Currently, social inequalities in education are mentioned in numerous studies that concern institutions and governments around the world. However, elite and new middle-class students generally appear to have longer and more successful learning trajectories, unlike students in a disadvantaged economical situation whose learning trajectories are marked by academic failure. This article discusses the social inclusion policies adopted by Angolan higher education institutions in the 2000s, about access to and permanence in higher education, based on the problems encountered at the time. The purpose of this article is to approach aspects related to the democratization of higher education in Angola, discussing some aspects of the fulfillment of the goals of massification and inclusion in education. In this perspective, we approach in particular the affirmative action policies concerning access and permanence, which began in the 2000s and influence the different paths toward the academic (failure) of students. The study is based on a literature review and document analysis. It is concluded that mass access to education is not enough, it is necessary to guarantee permanence in the university, that is, the student must conclude with the expected academic success in the stipulated time.
No presente ensaio propomos uma aproximação da produção teórica sobre as transformações que se deram na gestão pública entre os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e o Brasil, centrado nas suas raízes histórico-culturais, discutindo estruturas explicativas, alternativas e propondo caminhos para pesquisas futuras. Para atingir os objetivos preconizados efetuou-se uma revisão bibliográfica, buscando convergências e divergências das transformações na gestão pública entre os países em tela. Partimos do pressuposto de que embora estes países tenham certas peculiaridades na gestão pública, em suas formações socioeconômicas e construção administrativa, todos eles têm raízes histórico-culturais herdadas de Portugal, têm o português como língua oficial e comungam dos mesmos pretextos para tornar sua gestão pública eficiente e menos burocrática. Entretanto, apresenta-se como limitações, a inexistência de evidências empíricas dada a amplitude do fenômeno investigado (cinco países), convergindo para uma agenda de pesquisas comparativas mais ampla, são propostas. Este estudo preenche uma lacuna na literatura ao fornecer uma análise sistemática e comparativa de modelos de gestão em países africanos pouco investigados na tradição administrativa. Concluímos, portanto, que, apesar das inúmeras transformações experimentadas, o modo de gestão pública pouco se alterou. Estudiosos defendem que no Brasil isso se deve a incorporação de reformas importadas a realidade totalmente distinta, já nos PALOP, se deve aos conflitos armados que a maioria destes enfrentaram, bem como a imposição de reformas pelos organismos internacionais, sem moldarem suas estruturas básicas de funcionamento.
Atualmente, as desigualdades sociais na educação se configuram em inúmeros estudos que preocupam instituições e governos ao redor do mundo. No entanto, alunos de elite e de nova classe média parecem geralmente ter trajetórias de aprendizado mais longas e bem-sucedidas, ao contrário de estudantes de classes menos favorecidas cujas trajetórias de aprendizado são marcadas pelo fracasso acadêmico. Este artigo discute as políticas de inclusão social adotadas pelas instituições de ensino superior angolanas na década de 2000, no que diz respeito ao acesso e à permanência do ensino superior, a partir dos problemas encontrados à época. A proposta deste artigo é abordar aspectos relativos à democratização do ensino superior em Angola, discutindo alguns aspectos para o cumprimento das metas de massificação e inclusão no ensino. Nesta perspectiva, abordamos em particular as políticas de ação afirmativa no que diz respeito ao acesso e à permanência, que tiveram início na década de 2000, que influenciam nos diferentes percursos em direção ao (in)sucesso acadêmico dos estudantes. O estudo baseia-se em revisão bibliográfica e análise documental. Conclui-se que a massificação do acesso ao ensino não é suficiente, é necessário garantir a permanência na escola, ou seja, o aluno deve concluir com o sucesso acadêmico esperado no tempo estipulado.
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