Corporeidade na educação infantil: (RE) configurações na proposta de políticas públicas a partir da análise da base nacional curricular comum Corporeity in childhood education: (RE) configurations in the proposal of public policies from the analysis of the common national curricular base
Neste artigo, objetivamos discutir as possíveis relações que se estabelecem entre as teorias enunciativa e multimodal em aquisição de linguagem. Para tanto, apresentaremos alguns conceitos sobre a Teoria Enunciativa com base em Benveniste e seus dissidentes, bem como a Teoria Multimodal tendo como referências centrais os autores McNeill, Kendon e seus interlocutores, considerando a perspectiva da Aquisição da Linguagem. Metodologicamente, realizamos uma revisão de literatura com abordagem qualitativa, utilizamos duas teses e uma dissertação frutos de Programas de Pós-Graduação do Brasil e de Portugal com estudos concentrados na linguística; dezoito artigos; e três livros que discutem sobre a relação entre a enunciação, o corpo e a aquisição da linguagem. As bases de dados on-line são: ScIELO, Periódicos CAPES e acervo de livros disponíveis na biblioteca da Universidade Católica de Pernambuco. Verificamos que durante a infância a criança realiza a aquisição da linguagem utilizando a enunciação a partir da multimodalidade. Concluímos que a criança se apropria dos mecanismos enunciativos, assumindo aos poucos a condição de sujeito e as relações de alteridade, utilizando os recursos multimodais de produção vocal, gestos, olhar e expressões faciais.
ESTE ESTUDO TEM POR OBJETIVO REFLETIR SOBRE COMO APRENDER A CONVIVER NA ESCOLA VIRTUAL EM TEMPOS DE PANDEMIA. RETRATA A PERCEPÇÃO DE 48 ESTUDANTES MATRICULADOS(AS) NO 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, NO COLÉGIO DE APLICAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (CAP-UFPE), COM IDADE CRONOLÓGICA ENTRE 11 E 13 ANOS. O TEMA DO APRENDER A CONVIVER FOI PAUTADO EM AULAS SÍNCRONAS E ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NA 1ª UNIDADE NO ANO LETIVO DE 2021, RESULTANDO EM UMA PRODUÇÃO TEXTUAL QUE SERVIU DE INSTRUMENTO BASE PARA O ESTUDO. OS TEXTOS FORAM ANALISADOS À LUZ DA ANÁLISE DE CONTEÚDO (AC), SENDO ELENCADAS 8 (OITO) CATEGORIAS MEDIANTE OS PROCESSOS PRÓPRIOS DA REFERIDA ABORDAGEM DE ANÁLISE. OS DADOS CATEGORIZADOS SÃO REVELADORES DO OLHAR ATENTO COM QUE OS(AS) PARTICIPANTES VÊM EXPERIENCIANDO AS MUITAS MUDANÇAS VIVIDAS NO AMBIENTE ESCOLAR EM FUNÇÃO DA COVID-19, ASSOCIADOS A ESTUDOS DESENVOLVIDOS . APRENDER A CONVIER NO ESPAÇO VIRTUAL DA ESCOLA EM TEMPOS DE PANDEMIA TEM SIDO UM DESAFIO DIÁRIO, MOBILIZANDO TODA A COMUNIDADE ESCOLAR NO SENTIDO DA SUPERAÇÃO DAS DIFICULDADES INERENTES AO SABER FAZER EM UM CONTEXTO NÃO PLANEJADO, NEM CONSTITUÍDO PARA FUNCIONAR ENQUANTO ESPAÇO VIRTUAL DE APRENDIZAGENS E DE FORMAÇÃO ESCOLAR, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA. A INTERAÇÃO E A CONVIVÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR VIRTUAL TENDEM A SE MODIFICAR GRADATIVAMENTE POR OCASIÃO DO PERÍODO PANDÊMICO, INSTITUINDO NOVAS MODALIDADES DE SABERES E FAZERES, DEMANDANDO O ESTABELECIMENTO COLETIVO E DEMOCRÁTICO DE UMA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR QUE ACOLHA CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS QUE ATENDAM AO APRENDIZADO E DESENVOLVIMENTO HUMANO EM SUA TOTALIDADE E INTEGRALIDADE.
Objetivamos refletir sobre os aspectos relativos ao ensino-aprendizagem da oralidade na sala de aula, dirigindo o olhar para os gêneros textuais como organizadores das práticas sociais e discursivas. Realizamos uma pesquisa qualitativa, na qual aplicamos a entrevista narrativa com dois professores de escolas públicas de Pernambuco que ensinam língua portuguesa em diferentes realidades (uma municipal e uma federal). Os professores demonstram reconhecer que a participação significativa do indivíduo nas práticas sociais, a partir do uso da linguagem oral, reflete nos processos de inclusão; apontam como importante o trabalho com a diversidade de gêneros orais, e variedades linguísticas; e, sinalizam questões históricas quanto ao trabalho do livro didático com a oralidade, indicando as necessidades de se investir na pedagogia de ensino da “fala”. Concluímos que o estudante tem a possibilidade de ampliar seus conhecimentos quando a escola se apresenta como espaço de sistematização do saber construído sócio historicamente, numa perspectiva inclusiva.
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