SUMÁRIO: 1. Introdução; 2. A trajetória da pesquisa agrícola no Brasil; 3. A formação de redes de C&T nas atividades de pesquisa agrícola; 4. Metodologia; 5. A execução dos projetos em rede de C&T no Iapar na década de 1970; 6. A execução dos atuais projetos em rede de C&T no Iapar; 7. Análise das redes de C&T no Iapar; 8. Conclusões. PALAVRAS-CHAVE:Iapar; ciência e tecnologia; redes de C&T. KEY W O R D S :Iapar; science and technology; S&T networks.Este artigo demonstra como foram e como são executados projetos em rede de C&T no Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). Em relação aos procedimentos metodológicos, a pesquisa é qualitativa, descritiva e seccional, com perspectiva longitudinal, e foi desenvolvida por meio de um estudo de caso. Os dois projetos selecionados foram os que mais trouxeram visibilidade ao instituto, de acordo com informações * Artigo recebido em ago. 2007 e aceito em maio 2008.
Em consonância com a perspectiva Construcionista Social, este artigo fomenta uma discussão sobre o processo de territorialização instrumentalizado por meio de uma política pública habitacional de abrangência nacional, o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV). Para tanto, é apresentado como campo-tema, o Conjunto Habitacional Pioneiro José de Oliveira, localizado no distrito de Floriano, no município de Maringá-PR. Para problematizarmos a discussão, inserimos os preceitos teóricos sobre políticas públicas e território. Com o intuito de analisar o processo de territorialização do Conjunto Habitacional supracitado, além dos dados secundários sobre o PMCMV e a constituição do espaço urbano da cidade de Maringá, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com sete moradores do conjunto. Essas entrevistas objetivaram apreender de que maneira esses moradores se organizam, como vivem e quais suas percepções sobre a nova morada. Os resultados obtidos apontam que o aspecto territorial deve necessariamente ser contemplado na agenda pública e constitui-se na formulação e na implementação de qualquer política, onde observamos essa deficiência no desenho do PMCMV, quando implementado no conjunto Habitacional Pioneiro José de Oliveira no distrito de Floriano. Negligenciar a inserção da categoria território na formulação e implementação de políticas públicas, como no caso do PMCMV, constitui-se em corroborar para usurpar as práticas cotidianas construídas nos territórios de origem, segregando a população das condições básicas de consumo, deslocamento e educação.
ResumoE ste ensaio busca desvelar o caráter contraditório do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principal instrumento do modelo de desenvolvimento da última década no Brasil, que tenta combinar uma aparente autonomia nacional para as definições estratégicas com integração ao sistema econômico mundial. Entretanto, a retomada da iniciativa do planejamento da economia e do investimento público pelo Estado mantém o modelo de desenvolvimento baseado na apropriação da natureza e alimenta uma rede produtiva escassamente diversificada e dependente da inserção internacional como fornecedora de matérias-primas, e remete ao novo extrativismo progressista (GUDYNAS, 2009). Para compreender a integração da lógica do mercado aos interesses do Estado e o papel do management nessa construção, o texto busca referência na Teoria Marxista da Dependência (TMD), especialmente nas discussões de Marini (2005) e Osorio (2012a; 2012b), acerca da inserção subordinada das economias periféricas, articulada com os mecanismos de acumulação do capital e de exploração do trabalho. Outrossim, discute a colonialidade epistêmica na gestão do desenvolvimento, alçada à solução para a modernização e o desenvolvimento, mas que produz uma integração subordinada à economia global. Palavras-chave: Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).Desenvolvimento. Teoria Marxista da Dependência (TMD). Colonialidade. Superexploração do Trabalho. Padrão de Reprodução do Capital. AbstractT his essay seeks to reveal the contradictory character of the Growth Acceleration Program (PAC, in its acronym in Portuguese), the main instrument of the Brazilian development model of the last decade, which attempts to combine an apparent national autonomy for strategic settings, with adjustments of
Resumo O objetivo neste artigo é analisar as interfaces entre territorialidade e identidade por meio das vivências de mães pertencentes ao Maternati - Grupo de Apoio a Gestantes e Mães de Maringá/PR. Buscamos compreender como as identidades são moldadas pelo pertencimento a um território. Para tal, pautamo-nos principalmente pela dimensão simbólica de território, com enfoque sobre os conceitos de territorialidade e identidade. Para alcance do objetivo proposto, adotamos como estratégia metodológica o estudo de caso único. Com enfoque qualitativo, realizamos observação não participante por doze meses nas atividades do grupo, bem como entrevistas semiestruturadas com mães e coordenadoras que o integram, sendo tais dados trabalhados pela análise crítica do discurso. Como resultado, os dados empíricos demonstraram a influência mútua entre territorialidade e identidade. Por meio da territorialização do Maternati, há também uma conjugação entre identidades reproduzidas e novas identidades construídas que foram sendo incorporadas às práticas de maternidade cotidianas do grupo social. Ao mesmo tempo, a geração dessas novas identidades impactou na territorialidade do espaço. O convívio frequente entre as mulheres propiciou a reprodução das práticas e seu avanço para além do território do Maternati, expandindo-se para outros espaços físicos, territorializando novos espaços e se estendendo para além da área da maternidade.
O objetivo deste artigo é compreender as práticas de territorialização das cidades pelas pessoas em situação de rua. Para tanto, compreendemos o espaço como anterior e parte indissociável do território, sendo este formado por relações sociais e de poder e que a organização-cidade é constituída por diferentes territórios, em que distintos grupos os vivenciam, apropriam e disputam. Sendo assim, partimos do pressuposto de que a apropriação e a vivência em um dado território, processo esse conhecido como territorialização, ocorre por meio de práticas estratégicas e táticas, num espaço organizacional complexo imbricado em símbolos e significados, neste estudo, a organização-cidade. Adotamos a etnografia como metodologia de pesquisa, consistindo das técnicas de diários de campo, entrevistas semiestruturadas e informais, observação participante e ativa. A pesquisa foi realizada num período de pouco mais de um ano, de abril de 2018 a maio de 2019, na cidade de Maringá, Paraná. O estudo revelou que as pessoas em situação de rua em Maringá passam por constantes desterritorializações e reterritorializações caracterizadas por incertezas e subversões, uma vez que a vivência no território “rua” é marcada por uma arte de viver própria, imbricada em diferentes tipos de práticas cotidianas.
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