<p>A inclusão educacional ganhou força após a Declaração de Salamanca em 1994. Nesse contexto, toda criança, independente de sua condição, passou a ter direito de frequentar escolas regulares. Ao se considerar que cabe ao terapeuta ocupacional contribuir com o processo de inclusão, o presente estudo teve por objetivos conhecer a percepção dos professores sobre os facilitadores e as barreiras relacionadas ao processo de inclusão escolar de crianças com necessidades educativas especiais. O estudo qualitativo foi realizado entre fevereiro e dezembro de 2011, numa escola municipal de ensino infantil de Belo Horizonte, com dez educadoras que lecionavam para crianças deficientes. A amostra foi selecionada por conveniência, os participantes responderam a uma entrevista aberta, e os dados foram submetidos à análise de conteúdo. Foram definidas três categorias analíticas: “A inclusão sobre diversos olhares”, “Não é por minha causa que a inclusão escolar não acontece” e “Eu faço a minha parte”. O discurso das educadoras flagra uma diversidade de conceitos sobre inclusão escolar, sobre fatos que agem como dificultadores e sobre as estratégias que utilizam para contribuir com tal processo. Concluiu-se que para que ocorra uma transformação da realidade escolar e social, a inclusão escolar precisa ser entendida como uma filosofia em que haja participação de todos.</p>
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