OBJETIVO: Verificar, em uma amostra de escolares de uma região de baixo nível socioeconômico, a prevalência de sobrepeso e obesidade. MÉTODOS: Estudo transversal com uma amostra de 218 crianças selecionadas de modo aleatório, a partir de um universo estimado de 1.500 crianças e adolescentes, com idade entre seis e 14 anos, provenientes de três escolas de ensino fundamental de Parelheiros, São Paulo, sem distinção de sexo ou etnia. Foram excluídas aquelas portadoras de qualquer doença metabólica ou endócrina diagnosticada ou em tratamento. Os indivíduos foram submetidos à avaliação antropométrica, com medida do peso corporal e altura para cálculo do índice de massa corpórea e relação peso/altura. Todas as crianças responderam a um questionário aplicado pelos pesquisadores sobre hábitos alimentares. RESULTADOS: A prevalência de obesos e de portadores de sobrepeso foi respectivamente 14,7 e 16,5%. Entre os alunos obesos e com sobrepeso, o baixo consumo de frutas (10,8 e 10,8%), de verduras e legumes (16,4 e 9,1%) e o alto consumo de doces (72,2 e 78,1%) foram associados ao excesso de peso. A prática esportiva esteve ausente ou escassa nos obesos (81,3%) e portadores de sobrepeso (77,8%). CONCLUSÕES: Os alunos avaliados, embora provenientes de uma região pobre de São Paulo, apresentaram um perfil de transição nutricional, com altas taxas de obesidade e sobrepeso.
OBJETIVO: Analisar a cobertura vacinal das crianças durante a segunda etapa da Campanha Nacional de Multivacinação em Unidades Básicas de Saúde (UBS), comparando as diferentes regiões do município de São Paulo. MÉTODOS: Levantamento quantitativo e qualitativo de variáveis referentes às crianças imunizadas durante a vacinação realizada no dia 20/08/2005. Utilizou-se questionário padronizado para a coleta dos seguintes dados: idade, gênero, motivo do atraso vacinal, modo como foi informado da campanha e conhecimento dos responsáveis sobre o intuito da vacinação contra poliomielite. A amostra compreendeu 401 crianças de zero a cinco anos das regiões Norte, Sul, Leste e Oeste da cidade de São Paulo. Foi aplicado o teste de Mann-Whitney, para comparar as idades das crianças de acordo com o gênero, e o qui-quadrado, para verificar a associação entre as regiões municipais, gênero, idade e atraso vacinal. RESULTADOS: A cobertura da segunda etapa da Campanha, de acordo com dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, foi de 84,7% - aquém do preconizado. Nossos resultados mostraram que a região Leste apresentou mais crianças com atraso vacinal, justificado pelo difícil acesso à UBS. A televisão foi o meio de divulgação mais eficiente e o médico, o menos. CONCLUSÕES: Existem bolsões de baixa cobertura vacinal. Nenhuma das regiões estudadas atingiu a meta preconizada pelo Programa Nacional de Imunizações (100%). Os gestores locais e os profissionais de saúde devem ser sensibilizados quanto à importância da Campanha.
Variáveis maternas e infantis associadas à ocorrência de anemia em crianças nos serviços de atenção básica em São Paulo RESUMOObjetivo: Analisar variáveis maternas e infantis associadas à ocorrência de anemia em crianças atendidas por serviços de atenção básica à saúde do município de São Paulo.Métodos: Participaram do estudo 357 crianças, de quatro a 24 meses, de três serviços de atenção básica à saúde da região sul da cidade. As variáveis foram separadas em categorias relacionadas à mãe e à criança. A dosagem de hemoglobina foi realizada por punção digital, com ponto de corte de 11g/dL para o diagnóstico de anemia. O teste t de Student foi aplicado para comparar as médias de hemoglobina de dois grupos independentes; a ANOVA, para três ou mais grupos; e o teste de Mann-Whitney para comparar a velocidade de crescimento e o grupo etário.Resultados: A prevalência de hemoglobina abaixo de 11g/dL foi de 60%. Entre as variáveis maternas, não se constatou associação com a ocorrência de anemia. Houve associação entre anemia, gênero da criança e velocidade de ganho de peso. Quanto à alimentação, não foi encontrada associação entre tempo de aleitamento materno e anemia, mas houve associação com a ingestão quantitativa e qualitativamente pobre em ferro.Conclusões: A alta prevalência de anemia relacionou-se ao gênero masculino, no qual a velocidade de crescimento em menores de seis meses e naqueles com 18 a 24 meses foi maior, além de se associar à baixa ingestão de ferro na dieta.Palavras-chave: anemia; ferro; dieta; serviços de saúde; criança. ABSTRACTObjective: To analyze mother and child factors associated with the occurrence of anemia in children assisted at primary health care centers in São Paulo city, Brazil.Methods: The study enrolled 357 children from four to 24 months assisted at three health care centers in the southern region of the city. Possible factors associated to anemia and related to mother and children characteristics were categorized. Hemoglobin was determined by digital puncture and the cut value for anemia diagnosis was 11g/dL. Student t test was used to compare the hemoglobin means of two independent groups; ANOVA for three or more independent groups, and Mann-Whitney was used to test the association of anemia and age group or speed of growing.Results: The prevalence of anemia was 60%. Anemia was not associated to maternal variables. Weight gain and male gender were associated to a higher prevalence of anemia. Anemia was also associated with poor qualitative or quantitative ingestion of iron. The occurrence of anemia was not avoided by breastfeeding practice.Conclusions: The high prevalence of anemia was related to masculine gender, which had a faster speed of weight gain in children less than six months old and from 18 to 24 months old. Anemia was also related to low ingestion of iron in the diet.
Posters 534 support and hospital stay. Little is known about the nutritional and growth outcomes of surgical neonates (SNs) post-hospital discharge. This study evaluates the prevalence of "failure to thrive" (FTT) in SNs after hospital discharge. Methods:A retrospective analysis was done at Chelsea and Westminster Hospital, a tertiary referral centre for neonatal surgery. Babies who had major GI surgery over an 18-month period (1Jan2006-31Jul2007) were identified from unit's database. Further data were collated from medical case notes, dietetic records, parental satisfaction survey and physician feedback. FTT was defined as weight decreasing over 2 centile lines using unit's standardized growth centile chart.Results: Sixty-five of 80 eligible infants were analysed. Key surgical diagnosis included necrotizing enterocolitis, duodenal stenosis, tracheoesophageal fistula, Hirschsprung's disease and exomphalous. Nineteen SNs(29%) developed FTT, 12/19 as inpatients (4 with further growth impairment postdischarge) and 7/19 after discharge/transfer to local hospital.Twenty SNs(30.8%) were referred for dietetic follow-up after discharge for associated comorbidity e.g. FTT, gastroesophageal reflux, and milk intolerance and in 22/65(33.8%) they required milk change post-discharge e.g. to a hypoallergenic or hypercalorific formula. Post-discharge FTT was common if babies only had surgical without coexisting neonatal follow-up.
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