<p>A reforma do ensino médio sancionada pela Lei nº13.415/2017 é oriunda da impositiva Medida Provisória 746 do governo Temer que visava a progressiva extinção das disciplinas de teor crítico, além de dar ênfase à formação de mão-de-obra barata para o mercado de trabalho, respondendo aos anseios do Banco Mundial. Após a análise documental da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/1996 é possível inferir que as imposições sofridas à educação brasileira por meio da reforma do Ensino Médio regridem à época ditatorial, de caráter tecnicista e conservador favorecendo a precarização e a privatização da educação brasileira.</p>
O artigo procura abrir discussão analítica sobre o lúdico enquanto processo de ensino, viabilizando a aprendizagem de conhecimentos científicos no ensino de geografia. Discute o lúdico enquanto proposta continua de ensino e de aprendizagem, pela qual se objetiva que o estudante possa refletir o mundo vivido e passe a participar mais profundamente de toda aquisição de conhecimento em sala de aula, construindo o seu próprio saber de maneira criativa e significativa. Abre possibilidades aos estudantes das escolas ribeirinhas a contextualizar o que vivem, associando os conhecimentos empíricos, cotidianos aos conhecimentos científicos, ressignificando os seus saberes. Refletir pontos negativos e positivos da inserção do lúdico na prática do professor em sala de aula, como processo metodológico a partir de práticas dinâmicas. Essa discussão se embasa em Andrade (2013), Callai (2011), Silva, Mettrau e Barreto (2007), Kaercher (2014) os quais enfatizam práticas com atividades lúdicas que permitam aos estudantes realizar o exercício mental do pensar construindo conhecimentos científicos geográficos e críticos.
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O presente artigo abre uma discussão em torno do ensino escolar e do saber cotidiano apreendido e exercitado nos espaços de vivências das crianças ribeirinhas amazônicas. O percurso objetivou apresentar um panorama de como as crianças ribeirinhas estão rodeadas por conhecimento científico nas atividades de subsistência que realizam com os pais e que fazem parte do currículo escolar, mas que não é ressignificado dentro do espaço educacional porque não reflete a união dos dois saberes e nem é feito o caminho pelo qual o conhecimento percorre. Neste movimento abre-se reflexão sobre uma proposta de ensino através da interdisciplinaridade, com diálogos entre professores-professores e professores-estudantes que possibilita um saber abrangente e integral. O embasamento teórico que sustenta esta discussão se apoia em: Andrade (2013); Kaercher (2014); Pontuschka, Paganelli, Cacete (2007) e Castrogiovanni (2003) os quais apresentam posicionamentos em torno do saber construído na prática e no fazer cotidiano. Tal premissa abre possibilidades de integração com o saber apreendido dentro da escola e leva os estudantes a reflexão ampla de conceitos científicos, conduzindo-os a uma formação integral. Os caminhos metodológicos se prenderam em descrever as relações vividas nos caminhos da escola, no meio da mata e na beira do rio, pois nesse espaço de vida se constrói e se desenvolve o estudante de escola ribeirinha.
Os debates no campo da Educação em Ciências e as pesquisas voltadas para a área apontam para a necessidade de mudanças teórico-metodológicas, principalmente em pesquisas no contexto escolar. No que tange a abordagem qualitativa, esta vem se configurando nas últimas décadas como uma tendência expressiva em pesquisas educacionais, e na área de ciências, em particular. Nesse sentido, o presente estudo, de cunho bibliográfico, propõe compreender as implicações da abordagem qualitativa de pesquisa no âmbito da pesquisa em Educação em Ciências. Para tanto, destaca um panorama histórico sucinto da abordagem qualitativa, identificando assim, suas principais características teórico-metodológicas, de forma a refletir acerca da contribuição no âmbito da pesquisa no Ensino de Ciências. As considerações aqui apresentadas apoiam-se, entre outros, nas reflexões de Laville e Dionne (1999), Creswell (2010), Triviños (1987) Chizzotti (2006, Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2011), Cachapuz, Praia e Jorge (2004) e Moreira (2004). De forma reflexiva, as pesquisas com cunho qualitativo no contexto da Educação em Ciências, acima de tudo, podem contribuir na reflexão de novos caminhos de pesquisas, que priorizem pressupostos teórico-metodológicos mais consistentes, considerando os sujeitos, os desdobramentos da realidade investigada e o papel ativo do pesquisador.
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