The objectives of this study were to describe the interval between symptom onset and diagnosis of acute leukemia, to assess risk factors for delayed diagnosis, and its effect on early morbid-mortality and event-free survival (EFS). Records of children aged 1 month to 18 years diagnosed with acute leukemia were reviewed for clinical, demographic, and health care provider factors, and for time to diagnosis. Of 288 patients diagnosed, 55% had a delay in diagnosis. The median time to diagnosis was 31 days. There were significant associations between the diagnostic delay and the distance from the tertiary care hospital (P=0.04), initial consultation in an outpatient clinic (P=0.04), presenting symptoms of bone/joint pain (P=0.04), family with more than 3 children (P=0.02), birth order of third or greater (P=0.009), paternal age <30 years (P=0.03), and paternal education <8 years (P=0.008). There was no association between delayed diagnosis and early morbid-mortality or EFS at 5 years. Initial consultation in an outpatient setting, presenting symptoms of bone/joint pain, and birth order of third or greater remained statistically significant in multivariate analyses, but the delay did not have an impact on early morbid-mortality or EFS. Education of primary care providers in atypical presentations of acute leukemia may decrease the diagnostic delay.
Introdução: a peritonite meconial, como resultado da perfuração intestinal fetal, apresenta baixa incidência (1:30.000 nascimentos) e elevada mortalidade (em torno de 50%). Os achados ecográficos pré-natais incluem ascite e calcificações intra-abdominais. Há evidências de que o diagnóstico pré-natal possa melhorar o prognóstico pós-natal. Relato do Caso: R.C.M.S., 22 anos, II gesta O para, realizou ultra-sonografia em 02/12/98 com diagnóstico de ascite fetal. Fez investigação para hidropisia fetal, afastando-se causas imunes e não-imunes. Foram realizados ecografias seriadas em que se manteve a imagem de ascite fetal acentuada, sem calcificações. Parto normal em 02/01/99, com 36 semanas, observando-se volumoso poliidrâmnio. Recém-nascido do sexo feminino pesando 2.670 gramas, com sinais de desconforto respiratório, abdome distendido e com petéquias. Apresentou aumento progressivo da distensão abdominal, palpação de massa pétrea no hipocôndrio direito e eliminação de muco branco ao toque retal. Raios-x em 04/01/99 com imagem de extensas calcificações abdominais, distensão de alças intestinais e ausência de gás na ampola retal. Hipótese diagnóstica de peritonite meconial. Indicada laparotomia exploradora em 04/01/99, encontrando-se volumoso cisto meconial e atresia ileal, realizandose lise de aderências e ileostomia em dupla boca. Evolução satisfatória nos primeiros dias de pós-operatório, complicada posteriormente por quadro séptico, verificando-se o óbito neonatal em 09/01/99. Conclusão: a peritonite meconial deve ser lembrada no diagnóstico diferencial das causas de ascite fetal. O diagnóstico pré-natal no presente caso poderia ter antecipado a indicação cirúrgica, com possível melhora da evolução neonatal.
The usual histology report of hepatic fibrosis in patients with hepatosplenic schistosomiasis mansoni presents no association with hemodynamic and clinical liver parameters. Histomorphometry is adding a new tool of investigation for measuring density of portal fibrosis in these patients. This investigation was set up for assessing a possible agreement between the well-accepted international classification and the fibrosis density grades measured by histomorphometry. Thirty-five children and equal number of adults were included in this study. All patients underwent splenectomy and ligature of the left gastric vein. Histology findings were assessed in surgical liver biopsy stained with Masson trichrome. The official histology report was used as reference. The histomorphometric studies were done by semi-automatic morphometry. The mean percentage (X) of portal fibrosis plus or minus one standard deviation (SD) was classified as grade II (7.06% up to 34.72%); grade I was up to 7.06%; and grade III above 34.72%. Although, not reaching statistical significance, there is a tendency of the fibrosis to be more intense in children than adults (X±SD - 22.02±13.46% versus 20.63%±15.33% "t" = 0.379 p>0.05). Seven out of nine (77.8%) patients classified as grade I, by morphometry, had the same result on the official report, however, two (22.2%) were described as grade III. Sixteen out of forty-four (36.4%) classified as grade II on morphometry had the same classification as the histology grade, but, twenty seven (61.4%) were classified as grade III and one (2.3%) as grade I. Fifteen (21.4%) out of 70 patients had grade III on both classifications, but, two (11.8%) out of seventeen G III on morphometry were grade II. The kappa (k) measurement of agreement between both classification was k = 0.319, showing a fair strength of association. The histomorphometric measurements of Symmers fibrosis in surgical patients with mansonic schistosomiasis partially support the report from The Department of Pathology - University Hospital, Federal University of Pernambuco - Brazil. However, there is a discrepancy in grade III. While in the official classification, the majority (62.8%) accounts for this grade, on morphometry only 38.6% represent the same grade. On the contrary, on morphometry, similar majority (62.8%) is grade II.
