A Geografia tem a possibilidade de contribuir com as crises de diferentes maneiras, permitindo realizar variadas leituras do problema e subsidiando o seu gerenciamento. No caso da COVID-19, pandemia enfrentada por grande parte dos países de quase todos os continentes, é possível encontrar situações em que a Geografia tem dado importante suporte. No âmbito do geoprocessamento é possível realizar análises espaciais que ajudam na compreensão da complexidade do problema, associando a outras variáveis espaciais que podem agravar o quadro, além de avaliar tendências futuras. Este artigo tem a pretensão de fazer reflexões acerca da importância das geotecnologias para as análises de fenômenos, bem como abordar a utilidade das análises espaciais para tomadas de decisões. Como exemplo empírico, é apresentado o mapeamento dos casos de COVID-19 no município de São Gonçalo - RJ e seus desdobramentos.
ResumoA realidade virtual torna-se mais presente na vida das pessoas e suas aplicações tem conquistado distintos segmentos, a exemplo do ensino em sala de aula. Essa inovação tecnológica tem alto custo de implementação, carecendo de iniciativas de baixo custo para ampliar o acesso a um maior número de pessoas. O objetivo deste estudo é analisar a viabilidade do uso da tecnologia de realidade virtual como ferramenta didática para o ensino de Geografia. Como metodologia foi utilizado o Google Cardboard Glasses, junto a um smarthphone e o aplicativo CardBoard disponível na GooglePlaystore, vídeos 360º no YouTube e o Google StreetView. Dentre os resultados encontrados destacam-se uma maior imersão do Google Earth 3D, disponível no CardBoard, em um ambiente tridimensional simulado da superfície terrestre; uma grande quantidade de lugares disponíveis no Google StreetView possibilitando à realização de "trabalhos de campos virtuais"; e a possibilidade de, através dos vídeo 360º, inserir o aluno em fenômenos que não poderiam ser observados por fotos ou ambientes simulados até então estáticos do Google Earth 3D. Foi possível perceber um enorme potencial da realidade virtual no ensino de Geografia, com alternativas de baixo custo permitindo ao professor e aos alunos, processos de ensino mais dinâmicos e atrativos.
Resumo A inserção de novas técnicas no campo possibilitou o cultivo de algumas espécies de vegetais em climas e biomas onde naturalmente não havia possibilidade de cultivo. Isto, associado à melhora na infraestrutura de transporte na região Centro-Oeste do Brasil, sobretudo a partir dos anos 1970, possibilitaram a expansão da agricultura sobre área de cerrado, bioma tradicionalmente seco. É neste contexto, que o estado de Goiás a cada ano perde áreas nativas de cerrado para a agricultura. Existem diversas espécies cultivadas neste estado de forma intensiva, entre elas o milho, que ao longo da série temporal de vinte e um anos, que compreende os anos de 1990 até 2011, apresenta crescimento constante do rendimento, relação entre quantidade produzida e área plantada, segundo dados do IBGE. Através destes mesmos dados, somados aos dados de área plantada de milho, foram calculadas as trajetórias dos centros de massa (Hermuche, 2013) e confeccionados mapas de aceleração e velocidade do rendimento da produção de milho ao longo da série temporal, todas estas operações foram realizadas em ambiente SIG (Sistema de Informação Geográfica). Através destes dados, chegou-se a conclusão que ao longo dos anos houveram mudanças graduais do padrão de cultivo de milho no estado, onde inicialmente, em 1990, aos municípios da região sudoeste de Goiás apresenta os maiores rendimentos, e em 2011 a região sudeste passa a apresentar os maiores valores de rendimento. O rendimento é uma variável indicativa, já que o aumento dele, pode indicar um maior investimento em técnicas no local, o que não se relaciona diretamente com a área plantada, o que muitas vezes indica a formação de complexos agroindustriais. Além deste fator, pode-se destacar uma possível mudança na forma do cultivo de milho, que tradicionalmente em algumas localidades produtoras de soja, é plantado na forma de safrinha, ou seja, intercalado com a soja, por safra normal, de maior rendimento. Com isso busca-se traçar um diagnóstico inicial sobre este cultivo no estado de Goiás.
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