Background: Due to the coronavirus disease (COVID-19) pandemic, some authorities have implemented measures to control the spread of the severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2), such as quarantine. The aim of this systematic review was to summarize the results of the studies that investigated changes in eating habits, food intake, and body weight during the COVID-19 quarantine. Methods: This review followed the recommendations of the PRISMA protocol and has registration in the PROSPERO under number CRD42020212491. Searches used databases PubMed, Medline, Scielo, and Lilacs. Two authors conducted the selection process blindly and independently using the Rayyan software (QCRI). Of 5,248 papers, we included 28 studies. Results: Most of the included studies in this review presented data on changes in food intake (n = 22). These changes were especially towards the adoption of unhealthy eating habits such as an increase in the consumption of snacks and sweets; and a decrease in the intake of vegetables, fruits, fish, and dairy products (n = 21). Concerning body weight, the main change was towards weight gain (1.5 to 4.5 kg), which was positively associated with age (elderly); socioeconomic level (average socioeconomic level); increase of the intake of snacks, sweets, fried foods, and fast foods; and low consumption of vegetables. Besides, weight gain was inversely associated with physical activity and positively associated with sedentary time (n = 14).Conclusion: In this sense, the summarized evidence points to a change in eating habits, food intake, and body weight, as well as a relevant association between unhealthy eating choices and weight gain during quarantine. The COVID-19 quarantine caused an interruption in the routine of daily life, which generated an impact on mental health, 3 eating habits, and physical activity. This review showed that during the quarantine some individuals changed their eating habits, mainly towards the adoption of unhealthy habits and gained weight.
O presente artigo tem como objetivo revisar artigos que tratem sobre a relação entre a obesidade e a resistência à insulina, com ênfase em adipocinas envolvidas nesse crosstalk. Nesse contexto, o tecido adiposo é um órgão endócrino e seu aumento resulta na elevação da secreção de citocinas e adipocinas, capazes de modular a resistência à insulina (RI). Dentre os mecanismos envolvidos, destacam-se inibição do transporte de glicose por intermédio do GLUT-4, diminuição da união da insulina com seus respectivos receptores, inibição da produção de insulina nas células β do pâncreas, interferência na sinalização de insulina. Diante do exposto, a identificação de novos biomarcadores e mecanismos envolvidos são primordiais para diagnóstico precoce e sucesso no tratamento das doenças crônicas provenientes do crosstalk entre obesidade e RI.
O presente artigo tem como objetivo revisar artigos que tratem sobre a relação entre a obesidade e a resistência à insulina, com ênfase em adipocinas envolvidas nesse crosstalk. Nesse contexto, o tecido adiposo é um órgão endócrino e seu aumento resulta na elevação da secreção de citocinas e adipocinas, capazes de modular a resistência à insulina (RI). Dentre os mecanismos envolvidos, destacam-se inibição do transporte de glicose por intermédio do GLUT-4, diminuição da união da insulina com seus respectivos receptores, inibição da produção de insulina nas células β do pâncreas, interferência na sinalização de insulina. Diante do exposto, a identificação de novos biomarcadores e mecanismos envolvidos são primordiais para diagnóstico precoce e sucesso no tratamento das doenças crônicas provenientes do crosstalk entre obesidade e RI.
A Doença Renal Crônica (DRC) é proveniente de uma perda lenta e progressiva, ocasionada por disfunções nas estruturas ou funções renais. Com prevalência de até 16% no mundo e 10,64% no Brasil. Dentre os principais aspectos que devem ser considerados na dietoterapia, a proteína é o principal e o que exige mais cuidado. Há alguns mecanismos que explicam possível benefício no consumo de proteínas de origem vegetal em comparação com proteínas de origem animal. Tais benefícios se refletem na função renal e no controle de distúrbios relacionados a DRC, como a redução de toxinas urêmicas e prevenção da hiperfosfatemia. Porém, a maioria dos indivíduos apresenta dificuldades em aderir padrões alimentares com o consumo majoritário de alimentos de origem vegetal, nesse sentido surge o Padrão Pró Vegetariano. Ele consiste na diminuição progressiva do consumo de alimentos de origem animal e substituição por alimentos de origem vegetal, assim como o vegetarianismo, apresenta benefícios relacionados ao tratamento e prevenção das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). Trata-se de um estudo de coorte com 101 indivíduos em Hemodiálise, com objetivo de avaliar a relação da qualidade da proteína da dieta e pontuação do Padrão Pró Vegetariano nos indicadores antropométricos e marcadores metabólicos desses indivíduos. O consumo alimentar foi avaliado através de um Questionário de Frequência Alimentar, validado e adaptado para população estudada. O estudo de validação e reprodutibilidade contou com 82 indivíduos (56,6% homens, 57,5 ± 14,4 anos) do estudo NUGE-HD. Para o cálculo do Padrão Pró Vegetariano, foram estabelecidos cinco grupos de alimentos de origem vegetal (frutas, hortaliças, nozes/castanhas, cereais, legumes, óleos e batatas) e cinco grupos com alimentos de origem animal (gorduras animais adicionadas, ovos, peixes, laticínios, carnes e produtos cárneos). Os consumos totais de proteína animal e vegetal foram ajustados pelo método residual. Os alimentos inseridos nesse cálculo foram aqueles usados para o cálculo do Padrão Pró Vegetariano, exceto óleos e gordura animal. Os valores foram expressos como consumo em gramas por dia e grama de proteína por quilo de peso. As análises estatísticas univariadas e multivariadas, feitas com o subsídio do Statistical Package for the Social Sciences for Windows, versão 21.0 (SPSS Inc. Chicago, EUA). O ganho de peso interdialítico (%) foi maior naquelesindivíduos com maior ingestão de proteína vegetal (p=0,023). O valor de leucócitos foi maior entre os indivíduos com menor consumo de proteína vegetal (p=0,024) na mudança do período dos anos 2017 a 2019. O valor de hemoglobina foi maior entre indivíduos com pontuação alta do Padrão Pró Vegetariano (p=0,011). O consumo da proteína vegetal em substituição a proteína animal pode beneficiar indivíduos em HD, sobretudo em seus indicadores antropométricos e marcadores metabólicos. Em conclusão, observou-se diferenças significativas entre os indivíduos com maior ingestão de proteína animal ou vegetal, quanto alguns indicadores antropométricos e marcadores metabólicos. Além disso, constatou-se diferenças significativas entre os indivíduos com diferentes pontuações do Padrão Pró Vegetariano. A dificuldade de adesão a uma dieta que apresenta em sua totalidade alimentos de origem vegetal é prevista para essa população, nesse sentido o Padrão Pró Vegetariano pode ser tido como uma estratégia para garantia do aumento do consumo de proteína vegetal. Palavras-chave: Doença Renal Crônica. Proteína vegetal. Padrão Pró Vegetariano.
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