O objetivo desta pesquisa é analisar o uso de ferramentas Web pelos periódicos científicos dos países ibero-americanos a fim de identificar quais recursos foram utilizados. Os procedimentos metodológicos utilizados são exploratórios, documentais e quanti--qualitativos. O universo da pesquisa foi composto pelos 883 periódicos ibero-americanos indexados no Institute for Scientific Information, Web of Knowledge e no Scopus, do ano de 2011. A análise das ferramentas Web adotadas pelos periódicos permitiu a identificação de um número maciço de periódicos científicos eletrônicos: 99,21%. Ferramentas Web 2.0 foram identificados em 9,27% das publicações, dentre as quais se destaca o uso de sites de redes sociais, microblogs, blogs e compartilhadores de vídeos e de imagens. A análise das relações entre as características dos periódicos que utilizam recursos 2.0 mostrou a existência de indicadores de impacto maiores nessas publicações em relação às revistas que não utilizam Web 2.0 em alguns países. Conclui-se que os títulos priorizam o artigo tradicional com opção de impressão e a disseminação dos artigos utilizando plataformas Web, além do uso ainda limitado da Web 2.0.
Science requires its own communication system; advances are made by consulting previously published results in journals, making access to publishing selections crucial. The goal of this report is to describe the publishers and the main journals where the scientific results of Brazilian researchers are published. The objectives are (1) to identify types of publisher and the access to these journals, (2) to examine the research area, origin, and the impact factor of these journals; and (3) to determine the distribution of types of publisher. The method is mainly by use of descriptive statistics with data collected from Clarivate Analytics using articles published in 2016. We found a total of 43.633 articles by Brazilian-based authors published in 2.313 journals, of which 54% published less than ten articles. Of the 20 journals that published the most articles, 13 were Brazilian, and most of these were open access journals, published by universities or associations, which charged authors either zero, or low (under USD 300,00) article-processing fees. The main research area was life sciences & biomedicine, which accounted for more than half of all articles and journals. The impact factor of more than 50% of these journals was between 1.0 and 3.0, and less than 13% of the journals had impact factors of over 4.0. Commercial companies are responsible for 65% of the journals and 50% of the articles published. The diversity of publishers indicates the relevance of alternative publishing institutions.
Resumo Este artigo investiga os editores da produção científica latino-americana. Os dados coletados na Web of Science entre os anos de 2014 a 2016 mostram 251.312 artigos em 11.965 periódicos, publicados majoritariamente por editoras comerciais (56,48%), dentre as quais se destacam Elsevier, Springer, Wiley, Taylor & Francis e Sage Group. Essas instituições concentram o maior volume de títulos e artigos em Ciências da Vida & Biomedicina, Ciências Físicas e em Tecnologia. Nas Ciências Sociais e Artes & Humanidades sobressaem-se os editores universitários da região. Discute-se o investimento para publicar ao estimar os valores das taxas de publicação cobradas pelos títulos com maior número de artigos. A conclusão aponta a relevância da editoria universitária regional para publicação em títulos mainstream nos campos relegados pela Web of Science e seu papel na promoção do acesso aberto pela via platina. Por fim, aponta-se o papel exercido pelos grandes editores comerciais no acompanhamento de demandas de abertura científica, sem perda de mercado.
Os periódicos são elemento essencial para o avanço da ciência. A pesquisa analisou os periódicos científicos brasileiros incorporados as bases indexadoras multidisciplinares consideradas mais importantes. Desse modo, objetivou-se a) identificar a lista de periódicos brasileiros indexados na WoS e Scopus de 2013 a 2015; b) caracterizar os elementos essenciais das revistas: área de conhecimento, entidades editoras, número de fascículos anual; software utilizado e formato dos artigos disponibilizados; e, c) especificar o tipo de acesso dos periódicos. Utilizou-se a ficha documental para o procedimento de coleta de dados. A obtenção das informações referentes aos aspectos institucionais dos periódicos deu-se pela página das próprias revistas e consulta ao diretório Ulrichs Web. Foram identificadas 42 novas revistas indexadas às bases, que compõe o corpus da pesquisa. Os resultados e conclusões obtidas confirmam que as áreas do conhecimento com o maior número de títulos são as Ciências Agrárias e Biológicas com 14 títulos (33,34%), Medicina com 8 periódicos (19,05%) e Artes e Humanidades com 7 (16,67%). O Acesso Aberto é comum a 39 revistas (92,85%), sendo 61,9% sem cobrança de taxas aos autores, a via platina.
Resumo Este estudo compara o perfil da publicação científica brasileira e o da chinesa na área de Ciência da Informação indexada na Web of Science. Os objetivos específicos são: (a) levantar o número de artigos publicado por cada país; (b) identificar as características dos periódicos nos quais os artigos são publicados; e (c) identificar a nacionalidade e a tipologia dos publishers que editam os periódicos. A busca na Web of Science resultou em 6.417 artigos de autores vinculados às instituições brasileiras e chinesas, respectivamente, 2005 e 4.412, sendo 29,5% da publicação brasileira em inglês, e a maioria da chinesa (99,9%). Do total de 221 títulos, a produção brasileira é publicada em 99, e a chinesa em 122, majoritariamente via subscrição diferente do modelo de acesso identificado nos artigos: 91% dos chineses via subscrição e 76% dos brasileiros em acesso aberto. A maior concentração dos títulos ocorre na Inglaterra, nos Estados Unidos e na Holanda, com Fator de Impacto inferior a 1. Editoras comerciais publicam a maioria dos artigos chineses (92,3%), enquanto os artigos brasileiros concentram-se em editoras universitárias de acesso aberto (72,3%). Conclui-se que a produção científica em Ciência da Informação brasileira e chinesa na Web of Science apresenta estratégias diversificadas: a brasileira se destaca pela indexação dos periódicos nacionais, publicando artigos em português e em Acesso Aberto, enquanto a chinesa pela publicação em inglês, em periódicos indexados na base e majoritariamente editado por editoras comerciais. Na China, há uma produção mais internacionalizada que a brasileira, porém com maior dependência do sistema por parte da comunidade científica.
A limitada presença dos periódicos de países periféricos entre os títulos indexados em bases internacionais e a publicação de trabalhos, por cientistas destes países, em títulos de núcleo em busca de maior visibilidade expõem a relevância de análises acerca do destino da produção científica periférica indexada em bases de dados internacionais. Esta pesquisa estuda os trabalhos publicados por pesquisadores de países considerados periféricos, neste caso o conjunto de países da América Latina e Caribe, em um universo composto pelo que é denominado ciência global, os periódicos indexados em bases internacionais de renome, aqui representada pela Web of Science. O objetivo da pesquisa é analisar a dispersão geográfica da produção científica dos países latino-americanos e caribenhos indexada na base. O universo da pesquisa é composto por 251.312 artigos com vínculo de autoria em instituições de países latino-americanos e caribenhos indexados na Web of Science entre 2014 e 2016. Quanto ao destino da produção científica, 75,77% são publicados por periódicos editados em países externos a América Latina e Caribe, a maioria em países europeus e norte-americanos. Permanecem publicados em títulos editados na região apenas 24,23% dos artigos. Estes títulos concentram a maioria dos artigos dos campos de Artes & Humanidades, e Ciências sociais. Em Ciências da Vida & Biomedicina, publicam pouco mais de um quarto dos artigos, e em Tecnologia e Ciências Físicas menos de 10% dos trabalhos. Palavras-chave: Comunicação científica. Geografia da ciência. Destinos da produção científica. América Latina e Caribe.
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