A síndrome de Burnout é uma síndrome psicológica decorrente de uma resposta contínua a estressores interpessoais crônicos durante o trabalho. O serviço de urgência é um local de stress e de trabalho multidisciplinar, com situações ligadas a um risco vital para os doentes em muitos casos. O presente estudo tem como objetivo descrever os fatores que levam o desenvolvimento da Síndrome de Burnout em profissionais da saúde nos serviços de urgências. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, onde se adotou a revisão integrativa da literatura. Realizado através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) nas bases de dados do Pubmed, usando os cruzamentos dos descritores em inglês “Burnout syndrome”, “Risk factors”. Para a avaliação do problema de pesquisa e sua estratificação foi utilizada a estratégia PVO. O serviço de emergência acumula muitas características de um trabalho estressante: carga horária pesada, trabalho em emergência, zapping, “sempre mais e sempre melhor” com recursos constantes, incerteza, falta de reconhecimento e frustração, conflitos interpessoais, produção just-in-time, desde incivilidade à violência ambiental. Uma possível explicação para esse fato poderia ser a rotina de emergência, tendo em vista que o profissional está lidando diretamente com situações de risco de vida e que há sobrecarga de plantões. Os profissionais do PS são um grupo vulnerável, uma vez que quase metade deles experimentam burnout. Com efeito, são confrontados com situações intensas e repetitivas próprias da profissão de emergência que constituem um terreno favorável ao desenvolvimento de estresse e burnout.
Tumor do seio endodérmico (tumor do saco vitelino) é um subtipo histológico dos tumores de células germinativas não-germinomatosos. No sistema nervoso central (SNC), geralmente, localizam-se na linha média (região pineal). As apresentações clínica e radiológica desses tipos de tumores necessitam de uma avaliação singular de marcadores tumorais. Relatamos um paciente de 12 anos, sexo masculino com sinais e sintomas de hipertensão intracraniana, diminuição da acuidade visual que evoluiu com hemiparesia esquerda e distúrbios do equilíbrio e coordenação. A ressonância magnética de crânio mostrou massa expansiva em linha média, bem delimitada, de contornos lobulados, localizada na topografia do tecto do mesencéfalo com extensão para o interior do III ventrículo. Foi realizada derivação ventrículo-peritoneal e ressecção parcial da lesão. A análise imunohistoquímica revelou presença de alfafetoproteína (AFP) e corpúsculos de Schiller-Duval sendo, assim, coerente com tumor de seio endodérmico. O paciente foi submetido à quimioterapia e radioterapia. No seguimento de cinco meses após o tratamento, seguiu com cefaleia de leve intensidade e monoparesia em membro superior direito. Também foi realizada revisão sobre o tema: epidemiologia, exames de imagem, diagnóstico laboratorial, histológico e imuno-histoquímico, diferentes modalidades de tratamento e abordagens cirúrgicas.
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