A elaboração do luto é comum a todos os seres humanos, porém, os sentimentos vivenciados pelos enlutados são singulares, e merecem a atenção necessária em todos os ciclos vitais. O objetivo deste artigo é discutir como o luto ocorre no idoso, bem como mostrar quais as influências dos novos arranjos familiares para o cônjuge idoso enlutado, demonstrando seus principais sentimentos perante o luto, e fazendo a interface luto no idoso e a sua autonomia dentro de novos arranjos familiares. Trata-se de uma revisão da literatura, exploratória, com abordagem qualitativa. Para o levantamento dos dados foram utilizadas as bases de dados Scientific Electronic Library Online – SciELO e a biblioteca virtual de Saúde na América Latina e Caribe – LILACS. O conteúdo foi analisado sob o referencial da Teoria da Compreensão Hermenêutica do filósofo Hans-Georg Gadamer (2008). Os resultados apontam para a autonomia como importante baliza para a continuidade dos projetos de vida e do bem-estar do idoso enlutado. Portanto, quando o idoso, por morte do cônjuge, tiver que compor novos arranjos familiares torna-se imprescindível que o apoio dentro da nova família não implique em tolhimento da autonomia do idoso enlutado. Assim, importa mais ao idoso receber o apoio para a elaboração do luto e a segurança de uma qualidade de vida, sem ultrajes aos seus objetivos de vida e à sua autonomia. Nesse sentido, é imprescindível que os apoios familiares na elaboração do luto do cônjuge idoso se mantenham despretensiosos de cerceamento da sua autonomia, contribuindo, assim, para a elaboração do luto saudável.
O estudo aborda o relato de experiência de estágio supervisionado em Psicologia Escolar, destacando a importância de a escola ser um espaço de prevenção e promoção de saúde, de humanização e como a instituição escolar tem lidado com os fatores geradores de ansiedade e competitividade entre os alunos. A escola é considerada um importante ambiente para o desenvolvimento de indivíduos e assume a responsabilidade de facilitar aos adolescentes o seu ingresso nos cursos superiores. A competitividade instalou-se de forma determinante, e faz parte da vida dos jovens cada vez mais cedo no seu percurso escolar. Assim, percebe-se que os jovens possuem níveis intensos de ansiedade, sobretudo, em momentos de avaliação. Buscou-se verificar a importância da relação afetiva na dinâmica escolar e o reflexo dela no processo ensino aprendizagem neste contexto. Foram feitas observações diretas dentro da sala de aula em uma escola particular de ensino médio de Teresina (PI), onde foi possível identificar fatores geradores de ansiedade, situações de conflito geradas pela competitividade e concorrência entre os alunos. Diante dos resultados obtidos, foi realizado um projeto de intervenção com o objetivo de fortalecer os vínculos afetivos, promovendo uma maior humanização do espaço escolar e o fortalecimento de valores como a coletividade e a solidariedade.
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A criança com altas habilidades/superdotação apresenta um comportamento diferenciado das demais, com desempenho elevado em áreas do conhecimento humano, sejam isoladas em um único campo ou combinadas. Por meio dessa diferenciação, são propagados mitos e esse público pode enfrentar grandes desafios e uma das possíveis estratégias de enfrentamento é esconder, negar ou até mesmo não reconhecer suas habilidades, passando a desenvolver problemas comportamentais e/ou psicológicos. Diante disso, o presente estudo objetiva investigar a atuação do psicólogo clínico junto a crianças com altas habilidades/superdotação. Trata-se de uma pesquisa empírica de abordagem qualitativa, do tipo exploratória. Participaram desta pesquisa quatro psicólogas clínicas que atendem ou atenderam crianças com altas habilidades/superdotação. Os resultados indicaram a prevalência da abordagem cognitivo-comportamental como embasamento teórico e técnico das profissionais entrevistadas e o uso frequente de técnicas como psicoeducação, treino de habilidades sociais e técnicas de relaxamento no atendimento a essas crianças.
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