Apresentamos neste trabalho uma experiência de formação continuada com professores do ensino fundamental de uma escola pública estadual, que envolveu também licenciandos de um curso de Ciências Biológicas. O ponto fundamental foi o início de colaboração entre Universidade e Escola que a pesquisadora, responsável tanto pela formação inicial quanto continuada, conseguiu realizar. Isso permitiu o desenvolvimento de uma mudança curricular por parte dos professores da escola, assim como uma reflexão mais aprofundada dos estagiários sobre a realidade escolar e a prática docente. A análise e interpretação será conduzida a partir de um referencial psicanalítico, privilegiando as modificações no saber e na satisfação dos sujeitos envolvidos.
Este trabalho traz apontamentos sobre as Feiras de Ciências no contexto histórico do ensino de ciências no Brasil e do ensino por projetos. Na intenção de investigar uma Feira de Ciências realizada em uma escola estadual de Uberlândia, MG, com base no ensino por projetos e a partir de uma parceria escola-universidade, desenvolvemos esta pesquisa com objetivo de analisar a construção coletiva de uma proposta diferenciada de Feira de Ciências, sua respectiva avaliação e a implicação na formação de professores. O tema integrador definido pelos professores foi ''Vida em sociedade'', com dez temas relacionados. A avaliação da Feira foi desenvolvida por alunos, professores, pesquisadora e estagiários universitários, com discussão sobre os pontos evidenciados pelos envolvidos. De forma geral, o projeto foi compreendido positivamente pelos alunos e professores, mas a forma como os professores percebem o ensino por projetos e a Feira de Ciências determina o envolvimento dos mesmos na elaboração do evento.
Neste trabalho, investigou-se a avaliação diagnóstica como instrumento de pesquisa-ação para planejar intervenções no âmbito escolar. Foram amostrados 60 alunos de 3º e 4º séries de uma Escola Estadual de Uberlândia - MG. A pesquisa foi dividida em três etapas: avaliação diagnóstico inicial - entrevistas semi-estruturadas, produção de material pelos alunos e questionário; intervenção - duas oficinas e o "Vigilante-mirim"; avaliação final - feira de ciências. Evidências mostraram que a avaliação diagnóstica foi positiva para o planejamento. Assim, a educação em saúde pressupõe explorar, simultaneamente, conceitos científicos aos valores, crenças e inter-relações sociais para a aproximação entre conteúdo curricular e cotidiano do aluno, levando ao aprendizado significativo.
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