This article aims to problematize, through a historicizing exercise, the idea of "journalism's crisis" diagnosed by various contemporary authors and media agents. In order to do so, we are dedicated to comprehend and to inquire a series of self-referential discourses seeking, in a first moment, to outline the characteristics of this context of crisis. As we shall see, they depart from a modern belief system which, under the tutelage of a -ism, seeks to delimit the frontiers of journalistic exercise, based on a set of values, institutions, which would now face a series of questions and reiterations. Finally, we analyze some of the answers -coming from "reference" and "alternative" media -that allow us to understand which conceptions of journalism are updated in this context, and how different agents of news media claim a place in this recontextualization.Keywords: Journalism.Crisis.Context. RESUMOEste artigo tem por objetivo problematizar, através de um exercício historicizante, a ideia de uma "crise" do jornalismo diagnosticada por vários autores e agentes midiáticos contemporâneos. Para tanto, nos dedicamos a compreender e a inquerir uma série de discursos autorreferentes buscando, num primeiro momento, traçar as características desse "contexto de crise". Como perceberemos, elas partem de um regime de crenças moderno que, sob a tutela de um -ismo, almeja delimitar as fronteiras do exercício jornalístico, a partir de um conjunto de valores, institucionalidades, que estariam, agora, sofrendo uma série de questionamentos e reiterações. Em seguida, analisamos algumas das respostas -advindas de mídias de "referência" e "alternativas" -que nos permitem perceber que concepções de jornalismo são atualizadas nesse contexto, e de que maneira diferentes agentes da mídia informativa reivindicam um lugar nessa recontextualização.
Resumo Este artigo propõe uma análise das experiências do tempo registradas no livro Vozes de Tchernóbil, de Svetlana Aleksiévitch. A partir da expressão “catástrofe do tempo”, que a própria autora utiliza para referir-se ao desastre nuclear, buscamos entender de que maneiras as narrativas presentes na obra tentam lidar com a potência desse acontecimento-limite, que rompe com os parâmetros de compreensão temporal antes estabelecidos. Na leitura crítica dos esforços de comunicação das testemunhas ouvidas e nos excertos autorreferentes de Aleksiévitch, propomos uma reflexão sobre as historicidades possíveis diante da incompreensibilidade da catástrofe, por meio da narrativa e do cotidiano.
Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) Resumo: Este artigo busca caracterizar indícios do discurso de autolegitimação de mídias informativas e as relações que ele estabelece com a historicidade e demais dimensões temporais presentes no jornalismo. Nesse esforço de caracterização, recupera-se um conjunto de falas institucionais de agentes jornalísticos brasileiros sobre si mesmos, especialmente aquelas vinculadas às reformas editoriais de jornais diários impressos na chamada modernização da imprensa.Tal como em outros textos de caráter normativo, percebemos uma simplificação da historicidade dos fenômenos jornalísticos, na medida em que esse discurso se baseia na (re) afirmação dos mesmos valores e princípios na história.Palavras-chave: jornalismo; historicidade; discurso de autolegitimação. Abstract: Change to remain the same: outlines of a discourse of journalistic self-legitimation in history-This paper aims to characterize evidences of informative media's self-legitimation speech and the relations it establishes with the historicity and other temporal dimensions present in journalism. This characterization effort recovers a set of institutional statements made byBrazilian journalistic agents about themselves, particularly those linked to the editorial reforms of daily newspapers in the so-called modernization of the press. As in other normative texts, we notice that there is an oversimplification of the historicity of the journalistic phenomena, since this speech is based on the (re)affirmation of the same values and principles in history.
Este trabalho busca refletir sobre uma dimensão política implicada no fantástico, a partir de uma análise sobre a configuração sensível constituída por suas narrativas e sobre a normatividade do saber moderno. Para isso, evocamos uma compreensão de política baseada sobretudo na teoria de Jacques Rancière, e em seus conceitos de partilha do sensível, dissenso, e um entendimento de democracia baseada não na semelhança, mas nas diferenças. Além disso, convocamos as contribuições de contos de autores como Poe, Hawthorne e Borges para uma análise de uma potência política do fantástico.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.