RESUMO -(Variação estrutural quantitativa no lenho de Terminalia ivorensis A. Chev., Combretaceae). Com o objetivo de analisar a variação anatômica ao longo do caule de Terminalia ivorensis, estudaram-se amostras de madeira de três indivíduos, nos planos radial e axial. Para tal, corpos de prova foram obtidos a partir de discos de madeira, de 2 em 2cm, no sentido medula-câmbio. A metodologia usada para desenvolver o trabalho foi aquela tradicionalmente recomendada para estudos em anatomia vegetal. A descrição anatômica realizada seguiu as recomendações do IAWA Committee. No sentido radial do caule, alguns elementos anatômicos apresentaram tendências de variação definidas e significativas estatisticamente quando aplicado o teste Tukey para comparação de médias. São eles: freqüência, diâmetro e comprimento dos elementos de vaso, freqüência de raios/mm linear, comprimento dos raios em número de células, e comprimento e espessura da parede das fibras. Já no sentido axial, todas as variáveis analisadas não se mostraram estatisticamente significativas. Os resultados observados devem-se, principalmente, à caracterização bem definida dos lenhos juvenil e adulto na madeira de Terminalia ivorensis.Palavras-chave -Combretaceae, Terminalia ivorensis, variação anatômica quantitativa, xilema, lenho juvenil, lenho adulto ABSTRACT -(Wood structural quantitative variation of the Terminalia ivorensis A. Chev., Combretaceae). In order to verify anatomical stem variation of the Terminalia ivorensis wood, were studied wood samples at three different heights in the radial and axial planes. Proof bodies were gotten at a 2cm interval from the pith towards the vascular cambium. The utilized methodology to develop the job followed the traditionally recommended methodology for vegetable anatomy studies. The anatomical description followed the recommendations of the IAWA Committee. In the radial stem direction, some anatomic elements showed a well defined trend, which are statistically significant when using the Tukey test for measures comparison. They were: frequency, diameter and length of the vessel elements, ray frequency/linear mm, length of rays in number of the cells and fiber length and thickness. On the other side, in the axial stem direction, was not found anything statistically significant. This results were observed principally due the clear presence of the juvenile and adult wood in the lumber of Terminalia ivorensis.
Resumo O autor analisa a vegetação de campina de Areia Branca, incluindo uma extensa revisão bibliográfica, a qual mostra a complexidade de interpretação para estudos de campinas amazônicas, em decorrência do emprego de diferentes termos para designar o mesmo tipo de vegetação, além do emprego indevido do termo "campina" para áreas de vegetação, que não são campinas. Discussão sobre origem, estrutura etc., além de aspectos socio-ecológicos são abordados pelo autor. Por fim, definições de termos são feitas para elucidar o problema.
lisbôa (3) e Raimunda Conceição Queiroz Vilhena (3) Resumo Estudo das Rhizophoraceas da Amazônia abrangendo 5 gêneros: Rhizophora, Cassipourea, Ste.. rigmapetalum, Polygonanthus e Anisophyllea. Doze espécies dos referidos gQneros são estudadJs e descritas. Novos taxa não foram encontrados, porém, diversos nomes foram colocados em sinonímia. Apresentada a descrição do pólen de algumas espé-cies. INTRODUÇÃODurante o Curso de Botânica Tropical, na disciplina de Sistemática, realizamos em conjunto o estudo da família Rhizophoraceae, a fim de demonstrarmos os métodos e proceclimentos de um estudo taxonômico. A escolha desta família entre várias outras não menos interessantes, deu-se em razão de ser Rhizophoraceae uma família razoavelmente pequena, com diversos gêneros, e larga distribuição por toda a Amazônia, ocupando habitats os mais diversos, desde o mangue até a mata da terra firme. Devemos ressaltar também que desde o trabalho de Engler (1876) Arvores ou arbustos. Folhas simples, inteiras, opostas, alternas ou verticiladas, peciolad:~s, glabras ou com pelos simples, às vezes com pontuações negras. Estípulas presentes, pequenas ou grandes, interpeciolares, axilares, caducas. lnflorescências em panículas, ráce-mos especiformes, cimeiras ou corimbos dicó-tomos, fasciculadas ou de flores solitárias, axilares, ou extraxilares. Flores actinomorfas, bissexuais ou unissexuais por aborto, monói-cas, dióicas ou polígamas; disco presente, raro ausente; sépalas 4-7, mais ou menos unidas na base, valvares, persistentes; pétalas do mesmo número das sépalas, geralmente menores, de ápice inteiro, lobado, laciniado, fimbriado ou esterigmiforme; estames 8-40, freqüentemente dispostos em pares opostos às pétalas, inseridos na margem externa de um di~co, ou raro coalescentes na base (Sterigmapetalum); filetes em geral curtos; anteras in-
Systematic wood anatomy of the tribe Guettardeae (Rubiaceae). The wood anatomy of nearly all genera of the Guettardeae (Rubiaceae, Guettardoideae) has been examined, and in this respect the tribe is heterogeneous. Suggestions are made for a delimitation of the tribe. Guettarda, Bobea, Antirhea, Malanea and Chomelia Jacq. are sufficiently similar in their wood anatomical characters to warrant retention in the same tribe. Machaonia, Timonius and Dichilanthe are anomalous. Suggestions are given for taxonomic revisions of some genera based on their wood anatomy.
