RESUMOEste estudo objetivou desenvolver uma escala de medida de Competências Gerenciais (CG) em Grupos de Pesquisa (GP) a partir de revisão de literatura baseada em artigos empíricos sobre classificações de CG, publicados entre 2005 e 2015, e de dados provenientes de estudos anteriores, tais como, gravações em áudio, transcrições de entrevistas, relatórios de campo e instrumentos preliminares. Esses insumos possibilitaram a elaboração de questionário que, após ser submetido a análise semântica e teórica de juízes e pré-teste, foi respondido por 528 participantes de GP. A análise fatorial exploratória revelou o agrupamento das competências em dois fatores: Gestão de pessoas e de resultados de pesquisa; e 2 -Captação de recursos e de pessoas, perfazendo 51,1% da variância total explicada, com índice de confiabilidade α = 0,983 e α = 0,903, respectivamente. Esses resultados são parcialmente semelhantes aos encontrados em outros estudos. Ao final, foram apontadas limitações, recomendações e agenda para realização de pesquisas futuras.
vi AGRADECIMENTOS Agradeço a Fernando, companheiro de todas as horas, pela motivação, compreensão, paciência e abdicação, e por valorizar e aproveitar cada instante precioso do meu tempo escasso.Aos meus familiares: a Nise e Fernando, meus pais, pelo amor a mim dedicado, pelos valores compartilhados e pelo constante incentivo aos estudos; a Virgínia, minha irmã, pelo exemplo de determinação e coragem e pela cumplicidade de sempre; a Lis e Luísa, minhas sobrinhas, pela alegria de seus sorrisos e pela doçura no olhar; e a Nino, meu cunhado, pelo apoio de sempre. Aosmeus amigos, por permanecerem do lado esquerdo do peito, mesmo quando o tempo e a distância diziam 'não'. Agradeço aos amigos de Pernambuco, de Teresina, do Rio e de Brasília, em especial, aos amigos do G6, da Miguxada, dos Carangas, do Souza Leão, do DH, de Candeias, de Toritama, do antigo CEFET-PE, da UFPE, da LASA, da Rapidão Cometa, do SEBRAE-PE, da Controladoria e da AGU. Ao Charlie, pela companhia nas madrugadas em claro.Ao STJ e a todos os amigos da CDEP, em especial, a Jeanne, Bárbara, Dayse, Fabíola, Ari e Marina, que ficaram na "retaguarda", proporcionando que eu realizasse este sonho; a Cláudia, Wal, Julierne, Renato e Fabi, que tanto me apoiaram nesta empreitada; e a Isa, Iraci, Camila, Juliana e Valter, que contribuíram no processo seletivo ou na finalização da Dissertação.Aos amigos do APINOV, em especial, Pedro, Ronaldo, Fábio's, Rafael, Joelma e Paulo, por tantas 'cricrizagens', pelos estudos prévios, e por compartilharem comigo a riqueza de aprender em grupo. À Professora Catarina Odelius, minha orientadora, por tantos debates, tantos ensinamentos, tantas sugestões de leitura, por estar sempre a postos (presencialmente, por telefone, e-mail e whatsapp) e, sobretudo, por ser um exemplo de dedicação, comprometimento, presteza e amor à profissão.Aos professores do PPGA-UnB: e Pedro Resende, por contribuírem de modo ímpar para a construção do conhecimento relativo a este estudo. E também à Professora Denise Del Prá, que se dispôs a examinar este trabalho, na condição de avaliadora externa. Aos colegas do PPGA-UnB, em especial, Igor, PCleveza e cooperação, e a Mariane, que me auxiliou na seleção do Mestrado. E enfim, a Deus, por me presentear com essas pessoas extraordinárias, por ter me dado ânimo a cada dia, mesmo diante das adversidades, e por perdoar os meus percalços, que não são poucos. A todos vocês, agradeço, no terceiro nível de gratidão -segundo a definição de São Tomás de Aquino. Considero-me vinculado e comprometido a cada um de vocês! Fico obrigado no mais profundo nível do tratado da gratidão! E, com toda a sutileza e profundidade que essa expressão possa representar, peço que acolham o meu "Muito obrigado"! vii "Vês a glória do mundo? É glória vã. Nada tem de estável. Tudo passa." Santa Teresa D'Ávila "Você que está aí sentado, levante-se! Há um líder dentro de você. Governe-o, faça-o falar, faça-o falar, faça-o falar..." Chico Sciencecantor e compositor pernambucano "Preferi a sabedoria aos cetros e aos tronos, e, em comparaçã...
