Este artigo apresenta propostas de dinâmicas para grandes grupos no ensino de idiomas, na disciplina de língua inglesa das escolas regulares. Parte da hipótese de que as dinâmicas não são utilizadas como recurso motivador e estratégico, principalmente em escolas públicas. Com isso, tem o objetivo de propor atividades que incentivem a inclusão de atividades dinâmicas nas aulas de língua inglesa na escola, que evitem a concentração das aulas nos livros didáticos, exercícios no quadro, vistos no caderno, e assim por diante. A teoria que embasa este estudo é a teoria construtiva que tem como eixo principal as cinco hipóteses de ensino/aprendizado de língua estrangeira desenvolvidas por Krashen (1982). Dentre as causas constatadas para a não utilização de dinâmicas nas aulas de inglês observou-se a falta de recursos e materiais necessários para a elaboração de aulas práticas, que integrem a escola ao mundo externo do aluno. Partimos do princípio de que aprender uma língua estrangeira é adquirir uma competência comunicativa, sociocultural e discursiva em outro idioma, o que significa ir além do conhecimento léxico, gramatical, morfológico e sintático, envolvendo cultura, entendimento de rotinas sociais, costumes da fala e tratamento. De acordo com as novas tendências de ensino, não é possível desenvolver um trabalho que não leve em conta esses aspectos. A metodologia usada é de caráter interpretativista e conta com os instrumentos de análise: entrevistas feitas com professores de escolas públicas e de idiomas, questionários feitos com os alunos e observação de aulas. A partir dos dados coletados, o estudo sugere a utilização de algumas dinâmicas apropriadas à realidade encontrada nas escolas de Tangará da Serra-MT e municípios circunvizinhos. Esta sugestão tem o intuito de integrar as atividades da escola às práticas cotidianas dos alunos.
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