relatório foi idealizado pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq (1934-1998) e contou com a colaboração do economista Amartya Sen, sendo atualmente publicado em dezenas de idiomas e em mais de cem países" (COBO e SABÓIA, 2006, p.4).
Na busca de caminhos para a construção metodológica de pesquisa geográfica no âmbito das relações de espaço e gênero, encontro no feminismo mecanismos de apreensão e compreensão da realidade. Procuro mapear como geógrafa(o)s têm abordado a temática “gênero” e “sexualidades” em suas respectivas pesquisas: quem são a(o)s pesquisadora(e)s que se dedicam a tal desafio? Quais os focos de pesquisas referentes às mulheres? Os resultados apresentados neste estudo advêm da consulta e análise do catálogo de dissertações e teses da CAPES, no período de 2010 a 2019. Os principais resultados são: i) aumento do número de dissertações e teses sobre temáticas de gênero; ii) ausência de trabalhos que revelam as espacialidades de alguns sujeitos que tensionam a heterossexualidade normativa; e iii) concentração da produção acadêmica sobre a temática gênero e sexualidades em programas de pós-graduação criados nas duas primeiras décadas do século XXI, localizados em cidades interioranas e não metropolitanas.
A pandemia do novo coronavírus está presente em nosso cotidiano, causando perplexidade e chamando a ciência para minimizar os impactos da COVID-19 na saúde pública. A Geografia, conhecimento localizado entre eventos sociais e naturais, depara-se com uma necessária releitura do próprio sentido das dinâmicas da Natureza em situações que evidenciam seu descontrole, mesmo com todo o aparato técnico-científico-informacional contemporâneo. O SARS-CoV-2 foi metabolizado na rede tecnológica atual, e isso gera resultados catastróficos em várias localidades do planeta. Neste artigo, nossos objetivos são dois: apresentar considerações sobre o novo horizonte epistêmico para a Geografia no presente desafio planetário; passar da reflexão global sobre a pandemia para o prognóstico de seus possíveis desdobramentos na cidade em que vivemos e buscamos entender sua organização socioespacial de maneira crítica: Erechim, Rio Grande do Sul. A estratégia metodológica utilizada foi a elaboração de mapas temáticos a partir de indicadores de distribuição populacional por faixa etária, densidade demográfica e número de moradores nos domicílios. Essa seleção foi motivada pelo fato de pessoas idosas comporem grupo de risco em casos de infecção e pelas aglomerações facilitarem as transmissões. Os mapas produzidos expõem a distribuição dos idosos por toda a cidade, com maior concentração nos setores centrais, e identificam domicílios habitados por mais de seis pessoas na periferia. Tais informações foram comparadas com um mapa de exclusão/inclusão social, cujo resultado é um mapa-síntese para ações prioritárias contra a COVID-19 na cidade de Erechim.
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