O prognóstico de gastrosquise permanece adverso nos países em desenvolvimento e os fatores associados a óbito não são conhecidos. O estudo objetivou avaliar os fatores associados com morte neonatal em casos de gastrosquise atendidos no IMIP. Foram incluídos 49 casos de gastrosquise atendidos no IMIP, Recife-Brasil, entre 1995 e 2001. A variável dependente foi morte neonatal e as independentes foram: diagnóstico pré-natal, local e tipo de parto, idade gestacional, peso ao nascer, intervalo entre parto e admissão e parto-cirurgia, correção cirúrgica primária ou em estágios, necessidade de ventilação mecânica e infecção pós-operatória. Calculou-se a razão de prevalência (RP) de morte neonatal com intervalo de confiança a 95%, realizando-se análise de regressão logística para determinar o risco ajustado de óbito. A mortalidade foi de 53% (26 casos), sendo infecção a principal causa de óbito (92%). O diagnóstico pré-natal associou-se com significante redução (74%) do risco de morte. Esse risco foi significantemente aumentado ( > 2 vezes) para RNs, com peso menor que 2,5Kg e provenientes de outros hospitais. Também verificou-se aumento significante do risco para o intervalo entre parto-admissão e parto-cirurgia maior que duas e quatro horas (respectivamente, 2,5 e 3,4). O risco de morte foi 2,6 vezes maior nos casos com ventilação mecânica. Na análise multivariada, persistiram associadas ao óbito a prematuridade e o intervalo entre parto e cirurgia maior que 4h. Observou-se uma elevada mortalidade entre recém-nascidos com gastrosquise, que pode ser explicada por fatores como ausência de pré-natal, prematuridade, baixo peso, parto fora dos centros terciários, longos intervalos entre parto e cirurgia e necessidade de ventilação mecânica.
05). O intervalo entre parto e correção cirúrgica foi maior na ausência (7,7 horas) que na presença de diagnóstico pré-natal (3,8 horas). O tipo de cirurgia, a necessidade de ventilação mecânica assistida e a freqüência de infecção pós-operatória não apresentaram diferença significante entre os dois grupos. A mortalidade neonatal foi mais freqüente no grupo sem diagnóstico pré-natal (67%) do que no grupo com diagnóstico pré-natal (20%
OBJETIVOS: avaliar a eficácia do tratamento não cirúrgico em crianças que desenvolveram abscessos intra-cavitários pós-apendicectomia, no Instituto Materno Infantil de Pernambuco, Recife, Brasil, e comparar os resultados obtidos com dois esquemas antimicrobianos (Cefoxitina versus Amicacina com Metronidazol) utilizados. MÉTODOS: o estudo corresponde ao período de janeiro de 1997 a janeiro de 2000 no qual 427 crianças foram apendicectomizadas; 41 delas desenvolveram abscessos intra-cavitários sendo 39 incluídas no estudo. O diagnóstico dos abscessos intra-cavitários baseou-se em sinais clínicos e exames complementares. RESULTADOS: A incidência de abscessos intra-cavitários pós-apendicectomias foi de 9,6%. 89,7% dos pacientes obtiveram sucesso com o tratamento. Não houve diferença entre os percentuais de cura obtidos com os dois esquemas antimicrobianos. CONCLUSÕES: o tratamento não cirúrgico de abscessos intra-cavitários pós-apendicectomias, baseado na antibioticoterapia endovenosa é uma opção segura e eficaz. Os esquemas antimicrobianos com Cefo-xitina e associação de Amicacina com Metronidazol têm eficácia semelhantes. A associação Amicacina com Metronidazol é recomenda pelo seu menor custo.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.