External vulnerability and composition of the Brazilian International Investment Position: [2001][2002][2003][2004][2005][2006][2007][2008][2009][2010]. The aim of this paper is to indicate that there was a significant change in the composition of the Brazilian International Investment Position in the period 2001-2010: international reserves became higher than the external debt and decreased the share of foreign liabilities denominated in foreign currency, getting smaller that the participation of the external liabilities denominated in domestic currency. These tend to suffer a double devaluation (prices and exchange rates) in times of crisis, thus characterizing the reduction of the external vulnerability in the financial sphere as evidenced in the global crisis hatched in 2008.
Resumo: O artigo apresenta a vulnerabilidade externa brasileira, baseada na esfera financeira, decorrente dos estoques externos (Posição Internacional de Investimentos) e dos fluxos de rendas. Analisa-se a economia brasileira no período 2001-2010 e chega-se às seguintes conclusões: i) houve diminuição da vulnerabilidade-estoque da economia nacional, conforme evidenciado na crise global eclodida em 2008, por conta de mudanças na Posição Internacional de Investimentos (PII), com o aumento das reservas internacionais e da participação do passivo externo denominado em moeda doméstica, que tende a sofrer dupla desvalorização (câmbio e preço) em momentos de crise; ii) as rendas líquidas enviadas ao exterior durante a década em questão atingiram o valor de US$ 273 bilhões, cristalizando-se a vulnerabilidade-fluxo por meio da dependência dos financiamentos externos para equilibrar os déficits das transações correntes; iii) a variação de valor dos estoques externos é a variável mais importante nas alterações dos saldos da Posição Internacional de Investimentos.
O objetivo do trabalho é apresentar como a vulnerabilidade externa, na esfera financeira, é afetada pela hipótese de que um dos elos mais importantes da interação entre os fluxos e estoques externos brasileiros está na sua circularidade, ou seja, a Posição Internacional de Investimentos negativa causa uma saída de rendas, e esse fluxo está diretamente relacionado com o aumento do passivo externo. Assim, analisou-se o período 1953-1963 – marcado por uma expressiva industrialização com investimentos estrangeiros (Plano de Metas), num contexto de escassez de divisas –, chegando-se a resultados de que a maior parte (em torno de 67%) da elevação do passivo externo líquido do período foi decorrente das rendas líquidas enviadas ao exterior. Também foram apresentados diversos indicadores de endividamento externo que permitiram concluir que a vulnerabilidade externa da economia brasileira, sob a ótica do presente estudo, se deteriorou ao longo do período.
A emergência da chamada curricularização da extensão universitária, expressa em um marco legal recente, ao passo que vem reforçando o caráter indutor da extensão por mudanças concretas na pesquisa e no ensino tradicionais, coloca uma série de desafios para que as instituições de ensino superior (IES) se adaptem a essa nova realidade. É no esforço de promover a reflexão críticasobre iniciativas de integração entre práticas pedagógicas e extensionistas no Campo de Públicas que este artigo se insere. Nossos objetivos são problematizar e refletir a respeito dos desafios da curricularização da extensão nesse campo à luz da experiência do curso de Administração Pública da Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mediante metodologia de observação participante. O curso vem aprimorando suas práticas pedagógicas desde as novas Diretrizes Curriculares Nacionais, de 2014, e esse movimento ganhou impulso após a Resolução CNE/CES nº 7, de 2018, com a implementação de iniciativas que integram disciplinas em projetos de impacto social.
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