RESUMO:O presente texto é resultado de uma pesquisa desenvolvida no Brasil em 2003, por solicitação da UNESCO, visando a mapear as condições do ensino de filosofia no país em seus diversos níveis, com especial ênfase na educação média. Não se constitui, portanto, num esforço analítico, mas oferece uma descrição, a mais detalhada possível, das distintas condições do ensino de filosofia nas diversas regiões brasileiras naquele momento.
Palavras
O presente texto é resultado de uma pesquisa realizada no Mestrado Profissional em Filosofia – PROF-FILO, no núcleo da Universidade Federal de Tocantins sobre o ensino de retórica numa perspectiva sofística na disciplina filosofia no Ensino Médio. Tem por objetivo apresentar parte da investigação feita na pesquisa. Primeiro analisa alguns aspectos relacionados às raízes sofísticas da retórica e suas interações com pensadores de sua época, sobretudo Platão e Aristóteles com as respectivas convergências e divergências. Cita filósofos como Protágoras e Górgias e as respectivas caracterizações sobre a retórica. Na segunda parte apresenta uma discussão sobre a pertinência de se inserir o ensino de retórica no Novo Ensino Médio. Explicita que a preocupação com o desenvolvimento de competências era presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, e na reforma promovida pela Lei nº 13.415/2017. Analisa o texto da Base Nacional Comum Curricular – BNCC onde a argumentação é uma das competências gerais que se espera que os estudantes desenvolvam ao longo da Educação Básica. Comenta também sobre o texto dos Referenciais para Elaboração Itinerários formativos, quanto à valorização de elementos de argumentação nas habilidades previstas para serem desenvolvidas no Ensino Médio.
A proposta deste texto é apresentar duas justificativas para que a comunidade acadêmica da filosofia possa se debruçar sobre as relações entre Ensino de Filosofia e o uso de Livro Didático. Parte-se de uma avaliação sobre a relevância da presença da filosofia na Educação Básica Brasileira e das possibilidades de aprendizagem por meio de livros didáticos de filosofia para expor essas duas justificativas. Na primeira, apresentaremos informações que mostram uma mudança qualitativa e quantitativa na presença de materiais/textos de filosofia acessíveis à população nos últimos anos que justificaria socialmente sua relevância e, na segunda, problematizaremos os discursos vindos, sobretudo da própria comunidade acadêmica (professores universitários) a respeito dessa aprendizagem da filosofia que tenha suporte ou introdução ou que se sirva de livros didáticos para efetivá-la. Nessa empreitada, se almeja produzir um sentido afirmativo sobre o uso de materiais didáticos para o ensino de filosofia e de sua qualificada expressão filosófica.
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