O presente artigo objetivou analisar as contribuições do processo de elaboração e de utilização de textos didáticos para a prática pedagógica a partir da percepção de quatro professores de Educação Física da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco. Do ponto de vista metodológico, trata-se de um estudo desenvolvido numa abordagem qualitativa, que se utilizou do questionário com perguntas fechadas e da entrevista semiestruturada como técnica de coleta de dados e da análise de conteúdo categorial temática como técnica de análise de dados. Conclui-se que o processo de elaboração e de utilização de textos didáticos trazem importantes contribuições para a prática pedagógica dos professores, sobretudo no que diz respeito à qualifi cação do processo de ensino-aprendizagem e à legitimidade da Educação Física como componente curricular da escola.
Modo de acesso: World Wide Web Inclui bibliografia 1. Educação 2. Infantil 3. Média 4. Tecnológica I. Título CDD-370 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores www.poisson.com.br
Este trabalho tem como objetivo apresentar um relato de experiência pedagógica no contexto de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa de uma turma de 6º ano do ensino fundamental, no âmbito de uma escola pública de educação básica, inserida em uma universidade pública federal de Pernambuco, e envolve a temática da inclusão e da acessibilidade vinculada ao estudo do gênero do discurso entrevista. Seu quadro teórico abarca os pressupostos de Mantoan (2003) e Sassaki (2002) a respeito do horizonte da educação inclusiva e a perspectiva do estudo sociointeracional da linguagem com base em Voloschínov (2017), Bakhtin (2003) e Marcuschi (2008). Buscamos desenvolver um olhar qualitativo sobre a experiência pedagógica realizada entre agosto e dezembro de 2018, cujo registro foi por observação participante em diários de campo, por 16 horas-aulas. A vivência está inserida no contexto do projeto de ensino/estágio da escola, visando apoiar a formação inicial docente no contexto da universidade, contemplando, em específico, o curso de licenciatura em Letras. Os resultados apontam que, por meio do projeto de ensino-aprendizagem desenvolvido, além de reconhecerem o funcionamento social e as características textuais da entrevista, ao entrevistarem uma pessoa com deficiência visual, os estudantes compreenderam que a acessibilidade é um direito que precisa ser garantido à pessoa com deficiência, a fim de que esta possa viver com maior autonomia, participar com mais efetividade da vida social e exercer seus direitos como cidadã.
Percebe-se, então, que a utilização da tecnologia digital é um meio usual para os alunos, tendo em vista que os jovens do século XXI têm se apropriado rapidamente dos meios de utilização das ferramentas tecnológicas e das possibilidades que estas podem oferecer. Assim, é recomendável que os professores de matemática saibam guiar seus alunos na utilização da tecnologia, em prol da aquisição de conhecimentos matemáticos e das formas de aplicação prática desses conhecimentos. GEOGEBRAPode-se entender o GeoGebra como um software de matemática dinâmica utilizado para as aulas de matemática e que oferece várias possibilidades de visualização, manuseio, conteúdo e exploração de assuntos relacionados à matemática.De acordo com Ghiggi e Koch (2014, p.2) O software GeoGebra, foi criado inicialmente por Markus Hohenwarter para ser utilizado em ambiente de sala de aula. Seu projeto teve início em 2001, na Universität Salzburg, e até hoje continua sendo desenvolvido, porém agora na Florida Atlantic University.A figura 1, a seguir, traz um exemplo da utilização do GeoGebra nas aulas de matemática. Figura 1 -GeoGebra nas aulas de matemática Fonte: Bellardo (2013) 1Apesar de ter sido criado para a utilização no ambiente de sala de aula, o GeoGebra tornou-se mais dinâmico, podendo ser instalado e manuseado nos dispositivos móveis, como os smartphones, inclusive para aplicações em versão 3-D (três dimensões). REALIDADE AUMENTADA (RA)A RA pode ser entendida como uma evolução da Realidade Virtual (RV). Nesta utilizava-se um dispositivo, geralmente óculos de RV, para inserir o usuário num ambiente virtual, onde poderia REFERÊNCIAS BAIRRAL, Marcelo A. Encontros com Ubiratan D´Ambrósio: memórias que inspiram políticas de currículo em educação matemática com tecnologias digitais. Bolema: Boletim de Educação Matemática, v. 35, n. 70, 2021, 12pp. Disponível em https://www.scielo.br/j/bolema/a/gx3dpYshn6qLYQmLFSXrpVS/?lang=pt. Acesso em 03 abr. 2022. BELLARDO, Alexander Sawozuk. GeoGebra -Curso Matemática. Disponível em https://www.geogebra.org/m/ybqhrsua. Acesso em 03 abr. 2022. BORBA, Marcelo C. The future of mathematics education since COVID-19: humans-with-media or humans-with-non-living-things. Educational Studies in Mathematics, 2021, 16pp. Disponível em https://igce.rc.unesp.br/Home/Pesquisa58/gpimempesqeminformaticaoutrasmidiaseeducacaomatematica/borba2021_article_thefutureofmathematics educatio.pdf. Acesso em 03 abr. 2022.