As espécies de Tachigali Aubl. apresentam potencial para reflorestamentos e produção de energia. Entretanto, informações de características ainda são incipientes, dificultando a identificação dessas madeiras. O objetivo do trabalho foi caracterizar anatomicamente sete espécies de Tachigali, disponíveis na xiloteca Walter A. Egler, do Museu Paraense Emílio Goeldi, como contribuição à identificação das seguintes espécies: T. froesii (Pires) L.F. Gomes da Silva & H.C. Lima, T. melanocarpa (Ducke) Van Der Weff, T. paniculata Aubl., T. paraensis (Huber) Barneby, T. reticulosa (Dwyer) Zarucchi & Herend., T. setifera (Ducke) Zarucchi & Herend e T. tinctoria Bent. var. tinctoria (Benth.) Zarucchi & Herend. As análises seguiram as metodologias tradicionais em anatomia de madeira e microscopia eletrônica de varredura (MEV). As espécies apresentam raios unisseriados e homogêneos, com exceção de T. froesii e T. melanocarpa, na qual são unisseriados e heterogêneos. O parênquima paratraqueal vasicêntrico está presente em todas as espécies, associado com outro tipo de parênquima paratraqueal. Os poros são predominantemente solitários, exceto em T. melanocarpa e T. reticulosa, com poros múltiplos na maioria dos casos. Tachigali froesii foi a única espécie que apresentou floema incluso e cristais de carbonato de cálcio. A composição e a organização das células do raio, aliadas ao tipo de parênquima axial, revelam a peculiaridade de cada espécie.
Resumo Neste trabalho é apresentada uma lista das espécies de Musci coletadas em Aripuanã (MT), em dois períodos: outubro/1975 e 1º trimestre de 1977. No total foram identificadas 17 famílias, 26 gêneros e 44 espécies. As famílias representativas foram : Sematophyllaceae, Leucobryaceae, Calymperaceae, Thuidiaceae e Meteoriaceae. Todas as famílias coletadas são de clima tropical e já foram assinaladas para o Estado do Amazonas, com uma exceção, Hidropogonaceae, que até o momento não foi coletada no Amazonas As espécies mais comuns foram: Thuidium involvens e Sematophyllum subsimplex. Notas sobre substratos e habitats são fornecidos para cada espécie.
RESUMO:Os autores apresentam o estudo anatômico macroscópico efe 63 espécies madeireiras. Poro cada uma, são apresentadas as seguintes indicações: nome científico e vulgar, área de ocorrência, habitat, características gerais da madeira, descrição macroscópica, empregos, e tabelas das característicos físicas e mecânicas de algumas espécies.Ilustram o trabalho dois atlas, um mostrando fotos da face transversal das madeiras aumentadas 10X para facilitar a identificação e outro mostrando a face tangencial para se ter uma visão de conjunto da beleza dessos madeiras e do paralelismo axial dos elementos constituintes do lenho em relação ao eixo do tronco. CONTEÚDOIntrodução 5 Agradecimentos 6 Glossário dos termos utilizados na descrição macroscópica das madeiras 7Dados gerais sobre as espécies e respectivas descrições anatômicas das madeiras 11 Tabela das características físicas e mecânicas de algumas espécies 47 Atlas das macrofotografias das secções transversais das espécies 49Atlas das macrofotografias da face tangencial em relação ao eixo do tronco de algumas espécies 67 Summary 77Bibliografia 78 fndice alfabético dos nomes vulgares .. • • 80Índice alfabético dos nomes científicos • 87 INTRODUÇÃOO Município de Aripuanã, Meto Grosso, situado entre as coordenadas 7° 19' 45" e 12° 22" 30" de latitude sul e 55° 54' 61° 31' 15" de longitude oeste e, a uma altura de 200 a 300m. tem sido objeto de pesquisas florestais nos últimos anos o que tem representado uma boa contribuição para o conhecimento da flora fanerogâmica e criptogâmica daquela região.Como o município é coberto 90% por floresta amazônica, e já há no momento um crescente interesse pela exploração comercial de madeiras naquela região bem como uma intensificação de pesquisas florestais, sobretudo pela presença, na área, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) com o Projeto Aripuanã sediado no Núcleo de Humboltít, em Dardanelos.O escoamento fluvial e terrestre das madeiras do Aripuanã são provavelmente as dificuldades maiores que afetam os empresários de madeiras do município e por outro lado, com a tradição exploratória de madeiras, provenientes de região de várzea, na Amazônia, o entusiasmo pelas matas de terra firme do Aripuanã ainda não entusiasmou os interessados. Dos 140.078 km 2 de área do município, aproximadamente 40.000 km 2 estão destinados à exploração econômica e essa imensa área é constituída de 90% de matas de terra firme, o que nos dá uma idéia do seu grande potencial madeireiro. Assim, com a construção da Rodovia Humboldt-Vilhena, supõe-se que a região deverá atrair os empresários, possibilitando com isso a instalação de serrarias na região. Atualmente apenas duas serrarias funcionam em Dardanelos, uma pertecente ao INPA, cuja produção é destinada apenas ao uso do Núcleo de Humboldt e a outra, particular, que não atende à demanda do município, sendo por isso necessário o transporte de madeiras de Vilhena até a Vila de Dardanelos. É fácil, portanto, deduzir-se que um importante centro madeireiro não tem sido ainda aproveitado como e...
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