To evaluate the effect of vitamin A supplementation in postpartum infants and women on serum retinol levels and breast milk. The databases Medline, PubMed, Lilacs and SciELO were consulted. The descriptors used were vitamin A, dietary supplement, child, postpartum period, infant and nutrition programs policies. Search found 7432 articles. After elimination of duplicity and application of eligibility criteria, 8 studies remained. All evaluated the effect of vitamin A supplementation on immediate postpartum, five studies used retinyl palmitate supplementation, one with retinyl palmitate and two did not specify the form of supplementation. Six studies evaluated colostrum and two included supplementation of children. It was found that supplementation in the puerperium increases the concentrations of serum retinol and breast milk, however, this result was in the short term and was relevant when the previous concentrations of the mother were low. When maternal serum concentrations are adequate, the retinol content in milk does not change, with little relevance for children. Further studies should be performed to evaluate the effect of megadoses supplementation on serum concentrations of children.
an improvement in nurses' training is suggested, both academically and professionally, aiming at strengthening their political role in the process of consolidation of social participation in the Brazilian Unified Health System.
A Atenção Primária à Saúde (APS) configura-se como o cenário de potência para colocar em prática os princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo considerado o primeiro contato preferencial do usuário com o sistema e a coordenadora do cuidado nas Redes de Atenção à Saúde (RAS). A experiência de estudantes de enfermagem em uma unidade de saúde, no estágio supervisionado na APS, permitiu identificar que um dos cuidados mais cotidianos que cabe ao enfermeiro neste cenário é o tratamento de feridas, o qual comumente é realizado de modo não sistematizado, dificultando a integralidade da atenção aos portadores dessa afecção. Nesta perspectiva foi evidenciada a necessidade de construção de um protocolo assistencial voltado para o tratamento de lesões cutâneas dessa natureza, o que pode auxiliar os profissionais, em especial o enfermeiro, a prestar um cuidado pautado nos princípios do SUS. Relatar a experiência da elaboração do protocolo assistencial de Enfermagem para portadores de feridas assistidos na APS do município de Viçosa, MG. A construção do protocolo aconteceu no período de agosto a outubro de 2015, sendo composta por dois momentos. O primeiro momento aconteceu nos meses de agosto e setembro de 2015 e foi conduzido por duas estagiárias alocadas na unidade de saúde de um bairro periférico de Viçosa, juntamente com uma docente do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e a gestora da APS do município. Nesta etapa procedeu-se a revisão da literatura sobre o tema, a fim de conferir um embasamento teórico e atual acerca do mesmo, o qual fundamentou a construção do material escrito. Foi também realizada a elaboração de instrumentos para coleta de dados, contemplando desde a anamnese à ficha de avaliação e evolução de feridas. A construção do protocolo contou ainda com a participação de enfermeiras da APS e do Centro de Atenção Secundária de Viçosa, as quais incentivarão junto aos seus pares o processo de implementação do protocolo, apresentado em outubro de 2015 pelas discentes de Enfermagem aos enfermeiros da APS. O desenvolvimento do protocolo assistencial no tratamento de feridas configurou-se como uma ação integradora e dotada de aprendizagem e crescimento para os discentes, docentes, enfermeiros e gestora da APS do município. A apresentação do protocolo aos enfermeiros fomentou um debate que deflagrou a despadronização e necessidade de atualização desses profissionais para o tratamento de feridas. Acredita-se que o protocolo, agregado ao interesse pessoal pelo aprimoramento, auxiliará na prestação de um cuidado qualificado, assegurando ao usuário menor tempo de tratamento e melhor assistência à saúde no âmbito do SUS. Cabe ressaltar que o protocolo está em tramitação no Conselho Regional de Enfermagem e na Prefeitura Municipal de Viçosa, para obtenção do respaldo por estes órgãos. Vislumbra-se que a construção do protocolo impactará na resolubilidade da APS e que, apesar dos desafios para a sua implementação, fortalecerá a comunicação entre os profissionais, bem como a construção da práxis no tratamento de feridas, impulsionando os envolvidos à prática da educação permanente.