ESTE ESTUDO TEM POR OBJETIVO REFLETIR SOBRE COMO APRENDER A CONVIVER NA ESCOLA VIRTUAL EM TEMPOS DE PANDEMIA. RETRATA A PERCEPÇÃO DE 48 ESTUDANTES MATRICULADOS(AS) NO 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, NO COLÉGIO DE APLICAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (CAP-UFPE), COM IDADE CRONOLÓGICA ENTRE 11 E 13 ANOS. O TEMA DO APRENDER A CONVIVER FOI PAUTADO EM AULAS SÍNCRONAS E ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NA 1ª UNIDADE NO ANO LETIVO DE 2021, RESULTANDO EM UMA PRODUÇÃO TEXTUAL QUE SERVIU DE INSTRUMENTO BASE PARA O ESTUDO. OS TEXTOS FORAM ANALISADOS À LUZ DA ANÁLISE DE CONTEÚDO (AC), SENDO ELENCADAS 8 (OITO) CATEGORIAS MEDIANTE OS PROCESSOS PRÓPRIOS DA REFERIDA ABORDAGEM DE ANÁLISE. OS DADOS CATEGORIZADOS SÃO REVELADORES DO OLHAR ATENTO COM QUE OS(AS) PARTICIPANTES VÊM EXPERIENCIANDO AS MUITAS MUDANÇAS VIVIDAS NO AMBIENTE ESCOLAR EM FUNÇÃO DA COVID-19, ASSOCIADOS A ESTUDOS DESENVOLVIDOS . APRENDER A CONVIER NO ESPAÇO VIRTUAL DA ESCOLA EM TEMPOS DE PANDEMIA TEM SIDO UM DESAFIO DIÁRIO, MOBILIZANDO TODA A COMUNIDADE ESCOLAR NO SENTIDO DA SUPERAÇÃO DAS DIFICULDADES INERENTES AO SABER FAZER EM UM CONTEXTO NÃO PLANEJADO, NEM CONSTITUÍDO PARA FUNCIONAR ENQUANTO ESPAÇO VIRTUAL DE APRENDIZAGENS E DE FORMAÇÃO ESCOLAR, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA. A INTERAÇÃO E A CONVIVÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR VIRTUAL TENDEM A SE MODIFICAR GRADATIVAMENTE POR OCASIÃO DO PERÍODO PANDÊMICO, INSTITUINDO NOVAS MODALIDADES DE SABERES E FAZERES, DEMANDANDO O ESTABELECIMENTO COLETIVO E DEMOCRÁTICO DE UMA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR QUE ACOLHA CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS QUE ATENDAM AO APRENDIZADO E DESENVOLVIMENTO HUMANO EM SUA TOTALIDADE E INTEGRALIDADE.
Objetivamos refletir sobre os aspectos relativos ao ensino-aprendizagem da oralidade na sala de aula, dirigindo o olhar para os gêneros textuais como organizadores das práticas sociais e discursivas. Realizamos uma pesquisa qualitativa, na qual aplicamos a entrevista narrativa com dois professores de escolas públicas de Pernambuco que ensinam língua portuguesa em diferentes realidades (uma municipal e uma federal). Os professores demonstram reconhecer que a participação significativa do indivíduo nas práticas sociais, a partir do uso da linguagem oral, reflete nos processos de inclusão; apontam como importante o trabalho com a diversidade de gêneros orais, e variedades linguísticas; e, sinalizam questões históricas quanto ao trabalho do livro didático com a oralidade, indicando as necessidades de se investir na pedagogia de ensino da “fala”. Concluímos que o estudante tem a possibilidade de ampliar seus conhecimentos quando a escola se apresenta como espaço de sistematização do saber construído sócio historicamente, numa perspectiva inclusiva.
Este capítulo é resultado de investigações realizadas por pesquisadores ligados ao Programa de Pós-Graduação em Educação -Mestrado Profissional em Educação Básica da Universidade Estadual do Norte do Paraná (PPEd-UENP). Originou-se a partir de trabalhos apresentados inicialmente no I Seminário de Pesquisa do PPEd, evento realizado em novembro de 2019 e que congregou especialmente trabalhos desenvolvidos por pós-graduandos ligados ao programa. Além disso, o trabalho se insere em um projeto maior desenvolvido no âmbito das reflexões do Grupo de Estudos e Pesquisas: História, Sociedade e Educação no Brasil (GT HISTEDNOPR -Norte Pioneiro do Paraná), sediado no Campus de Jacarezinho da UENP.Uma das linhas de pesquisa do grupo investiga a Pedagogia Histórico-Crítica (PHC) com a finalidade de subsidiar teórica e metodologicamente ações ligadas à produção científica sobre a Educação Básica. Esta tendência educacional brasileira foi elaborada por Dermeval Saviani entre fins dos anos de 1970 e ao longo da década de 1980 e se caracteriza como uma pedagogia com viés crítico/revolucionário desenvolvida a partir das críticas às pedagogias hegemônicas não-críticas (especialmente as pedagogias tradicional, escolanovista e *
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