Este estudo visou identificar relações entre atividades extracurriculares (AE) e domínio de competências gerenciais (CG) em grupos de pesquisa (GP) brasileiros com uso da escala de domínio de CG em GP desenvolvida por Freitas e Odelius (2017), juntamente com questões relativas à contribuição de AE para o desenvolvimento de CG em GP. O questionário eletrônico foi aplicado a 528 participantes e submetido a estatísticas descritivas, análise de correlação Kendall-tau b e teste Kruskal-Wallis. A análise dos dados permitiu inferir que: 1) atuação em grupos de pesquisa, iniciação científica, extensão universitária, estágio, atuação profissional em geral, trabalho voluntário e projeto de consultoria se correlacionam com domínio de CG em todas as suas dimensões; 2) atuação em empresa júnior não se revelou capaz de influenciar significativamente o domínio de CG em GP; e 3) há diferenças significativas no domínio de CG em função do papel exercido no GP, do tipo de instituição, da área do conhecimento, da escolaridade, e do tempo de experiência com pesquisa acadêmica. Ao final, foram apresentadas conclusões, limitações e agenda para pesquisas futuras.
Resumo A área de gestão de pessoas carece de instrumentos para a realização de diagnósticos válidos e precisos. Para medir competências gerenciais no setor público, muitas ferramentas disponíveis são limitadas a um segmento público, negligenciam aspectos gerenciais importantes ou não apresentam itens no formato de comportamento observável (verbo + objeto + critério ou condição), dificultando diagnósticos e comparações. Diante dessa lacuna, este estudo visa criar e apresentar evidências de validade de uma escala de competências gerenciais para o setor público. O desenvolvimento da escala passou por revisão de literatura, análise de conteúdo com categorias definidas posteriormente, avaliação de juízes, pré-teste, coleta de dados com amostra de 1.376 indivíduos, sendo 724 servidores públicos de órgãos diversos e mais 652 especificamente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), incluindo ainda o teste de validade e confiabilidade por meio de 1 análise fatorial exploratória (AFE) e 2 análises fatoriais confirmatórias (AFCs), perfazendo 3 estudos. A AFE revelou 3 fatores: processos e resultados; relações humanas e inovação; interesse público, com variância total explicada de 83,93%. As AFCs, no contexto geral e no STJ, revelaram bons índices de ajustamento após algumas modificações que deixaram o instrumento mais parcimonioso, com 29 itens. A análise de confiabilidade apresentou α médio de 0,953. Os fatores são referendados pela literatura e valorizam as particularidades do setor público. Do ponto de vista prático, o estudo possibilita diagnósticos e pesquisas sobre competências de gestores públicos de diversos poderes, segmentos, cargos e níveis hierárquicos, permitindo, inclusive, comparações interinstitucionais.
Este artigo pode ser copiado, distribuído, exibido, transmitido ou adaptado desde que citados, de forma clara e explícita, o nome da revista, a edição, o ano e as páginas nas quais o artigo foi publicado originalmente, mas sem sugerir que a RAM endosse a reutilização do artigo. Esse termo de licenciamento deve ser explicitado para os casos de reutilização ou distribuição para terceiros. Não é permitido o uso para fins comerciais. PABLO FERNANDO PESSOA DE FREITASUniversidade de Brasília (UnB), Brasília -DF, Brazil. CATARINA CECÍLIA ODELIUSUniversidade de Brasília (UnB), Brasília -DF, Brazil.To cite this paper: Freitas, P. ABSTRACTPurpose: The aim of this paper is to develop a scale to measure results in research groups (RG). Originality/value: The study is innovative in developing a scale for verifying results in Brazilian RG. Its main contribution is data collection from an evaluation made by leaders regarding results that RG' produced as a whole (meso or organizational level), going further than individual indices of academic productivity. Design/methodology/approach: The scale was developed based on: 1) literature review of empirical papers published between 2005 and 2015 regarding results in RG; and 2) analysis of data (audio recordings, interview transcriptions, field reports) previously collected from RG members, regarding achieved results and re-evaluation of preliminary instruments developed by RG. In total, 387 RG leaders answered the survey after semantic and theoretical analysis by experts and a pre-test.
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