Elevation gradients are drivers of species diversity, and, recently, studies have considered the evolutionary process in shaping community assembly patterns. Patterns of plant species richness across elevational gradients have been studied in different parts of the Atlantic Forest; however, little is known about plant phylogenetic diversity patterns. Thus, we aimed to analyse the phylogenetic diversity of angiosperm trees along an elevation gradient in southern Brazilian Plateau, in the subtropical portion of the Atlantic Forest. We expected a decrease in phylogenetic diversity along the elevation gradient, from lowlands towards to highlands, where species may be evolutionary closely related as many tropical lineages are not capable to inhabit colder conditions. We also investigated the distribution of phylogenetic clades along the elevation gradient through principal coordinates of phylogenetic structure. Data were obtained from 28 phytosociological surveys distributed across different elevation levels, ranging from 40 to 975 m. We found a negative association between phylogenetic diversity and the elevation gradient. The representativeness of families Myrtaceae and Lauraceae increased with elevation, while most of the families decreased in species richness and are replaced by temperate families such as Winteraceae (Drimys) in higher elevations. The decrease in phylogenetic diversity with increasing elevation may be linked to niche conservatism of tropical lineages that retain their historical climatic niches and thus many species are not capable to inhabit colder environments. Most tropical clades are restricted to lower elevations; however, Myrtaceae and Lauraceae probably evolved tolerance to colder temperatures during glacial cycles. Furthermore, the probably long-term climate stability in lowlands than highland areas may have promoted the co-occurrence of distantly related species, resulting in higher phylogenetic diversity. Finally, we observed how historical imprints and current environmental conditions shape the phylogenetic diversity of angiosperm tree species in subtropical Atlantic Forest.
Resumo O Brasil é o país com a maior biodiversidade conhecida no mundo, mas sua flora alimentícia ainda carece de estudos. No presente trabalho, apresentamos um levantamento de plantas frutíferas nativas do estado do Rio Grande do Sul com base em consultas bibliográficas e experimentação de campo. Dados adicionais de cada espécie, como nome popular, forma biológica, distribuição geográfica, hábitat, fenologia, tamanho da fruta e forma de uso também são apresentados. Reportamos 213 espécies frutíferas nativas distribuídas em 48 famílias e 102 gêneros, sendo Myrtaceae a família com o maior número de espécies. A maioria das espécies é constituída por árvores que ocorrem em ambientes florestais, distribuídas ao longo de todo território do estado. Mais de 90% das frutas são para consumo in natura ou derivados, enquanto uma pequena parte é utilizada após processamento, e outra parte é utilizada como condimento. Cerca de 20% das espécies são apresentadas de maneira inédita como frutíferas. Ressalta-se a elevada riqueza de espécies frutíferas encontrada no estado e a importância da valorização da flora nativa alimentícia com potencial de uso sustentável, incrementando a fruticultura local e agregando valor à produção agrícola.
<p>O presente estudo teve como enfoque o grupo de plantas Eudicotiledôneas nativas dos campos do bioma Pampa localizado no sul do Brasil com potencial ornamental. O Pampa apresenta elevada biodiversidade, entretanto necessita de estudos quanto à riqueza de plantas vasculares e seu conhecimento biológico e ecológico. O objetivo desse trabalho foi elaborar um inventário preliminar desse grupo de vegetais, avaliando o potencial ornamental de cada espécie, indicando aquelas que poderiam ser consideradas prioritárias para uso sustentável com essa finalidade. Foram selecionadas algumas espécies campestres por meio da busca de informações em registros de herbário, obras nacionais e internacionais sobre plantas ornamentais, levantamentos florísticos, além do conhecimento prático dos autores. Foram estabelecidos alguns parâmetros e valores a eles associados, visando a reduzir a subjetividade da escolha. O levantamento resultou em uma lista de 177 espécies, distribuídas entre 36 famílias e 101 gêneros. Das 177 espécies, dez apresentaram elevado potencial ornamental. Esses dados indicam que a riqueza da flora nativa ornamental dos campos da região é elevada, ainda que pouco conhecido o seu aproveitamento. A utilização dessas plantas, desde que de forma sustentável, poderá gerar benefícios econômicos e ecológicos.</p>
Aloysia dusenii Moldenke (Verbenaceae) é uma espécie reófita endêmica da região Sul do Brasil. Habita beira de rios, sobre afloramentos rochosos com cursos d’água rápidos. Recentes revisões, tratamentos taxonômicos e coletas em campo confirmaram a ocorrência desta espécie para a região sul do Brasil. Com os dados atuais de distribuição, é apresentado o status de conservação desta espécie, de acordo com os critérios da IUCN. As primeiras fotos de A. dusenii em campo são fornecidas para a literatura. É destacada a importância da inclusão desta espécie nas listas regionais de flora ameaçada de extinção, tendo em vista sua restrita área de ocupação e o alto grau de ameaça que seu ambiente tem sofrido por barragens e empreendimentos hidrelétricos.
O trabalho analisa a ameaça a uma região de extrema importância ecológica, cujos ecossistemas associados à Mata Atlântica, entremeados pela atividade agroecológica de interesse social, exercem função relevante na proteção dos mananciais hídricos da Região Metropolitana de Porto Alegre, quarta mais populosa do país, com quatro milhões de habitantes. Neste local uma mineradora pretende instalar a maior mina de carvão a céu aberto do Brasil, projeto em análise de licenciamento prévio pelo órgão estadual. Objetiva-se analisar o estudo da localização do projeto no contexto da crise socioecológica, à luz dos marcos teóricos da Sociedade de Riscos e da Justiça Ecológica. O método de abordagem é o dedutivo, apresentando-se o referencial teórico e as premissas gerais de modo que, analisada a proposta do empreendimento, a partir do levantamento de dados secundários constantes do Estudo de Impacto Ambiental, são extraídas conclusões aplicáveis ao caso. A hipótese levantada é de que a localização do projeto não estaria devidamente justificada em critérios ambientais, acarretando a ameaça de violação a direitos socioambientais e ao meio ambiente. Os resultados apontam que a falta de análise das alternativas locacionais e técnicas, associada à ausência de critérios ambientais na justificativa da localização do projeto, negam a efetividade a norma ambiental procedimental preconizada pela Justiça Ecológica e prejudicam seja adequadamente lastreada e acreditada pela sociedade a tomada de decisão ambiental de atividade que causa poluição à qualidade do ar e ao manancial hídrico de uma região metropolitana e apresenta elevada probabilidade de interferir nos processos ecológicos essenciais.
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