza no período. O quadro de funcionários foi o agente que recebeu a maior parcela de riqueza, indicando coerência em relação à atividade dessas companhias, qual seja, a educação superior. Como reflexão torna-se necessário repensar a RSC, principalmente em termos da comparação entre a atuação e a transparência de companhias abertas e instituições sem finalidade lucrativa na educação superior brasileira.
Objetivou-se descrever e analisar as implicações do contexto familiar e do sistema de valores na governança corporativa em um grupo empresarial familiar. Para alcançar esse objetivo foram articuladas quatro dimensões analíticas: família, propriedade, gestão e sistemas de valores. De maneira convergente com essa opção, adotou-se um entendimento de governança corporativa que destaca os interesses que se relacionam com o sistema de valores e os padrões de comportamento organizacionais (WILLIAMSON, 1996; CADBURY, 1998; FAN, 2001). As contribuições teóricas articuladas foram aplicadas em um estudo de caso em um grupo empresarial familiar de grande porte. Os dados foram coletados por meio de quatorze entrevistas semiestruturadas, observação assistemática e pesquisa documental, e tratados com base na análise de conteúdo do tipo temática (BARDIN, 2009; MINAYO, 2012). Como contribuição, destaca-se a legitimidade teórica e empírica da seguinte proposição para a discussão: a adoção de um modelo de governança com aderência ao sistema de valores que norteiam a família controladora oferece uma mediação de interesses propícia à manutenção e ao desenvolvimento da organização familiar.
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