Introdução: A resistência antimicrobiana é considerada, atualmente, um problema de saúde pública derivada de uma seleção natural entre o ambiente e microrganismo. Dentre esses agentes patogênicos resistentes destaca-se a Klebsiella pneumoniae, uma enterobactéria oportunista que provoca doenças relacionadas a assistência à saúde, com distintos mecanismos de adaptação aos antibióticos o que eleva o número de óbitos e morbidade em pacientes hospitalizados em unidade de terapia intensiva. Uma das causas dessa falta de sensibilidade microbiana é o uso indiscriminado de medicamentos para tratamento de patologias bacterianas. Dessa forma, os fármacos que antes combatiam infeções causadas por bactérias, hoje tem seu efeito reduzido ou inexistente. Objetivo: realizar análise a partir de prontuários, verificar a incidência, traçar o perfil dos clientes e complicações no tratamento de infecções causadas pela klebsiella pneumoniae em pacientes com resistência à antibióticos internados em Unidade de Terapia Intensiva, visando a importância da prevenção e assim evitar o surgimento de novos casos. Materiais e Métodos: estudo descritivo, de desenvolvimento retrospectivo, a partir das abordagens analítica, descritiva, quantitativa e qualitativa. Realizado com 25 prontuários de pacientes internados na UTI adulto, pediátrica e neonatal do Hospital Regional do Baixo Amazonas, no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2019, a qual apresentaram resistência bacteriana ao tratamento da klebsiella Pneumoniae. Resultados: Os principais locais de infecções nosocomiais pela k. Pneumoniae é o trato respiratório seguido de infecções na pele, além disso o público mais afetado pela multirresistência se concentra no sexo masculino, com uma participação discreta de mulheres. Em relação a resistência ao tratamento a classe das cefalosporinas, seguida dos β- lactâmicos. No que diz respeito aos setores de UTI a unidade de terapia adulta foi a com maiores usuários com resistência à Klebsiella pneumoniae. Conclusão: Diante dos dados analisados conclui-se que a resistência bacteriana é um grave problema de saúde pública. A identificação desses casos e o uso adequado de antimicrobianos tornam-se instrumentos fundamentais para combater surtos e controlar a disseminação de bactérias gram negativas multirresistentes. Nesse cenário o Centro de Controle de Infecção Hospitalar CCIH tem um papel fundamental para identificação e prevenção de novos casos de resistência bacteriana.
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