Para melhor estudar e entender os eventos extremos de precipitação em Portugal, utilizando análises estatísticas variadas, objetivou-se neste trabalho, identificar e quantificar os eventos extremos (EE) ocorridos nas regiões de Portugal, verificando similaridades/homogeneidades entre os EE, bem como conhecer suas causas climáticas. Para isso, utilizou-se dados de dezoito localidades no período de 1900 a 2017 e as estatísticas SPI, Análise de Agrupamentos e Análises de Ondaletas. A região de Lisboa/Tejo foi a que apresentou maior porcentagem de eventos de seca e maior número de EE de chuvas. Já a região de Algarve foi a que apresentou o menor número de eventos extremos de chuva e de secas, sendo a região com maior número de eventos normais. A partir da Análise de agrupamentos foram identificadas localidades com características semelhantes, as quais formaram os Grupos 1 e 2, indicando que Portugal apresenta duas grandes áreas com EE semelhantes entre si, e distintas entre esses grupos. As causas dos EE com índices de precipitação elevada são caracterizadas pela associação de diferentes escalas temporais, como também a falta delas relaciona-se com os anos de baixos índices pluviométricos. O Grupo 1 tem como causa climática principal para seus eventos extremos de chuva, a Oscilação Decadal do Pacífico e o Grupo 2, o Dipolo do Atlântico e ciclo de Manchas solares.
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