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) visa a reorientação do modelo assistencial e tem no enfermeiro um dos atores fundamentais para atuar nesta lógica e auxiliar na mudança das práticas historicamente hegemônicas na saúde. Para que tal mudança ocorra faz-se necessário pautar a educação permanente (EP), uma vez que a reorientação do modelo assistencial prediz uma implicação dos profissionais de saúde com os micro-processos do trabalho em saúde configurando a EP como uma ferramenta mediadora das mudanças vislumbradas na prática. O estudo tem como objetivo compreender o significado atribuído à Educação Permanente por enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família de um município de Minas Gerais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada com 11 enfermeiros da ESF de um munícipio localizado na Zona da Mata de Minas Gerais. A coleta de dados ocorreu entre março e maio de 2015, por meio de entrevista com questões abertas, sendo interrrompida utilizando o método de saturação teórica. Os dados coletados foram analisados por meio da análise de conteúdo de Bardin e interpretados em consonância com a literatura pertinente à temática. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa, conforme o Parecer nº 909.717, de 09 de dezembro de 2014. Os depoimentos permitiram a emersão da categoria. O significado da Educação Permanente para o enfermeiro da ESF” e de duas subcategorias: “Perspectivas Conceituais” e “A importância atribuída à Educação Permanente”. A maioria dos enfermeiros significam a educação permanente na lógica da educação continuada, compreendendo-a como uma capacitação para o serviço realizada de modo pontual e voltada prioritariamente para o aspecto instrumental. Associam-na ainda à participação em cursos oferecidos por instituições, como secretaria de saúde e universidade. Isso reflete que os participantes do estudo não trazem significados coerentes com a proposta da EP, sendo estes muitas vezes associados a capacitação profissional, em detrimento da problematização do cotidiano do trabalho em saúde. Cabe ressaltar que independentemente da concepção que trazem todos atribuem à EP uma importância para a qualificação das práticas de saúde. Os achados desta investigação remetem a necessidade de que a lógica da EP seja efetivada enquanto política inscrita no processo de trabalho em saúde no âmbito da ESF. Neste contexto, há que se pensar em investir na sensibilização dos profissionais de saúde, entre eles o enfermeiro, no sentido de compreenderem a EP como uma atividade que emerge da micropolítica do trabalho em saúde e como a força motriz para o agenciamento das mudanças necessárias para a reorientação do modelo assistencial.
O NASF consiste em uma equipe composta por profissionais diferentes da área da saúde que visem a ampliação, apoio e aperfeiçoamento da gestão no atendimento da Atenção Primária à Saúde (APS) aos usuários das unidades referentes. A finalidade geral do NASF é observar e perceber o paciente como indivíduo inserido num meio com aspectos que podem ser analisados pelos profissionais envolvidos na demanda afim da resolutividade do problema identificado. No presente trabalho buscamos relatar uma experiência de prevenção e promoção da saúde construída a partir de grupos de convivência intermediados pela equipe multiprofissional do NASF aos usuários pertencentes à área de abrangência da ESF Bom Jesus de Viçosa/MG. Para a elaboração da proposta de trabalho, foram realizadas as etapas: foram executadas três etapas: diagnóstico situacional, revisão bibliográfica e elaboração do plano de ação. Inicialmente, realizou-se um diagnóstico situacional da área de abrangência da ESF Bom Jesus com o objetivo de identificar os principais problemas. O diagnóstico situacional foi baseado no método de estimativa rápida participativa, que constitui um modo de se obter informações sobre um conjunto de problemas e dos recursos potenciais para o seu enfrentamento, num curto período de tempo e sem altos gastos. Foram pesquisados autores relacionando: doenças crônicas, equipe multidisciplinar, grupo de convivência, plano de intervenção, prevenção. Foi elaborado um plano de ação e já iniciado no intuito de alcançar o objetivo proposto. Os grupos de convivência iniciaram em julho de 2015 com frequência mensal e agenda/ações/atividades pré-estabelecidas com atuações de todos os profissionais do NASF (Assistente Social, Farmacêutica, Fisioterapeuta, Nutricionista, Profissional de Educação Física, Psicóloga). Optou-se por trabalhar a com a metodologia significativa (rodas de conversa, dinâmicas e atividades), explorando como temas de discussão: qualidade de vida, autoestima, troca de saberes/experiências, motivação e socialização.Conseguimos abordar os pacientes participantes e foi possível identificar por relatos que esses encontros: propiciaram a ampliação da consciência dos pacientes em relação a temas e à adoção de comportamentos promotores de saúde; promoveram a socialização e o troca de saberes técnicos e populares; melhoraram a autonomia dos participantes e sua corresponsabilização no cuidado integral à saúde; e desmistificaram crenças populares ligadas à saúde. Essa experiência possibilitou uma visão mais ampliada da prática interdisciplinar e a percepção da educação em saúde, através de grupos de convivência podemos contribuir para melhorar a qualidade de vida de pessoas com doenças crônicas não transmissíveis por meio da prevenção e promoção de saúde.
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