Objetivo: avaliar o nível de autoeficácia na amamentação de puérperas. Método: estudo epidemiológico, realizado em um hospital público do município de Vitória, ES, com 214 puérperas. Utilizou-se um formulário com dados sociodemográficos e clínicos e para avaliação da autoeficácia para amamentação (Breastfeeding Self-Efficacy Scale – Short Form) e do nível de ansiedade (Inventário de Ansiedade Traço-Estado). Resultados: houve predomínio de mulheres na faixa etária de 20 a 34 anos, com ensino médio completo, casadas, renda familiar baixa, sem atividade remunerada e 67% tiveram parto cesárea. As puérperas apresentaram traço-estado de média ansiedade e níveis de autoeficácia média ou alta. Houve associação significativa da autoeficácia na amamentação com as variáveis: possuir companheiro, ter amamentado anteriormente por no mínimo seis meses e apresentar médio e alto estado de ansiedade. Conclusão: a avaliação da autoeficácia na amamentação na maternidade pode representar uma estratégia para o enfermeiro realizar ações de promoção e apoio a amamentação.Descritores: Aleitamento materno, Autoeficácia, Ansiedade, Enfermagem Materno-Infantil.
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Introdução: Os adolescentes configuram em um grupo vulnerável e sujeito às inúmeras experiências de violência, podendo ocasionar em impactos negativos em sua vida e desenvolvimento. Objetivos: Verificar a frequência de violência psicológica e da negligência contra adolescentes no Espírito Santo, no período de 2011 a 2018, e, caracterizar as vítimas, o agressor e os eventos. Métodos: Estudo epidemiológico, descritivo realizado com dados notificados de violências contra adolescentes entre 10 e 19 anos, registrados no Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN), entre os anos de 2011 e 2018 no Espírito Santo. A análise dos dados foi realizada pela estatística descritiva (frequência bruta e relativa) com intervalos de confiança de 95%. As análises bivariadas foram realizadas por meio do teste Qui-Quadrado de Pearson. Resultados: Foram analisados 386 casos notificados de violência psicológica (N= 144; P= 1,6%) e negligência (N= 242; P= 2,8%). Maior frequência de violência psicológica ocorreu na residência da vítima, por repetidas vezes, por um único agressor, adulto e do sexo masculino (p < 0,05). A negligência foi mais prevalente nos meninos, adolescentes com alguma deficiência/transtorno e entre 10 a 14 anos, e mais frequentemente perpetrada por alguém da família e do sexo feminino (p< 0,05). Conclusão: Os dados auferidos apontam para a invisibilização da violência no seio familiar e seu caráter de gênero marcante. A qualificação de profissionais que ofertam assistência é um ponto básico de transformação da naturalização da violência.
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